Refinar búsqueda
Resultados 141-150 de 198
Avaliação morfométrica de fibras nervosas do nervo ulnar após reparação cirúrgica com auto-enxerto e prótese tubular em cães
1998
Ângelo João Stopiglia | Raquel Dias Lainetti | Raquel Siimoni Pires | Ciro Ferreira Da-Silva
O objetivo da investigação foi o de comparar os resultados observados por meio da avaliação morfométrica de fibras nervosas regeneradas, em cães, após 26 semanas da reparação cirúrgica de falhas do nervo ulnar, através de auto-enxertos e próteses tubulares de silicone. Para cada procedimento foram utilizados quatro animais. Dos nervos regenerados e dos enxertos foram retirados segmentos para avaliação em nível de microscopia eletrônica. De cada corte foram amostrados seis campos distintos com 1,750 µm² cada, que foram fotografados com aumentos de 1.880 vezes. Através de sistema computadorizado de morfometria (SigmaScan - Jandel Co., USA), obtiveram-se os seguintes parâmetros: diâmetros das fibras mielínicas; diâmetros dos axônios mielínicos; espessuras das bainhas de mielina e diâmetros dos axônios amielínicos. Os nervos regenerados no interior das próteses tubulares apresentaram diâmetros das fibras mielínicas com média de 5,12 ± 1,67 µm; média dos diâmetros dos axônios mielínicos de 4,08 ± 1,52 µm; média das espessuras das bainhas de mielina de 0,52 ± 0,18 µm; média dos diâmetros dos axônios amielínicos de 0,98 ± 0,37 µm. Os enxertos apresentaram os seguintes valores: média dos diâmetros das fibras mielínicas de 6,04 ± 2,27 µm; média dos diâmetros dos axônios mielínicos de 4,59 ± 1,95 µm; média das espessuras das bainhas de mielina de 0,72 ± 0,23 µm; média dos diâmetros dos axônios amielínicos de 0,96 ± 0,40 µm. Estes resultados permitiram concluir que os procedimentos cirúrgicos utilizados, quando analisadas as fibras regeneradas no interior das próteses tubulares e dos auto-enxertos, não apresentaram diferenças morfométricas significantes, decorridas 26 semanas de obervação pós-operatória.
Mostrar más [+] Menos [-]Estudo clínico da doença do trato urinário inferior em gatos domésticos de São Paulo
1998
Archivaldo Reche Jr. | Mitika Kuribayashi Hagiwara | Elza Mamizuka
O presente estudo teve como objetivos avaliar as principais alterações clínicas, laboratoriais e radiográficas em gatos domésticos com doença do trato urinário inferior (DTUI). Foram utilizados 50 felinos de ambos os sexos, de raças e idades variadas, apresentando como sintomas hematúria, disúria, polaquiúria ou obstrução uretral. Estes animais foram inicialmente divididos em dois grupos: o primeiro foi composto por 36 felinos do sexo masculino com obstrução uretral e o segundo por 14 felinos, de ambos os sexos, apresentando hematúria, disúria e/ou polaquiúria, mas sem obstrução uretral. Utilizou-se também um grupo controle com 25 felinos sadios, de ambos os sexos, raças e idades variadas, alimentados exclusivamente com ração seca industrializada. Todos os animais foram submetidos à avaliação das concentrações séricas de uréia e creatinina, urinálise, urocultura e urografia excretora. Avaliou-se, ainda, o estado reprodutivo, idade e o tipo de dieta recebida. As alterações observadas mais freqüentemente foram o pH urinário alcalino, cristalúria e espessamento da parede da bexiga. Não houve diferença significante na ocorrência da doença entre os animais inteiros e castrados. A infecção bacteriana constituiu-se em achado esporádico. A metodologia empregada não foi suficiente para identificar a(s) causa(s) da doença urinária em muitos dos felinos estudados. A diferença do pH urinário entre os animais doentes e sadios, submetidos ao mesmo tipo de dieta, assim como o espessamento da parede da bexiga, identificado nos gatos doentes, merecem destaque e requerem estudos posteriores.
Mostrar más [+] Menos [-]Estudo da origem e distribuição das artérias do útero em fetos de búfala sem raça definida (Bubalus bubalis, Linnaeus, 1758)
1998
Alana Lislea de Sousa | Arani Nanci Bomfim Mariana
Neste trabalho é descrita a sistematização da origem e distribuição dos vasos sangüíneos que se dirigem à parede externa do útero de fetos da espécie bubalina, sem raça definida. Foram feitas também correlações entre o número de vasos e os valores métricos do útero e do feto.
Mostrar más [+] Menos [-]Digestibilidade (aparente) de rações com diferentes níveis de torta de filtro de usina açucareira com ovinos (Ovis aries L.)
1998
Josenildo Querino Dias | Oziel Bizutti | Laercio Melotti | Carlos de Sousa Lucci | Paulo Henrique Mazza Rodrigues
Doze carneiros adultos, com peso médio de 43 kg, foram utilizados num delineamento inteiramente casualizado, para determinar o valor nutritivo de rações com diferentes níveis da mistura de torta de filtro com feno de Coast Cross (Cynodon dactylon), visando avaliar a torta como alimento presente em rações animais. O período experimental teve duração de 21 dias, sendo a coleta total de fezes e urina realizada nos últimos 7, quando a ingestão foi restringida a 80% do valor obtido ad libitum. Os tratamentos foram as rações seguintes, compostas de torta de filtro e feno de Coast-Cross, balanceadas para serem isoprotéicas e isoenergéticas: A - 20% de torta + 80% de feno; B - 40% de torta e 60% de feno; C - 60% de torta + 40% de feno e D - 80% de torta + 20% de feno. Os resultados mostraram que a ingestão da matéria seca, proteína bruta, fibra bruta, extrativos não nitrogenados diminuiu linearmente (p<0,05) com o aumento da porcentagem de torta de filtro nas rações. Os coeficientes de digestibilidade aparente dos tratamentos foram: Matéria Seca - 27,86%, 41,68%, 31,18% e 33,80%; Proteína Bruta - 43,99%, 38,78%, 36,08% e 35,58%; Fibra Bruta - 31,70%, 47,00%, 33,72% e 35,88%; Extrativo Não Nitrogenado - 31,56%, 48,18%, 44,55% e 48,51%; Extrato Etéreo - 26,63%, 27,49%, 19,48% e 31,18%, sendo os Nutrientes Digestíveis Totais iguais a 31,52%, 43,01%, 34,89% e 38,90% para os tratamentos A, B, C e D respectivamente, não diferindo estatisticamente, exceto para ENN.
Mostrar más [+] Menos [-]Toxoplasma gondii: I. Avaliação da virulência de oito amostras
1998
Regina Mitsuka | Andrea Cristina Beckner da Silva | Italmar Teodorico Navarro | José Wander Breganó | Odilon Vidotto
Oito amostras de T. gondii - LIV IV, LIV V e S 11 isoladas de suínos, RH e VPS de seres humanos, AS 28 de camundongo, HV III de cão e CN de gato - foram inoculadas em camundongos suíços albinos e em coelhos com o objetivo de avaliar a virulência e a patogenicidade. As oito amostras apresentaram-se altamente virulentas para camundongos, matando todos os animais que receberam inóculo, via intraperitoneal, de 10(4) taquizoítas, entre 6,0 e 7,8 dias, em média, após a inoculação. As amostras isoladas mais recentemente, LIV V e HV III (DL50 de 7 e 15 taquizoítas, respectivamente) foram as mais virulentas. A amostra RH foi a que apresentou a menor virulência, com DL50 de 3.160 taquizoítas. A amostra LIV V também se mostrou mais virulenta para coelhos, porém, como foram inoculados apenas 2 animais, estudos posteriores devem ser realizados para confirmar este achado.
Mostrar más [+] Menos [-]Biologia reprodutiva de éguas: estudo do ciclo estral e momento de ovulação
1998
Marco Aurélio Romano | Raul Gastão Mucciolo | Antonio Emídio Dias Feliciano e Silva
No presente estudo, foram utilizadas 21 éguas, das quais eram 11 Puros-Sangues Árabes (PSA) e 10 Cruza Árabes (CA), entre 3 e 11 anos de idade. Para identificação do estro (cio) utilizaram-se os métodos de rufiação e palpação retal, sendo que as éguas foram rufiadas 3 vezes ao dia até o final do estro para determinação de sua duração. Independente do estágio do ciclo, todos os animais foram examinados pelo menos 3 vezes por semana. No diagnóstico do momento de ovulação, as éguas foram examinadas às 8 h, 12 h e 16 h durante todo o período de estro, verificando-se as condições ovarianas e foliculares. A duração média do ciclo estral foi de 24,24 ± 6,00 dias com 7,50 ± 4,16 dias de estro. Observou-se que o início do estro foi mais freqüente às 12 h do que às 8 h ou 16 h e que as ovulações ocorreram 75% à noite, estando distribuídas de igual maneira nos dois ovários. Notou-se, também, que a fase estral terminou em 85% dos casos 24 horas após a ovulação.
Mostrar más [+] Menos [-]Leptospirose em reprodução animal: IV. Achados sorológicos em éguas de seis propriedades no Rio de Janeiro, Brasil (1993-1996)
1998
Walter Lilenbaum
De fevereiro de 1993 a outubro de 1996, 547 amostras sangüíneas foram colhidas de éguas com problemas reprodutivos de seis propriedades no Estado do Rio de Janeiro, Brasil, e testadas pela técnica da soroaglutinação microscópica (MAT) com antígenos vivos para anticorpos perante sete sorotipos de leptospiras. Um total de 235 reações positivas (42,96%) a um título mínimo de 100 foram observadas perante um ou mais sorotipos de leptospira, o que, em comparação com outros estudos já realizados no Brasil, pode ser considerado uma alta prevalência. Em éguas com anticorpos antileptospiras, o sorotipo predominante foi icterohaemorrhagiae, reativo em 102 (43,40%) amostras, seguido de 64 (27,23%) reações positivas para bratislava e 34 (14,47%) perante pomona.
Mostrar más [+] Menos [-]Degradabilidade ruminal de camas de frangos pela técnica dos sacos de náilon in situ com bovinos
1998
Laércio Melotti | Carlos de Sousa Lucci | Sérgio Carlo Franco Morgullis | Ari Luiz de Castro | Paulo Henrique Mazza Rodrigues
Avaliou-se a degradabilidade ruminal da matéria seca (MS), matéria orgânica (MO) e proteína bruta (PB) de camas de frangos tendo como substrato cascas de arroz, cascas de amendoim e sabugo de milho, através da técnica de sacos de náilon in situ em bovinos dotados de fístulas permanentes de rúmen alimentados com silagem de milho e cama de frangos. O delineamento estatístico foi o de blocos ao acaso, com repetição dentro dos blocos, e os resultados obtidos foram: a degradabilidade efetiva da MS (calculada para taxa de passagem de 0,02) da cama de cascas de amendoim (70,07%) igualou a degradabilidade da cama de sabugo de milho (67,42%) e ambas superaram (p<0,05) a da cama de cascas de arroz (60,68%), sendo estes achados semelhantes para a MO (cama de cascas de amendoim: 67,66%; sabugo de milho: 67,43%; cascas de arroz: 60,74%). Para a PB, a degradabilidade efetiva da cama de sabugo de milho (78,39%) foi significativamente menor (p<0,05) quando comparada às camas de cascas de amendoim (83,23%) ou cascas de arroz (83,97%). A casca de amendoim igualou o sabugo de milho, material considerado de boa qualidade na confecção de camas de frangos para utilização na alimentação animal (ruminantes), e superou a casca de arroz.
Mostrar más [+] Menos [-]Contribuição ao estudo do puerpério de vacas leiteiras através de acompanhamento clínico-reprodutivo e determinação de progesterona pelo radioimunoensaio
1998
Luiz Ernandes Kozicki | Luis Carlos Woellner | Flávia Kazumi Shibata | Marcelo Alves da Silva
O trabalho foi desenvolvido utilizando-se 18 vacas leiteiras recém-paridas, da bacia leiteira de Curitiba (PR). Os animais eram semanalmente examinados por palpação retal e aspectos de involução uterina e atividade ovariana eram verificados. O início dos exames ocorreu em torno do 7º dia pós-parto (p.p.) e estendeu-se até o 49º. Concomitantemente foram colhidas dos animais amostras de leite da ordenha matinal a cada quatro dias, para posterior determinação de progesterona, iniciando-se no 9º dia p.p. e estendendo-se até a 7ª semana. As dosagens da progesterona (P4) no leite magro foram realizadas pelo radioimunoensaio (RIA) em fase sólida. Os achados da pesquisa revelaram que a menor concentração de P4 detectada no leite foi de 0,01 ng/ml e a maior de 3,64 ng/ml, o 1º estro p.p. ocorreu no 28,5º dia e a detecção do 1º corpo lúteo (CL) teve lugar no 34,5º dia, o intervalo entre o estro e a 1ª elevação de P4 luteal foi em média de 5,5 dias, o intervalo parto/involução uterina deu-se no 24,1º dia, o 1º corpo lúteo p.p. gerou período da dominância de P4 de apenas 11,5 dias e a concentração média de P4 do 1º CL p.p. foi de 1,9 ng/ml, o 1º estro p.p. foi silencioso em 61,1% dos casos e o percentual de anestro dos animais durante o período da pesquisa foi de 33,3%.
Mostrar más [+] Menos [-]A radiação laser arseneto de gálio (AsGa) na regeneração do nervo radial submetido a reparação cirúrgica secundária
1998
Daniel Roulim Stainki | Alceu Gaspar Raiser | Dominguita Lühers Graça | Cristina Becker | Gilda Maria Saldanha Fernandez
Vinte e quatro cães adultos, sem raça definida, foram separados em quatro grupos e submetidos a neurotomia bilateral do nervo radial, em nível do terço distal do úmero e, 21 dias após, sofreram anastomose epineural secundária, término-terminal. Nos 10 dias subseqüentes à neuroanastomose, o membro esquerdo de todos os cães foi irradiado com laser arseneto de gálio no intuito de investigar sua influência na regeneração do nervo. O membro contralateral serviu como testemunha. A recuperação funcional foi verificada através da característica da deambulação, testes de sensibilidade e avaliação motora. Foram efetuadas biópsias bilaterais, na região de anastomose, aos 10 dias (grupo A), 30 dias (grupo B), 60 dias (grupo C) e 90 dias (grupo D) após a reconstituição cirúrgica, para estudo morfológico em microscopia óptica. A proliferação de tecido conjuntivo na linha de anastomose é a complicação mais séria no processo de regeneração nervosa. A radiação laser diminui a intensidade da resposta inflamatória ao fio de sutura, mas pode contribuir para a formação de neuroma mais exuberante.
Mostrar más [+] Menos [-]