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Urolitiase em lobo guara (Chrysocyon brachyurus): Avaliação de quatro casos clínicos em cativeiro
2007
Laura Teodoro de Oliveira Fernandes | Maria das Graças Mendes Marcolino
Foram estudados quatro casos de urolitíase em lobos guarás (Chrysocyon brachyurus), que ocorreram no período de 1989 a 2004, de animais mantidos em cativeiro. Os casos clínicos ocorreram em quatro machos adultos. O tempo de cativeiro para a manifestação da doença nos animais variou de dois meses a 10 anos. Os principais sintomas clínicos apresentados foram distensão abdominal, infecções recorrentes do trato urinário, dor à palpação abdominal, dificuldade em urinar, polaciúria, hematúria, anorexia, desidratação e tenesmo urinário com evolução para anúria em decorrência da obstrução da uretra por cálculos. Ao exame radiológico detectou-se distenção da bexiga e a presença de inúmero urólitos radiopacos no lúmen do órgão. As análises difratométricas dos urólitos revelaram que eles eram compostos de Pirofostato Ácido de Cálcio e Fosfato Básico de Manganês Hidratado (n=1)) e Fosfato de Amônio Magnésio Hidratado com traços de Fosfato de Potássio e Cálcio (n=1). A microscopia eletrônica revelou que os urólitos eram formados por cristais, com predominância dos minerais de fósforo, potássio e magnésio (n=2) em sua composição. O presente estudo demonstrou, de forma inédita, a ocorrência de urolitíase associada a urólitos de composição mineral a base de fosfato, potássio e magnésio, em lobos guarás cativos. Até então, só foram documentados casos de urolitíase em lobos guarás relacionados à cistina. As medidas terapêuticas da urolitíase envolvem manejo nutricional adequado, utilização de medicamentos e, em alguns casos, cirurgias específicas. O diagnóstico e tratamento das doenças que acometem animais silvestres em cativeiro são de extrema importância para a manutenção e reprodução dessas espécies, visando à sua conservação no meio ambiente.
Mostrar más [+] Menos [-]Morfologia do aparelho reprodutor em fêmeas de bugio marrom (Alouatta guariba clamitans)
2007
Mariana Matera Veras | Maria Angélica Miglino | Zenon Silva
Estudaram-se a morfologia externa, a topografia e a biometria do aparelho reprodutor (ovários, útero, vagina e as tubas uterinas) de seis fêmeas adultas de bugio marrom (Alouatta guariba clamitans). Notou-se que os ovários apresentaram-se grandes e elipsóides, com superfície lisa ou irregular. As tubas uterinas mostraram-se longas, convolutas e com fimbrias bem desenvolvidas e abundantes. O útero é simples e marcado por uma cérvix longa, bem desenvolvida e um fundo globoso. A vagina mostra-se como um canal alongado, de paredes finas e revestido por uma mucosa com pregas longitudinais; o orifício externo da uretra é marcado por uma papila uretral bilobada.
Mostrar más [+] Menos [-]Valores de referência do lipidograma de bovinos da raça holandesa, criados no Estado de São Paulo
2007
Fabio Celidonio Pogliani | Eduardo Birgel Junior
Com o intuito de estabelecer os valores de referência do lipidograma de bovinos, da raça Holandesa, criados no Estado de São Paulo foram examinadas amostras de soro e plasma sangüíneo de 413 bovinos clinicamente sadios. Baseado nos intervalos de confiança, recomenda-se a adoção dos valores de referência: colesterol - entre 86,5 e 120,8 mg/dL para bezerros com até 3 meses; entre 46,3 e 79,7 mg/dL para bezerros com 3 a 12 meses; entre 86,4 e 105,0 mg/dL para novilhas com 12 a 24 meses e entre 116,0 e 147,9 mg/dL para vacas com mais de 24 meses de idade; triglicérides - entre 16,3 e 34,8 mg/dL para vacas com até 48 meses e entre 14,9 e 24,0 mg/dL para vacas com mais de 48 meses de idade; AGNE - entre 91,3 e 294,0 µM/L independente da idade; ß-HBO - entre 1,1 e 2,1 mg/dL para bezerros com até 3 meses e entre 3,37 e 6,2 mg/dL para animais com mais de 3 meses de idade; glicose - entre 75,1 e 88,3 mg/dL para bezerros com até 3 meses; entre 64,0 e 76,1 mg/dL para animais com 3 a 24 meses; entre: 60,6 e 67,2 mg/dL para vacas com mais de 24 meses. Para machos adultos recomenda-se a adoção de valores de referência diferenciados para: colesterol - entre 73,9 e 90,2 mg/dL; ß-HBO - entre 3,1 e 3,6 mg/dL e glicose - entre 71,9 e 76,5 mg/dL. Os valores de referência apresentados não devem ser utilizados para vacas que estejam no último mês de gestação e nos primeiros 45 dias de lactação, recomenda-se para este período valores de referência específicos para animais no periparto.
Mostrar más [+] Menos [-]Avaliação do espermograma de leões africanos (Panthera leo, Linnaeus, 1758), mantidos na Fundação Parque Zoológico de São Paulo
2007
Priscylla Sayuri Miya | Thiesa Butterby Soler | Sandra Helena Ramires Correa | Marcelo Alcindo de Barros Vaz Guimarães
O presente estudo teve por objetivo avaliar o espermograma de um grupo de leões africanos mantidos em cativeiro na Fundação Parque Zoológico de São Paulo, como um aspecto a ser considerado na avaliação do potencial reprodutivo para a aplicação de técnicas de reprodução assistida. Foram submetidos a eletroejaculação 14 exemplares machos, adultos de Leão Africano, utilizando-se o método da eletroejaculação. Logo após a colheita, cada uma das 13 amostras obtidas foi examinada quanto ao volume, pH e aspecto geral, seguida pela avaliação da motilidade, movimento progressivo, índice de motilidade espermática e concentração. Uma alíquota do ejaculado foi fixada em solução de formol-salina a 10% e analisado em câmara úmida ao microscópio de interferência de fase, para o estudo dos aspectos morfológicos, classificando as alterações dos espermatozóides em defeitos maiores e menores. Os resultados foram: volume 5,83 ± 3,35 ml; concentração 11,62 ± 14,51 x 10(6) espermatozóides/ml; motilidade total 73,85 ± 11,02%; motilidade progressiva 3,35 ± 0,63; índice de motilidade espermática 70,42%, pH 8,1 ± 0,5; defeitos maiores 38,12 ± 19,41%; defeitos menores 17,43 ± 10,36%; defeitos totais 55,55 ± 19,30%. Os defeitos maiores mais freqüentes foram gota citoplasmática proximal, peça intermediária dobrada com gota citoplasmática e peça intermediária dobrada. A cauda dobrada foi o defeito menor mais encontrado.
Mostrar más [+] Menos [-]Formação do sistema venoso portal em Chinchilla lanígera
2007
Tiane Ferreira de Castro | Paulo César Gomes Pereira | Malcon Andrei Martinez Pereira | Pedro Primo Bombonato | Eduardo Madruga Rickes
O estudo referente à formação do sistema venoso portal (VP) em chinchila (Chinchilla lanigera) foi obtido através da análise de 10 animais dos quais o sistema porta extra-hepático sofreu injeção de látex corado, seguidos de dissecação em estereolupa. Logo após foram confeccionados esquemas a partir dos resultados observados, onde se averiguou que a VP é originada sempre através da confluência de duas raízes. A primeira destas raízes é o tronco mesentérico comum (TM), formado a partir da união das veias mesentérica cranial e mesentérica caudal. O TM recebe ainda como tributárias as veias pancreaticoduodenal cranial e gastroepiplóica direita. A segunda raiz, que apresenta menor calibre, é a veia lienal. Esta descrição foi observada em 100% dos espécimes mantendo-se constante, sugestionando que os resultados obtidos possam ser considerados como modelo padrão.
Mostrar más [+] Menos [-]Implante de tendão autógeno do músculo flexor superficial dos dedos no reparo de desvio do pênis de bovinos
2007
Duvaldo Eurides | Leider Roberto Teixeira Bento | Luiz Antônio Franco da Silva | Carlos Roberto Daleck
Dezoito novilhos mestiços, com idade entre 16 e 20 meses, foram submetidos à remoção do ligamento apical do pênis para provocar o seu desvio. Decorridos 60 dias os animais foram colocados em presença de fêmeas em estro, sendo verificado formação de desvios ventral e lateral direito do pênis, com incapacidade de cópula. Os bovinos foram submetidos ao transplante autólogo de um segmento do tendão da porção superficial do músculo flexor superficial dos dedos, sobre a túnica albugínea, substituindo o ligamento apical do pênis removido. Observou-se a presença de poucas células mononucleares, polimorfonucleares e células gigantes e formação de tecido conjuntivo fibroso, ocasionando aderências resistentes e capacidade de sustentar a extremidade livre do pênis. Os bovinos, quando em presença de fêmeas em estro, não apresentaram desvio de pênis e modificações do comportamento sexual. A técnica mostrou ser eficaz, podendo ser indicada para corrigir desvio de pênis ventral e lateral de bovinos.
Mostrar más [+] Menos [-]Controle da Artrite-Encefalite Caprina, em um capril comercial endemicamente contaminado
2007
Anee Valéria Mendonça Stachissini | José Rafael Modolo | Roberto Soares de Castro | Barbára Lima Simioni Leite | João Pessoa Araújo Júnior | Carlos Roberto Padovani
A CAE é provocada por um lentivírus. Os animais infectam-se, principalmente, quando mamam colostro e/ou leite contaminados. Neste trabalho, propôs-se um plano de controle da CAE, sem que se sacrificassem as mães contaminadas. Utilizaram-se 39 cabritas, nascidas de mães soropositivas para a CAE. Após o nascimento, as cabritas foram isoladas das mães e alimentadas com colostro de cabras soronegativas, tratado termicamente, e com leite de cabra pasteurizado, até os dois meses. Submeteram-se todas as cabritas ao teste sorológico, trimestralmente, do nascimento aos 12 meses; segregaram-se as soropositivas do rebanho. O grupo controle consistiu de 12 cabritos, nascidos de cabras soropositivas, os quais permaneceram com suas mães. O procedimento de diagnóstico foi o mesmo, mas não foram segregados os positivos. Ao final de 12 meses, 34 (87%) animais do grupo experimental permaneceram soronegativos, com limites de confiança de 76% a 98%; nos animais do grupo controle, a taxa de negatividade acumulada foi de 17%, com limites de confiança entre 0% e 38%. Com esses resultados, conclui-se que o plano proposto é viável para garantir o controle da enfermidade, em rebanhos contaminados, ou seja, a não-adoção do mesmo pode levar à contaminação dos animais nascidos de cabras infectadas.
Mostrar más [+] Menos [-]Anatomia microvascular do estômago canino e lesão gástrica provocada por antiinflamatórios não esteróides
2007
Karla Patrícia Cardoso Araújo | Francisco Javier Hernandez Blazquez
Os Antiinflamatórios Não Esteróides (AINEs) inibem a síntese de prostaglandinas, com subseqüente diminuição da secreção de muco e bicarbonato pelo epitélio gástrico, redução da hidrofobicidade da camada epitelial, comprometimento da reposição celular, redução do fluxo sanguíneo e aumento da aderência de neutrófilos. Ao longo dos anos, notou-se que as lesões gástricas provocadas pelo uso de AINEs se localizam com maior freqüência nas regiões do antro pilórico e curvatura menor do estômago. A maior susceptibilidade destas regiões pode ser explicada por sua anatomia microvascular, a qual apresenta capilares estreitos, tortuosos e com menor diâmetro que em outras regiões do estômago; estes são mais separados entre si e há menos anastomoses entre os capilares ascendentes, tornando-os mais predispostos à trombose e conseqüente lesão gástrica.
Mostrar más [+] Menos [-]Estudo histométrico do ligamento cruzado cranial de cão (Canis familiaris)
2007
Regina Suplicy Vianna | Pedro Primo Bombonato
Estudo-se o ligamento cruzado cranial de 30 cães, quantificando a proporção de fibras colágenas, reticulares e elásticas em 3 regiões, correspondentes à sua origem no fêmur, ao fragmento médio proximal e à inserção na tíbia. Os dados coletados foram confrontados com idade e peso dos animais. A média da proporção de fibras colágenas foi de 43%; fibras reticulares 16,28% e fibras elásticas 7,35%. Não existiu diferença significativa entre as 3 regiões ou entre estas regiões e a média do ligamento como um todo, quando confrontado os dados dos grupos separados por peso, mas ao separá-los conforme a idade observamos diferença muito significativa na proporção de fibras reticulares, a qual sofreu decréscimo progressivo diretamente proporcional com o avançar da idade.
Mostrar más [+] Menos [-]Estudo retrospectivo do tratamento da ruptura de ligamento cruzado cranial no cão por técnica cirúrgica extra-articular
2007
Angélica Cecília Tatarunas | Julia Maria Matera | Renata Moris Domenico Oliveira | Renata Ferri Macchione | Milena Brugnaro
As técnicas extra-capsulares têm sido amplamente utilizadas para a reparação da ruptura do ligamento cruzado cranial no cão (RLCC); e, a sutura fabelo tibial tem se tornado uma das mais populares. A presente pesquisa teve por finalidade avaliar a evolução clínica de pelo menos 4 meses de pós-operatório de 19 cães (20 articulações) portadores de RLCC e submetidos a técnica acima descrita. Realizou-se entrevista com o proprietário e exame clínico consistindo de avaliação do escore de claudicação, teste de gaveta e mensuração do diâmetro da coxa, volume e ângulo da articulação do joelho. De acordo com os proprietários 90% dos animais apresentaram recuperação boa ou ótima após o tratamento cirúrgico, variando de ausência de claudicação com claudicação esporádica. A avaliação clínica denotou resultado favorável no que tange ao teste de gaveta e escore de claudicação. As mensurações objetivas, contudo, não corroboraram na mesma proporção com os resultados clínicos.
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