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Evaluation of preprandial and postprandial serum bile acids and plasma ammonia concentrations in healthy dogs, and the effects of frozen storage on plasma ammonia concentrations | Avaliações dos níveis pré e pós-prandiais de ácidos biliares séricos e de amônia plasmática em cães hígidos e o efeito do tempo de congelamento do plasma nas concentrações de amônia
1999
Márcia Mery Kogika | Shinobu Matsuura | Mitika Kuribayashi Hagiwara | Regina Mieko Sakata Mirandola | Enrico Lippi Ortolani
Preprandial and postprandial (2 and 4 hours) serum bile acids (SBA) and pre and postprandial (2 hours) plasma ammonia concentrations were evaluated. Additionally, the effects of freezing (for 24 and 48 hours at -20ºC) were observed on plasma ammonia concentrations in 22 healthy dogs. The preprandial SBA concentration was 2.1 ± 0.3 mmol/l and 7.5 ± 1.2 mmol/l and 7.8 ± 1.4 mmol/l for samples obtained 2 and 4 hours after feeding, respectively. Fasting and postprandial (2 hours) plasma ammonia concentrations were significantly different when measurement was performed within 30 minutes after blood collection (118.2 ± 13.2 mg/dl or 67.3 ± 7.5 mmol/l and 227.9 ± 59.2 mg/dl or 129.9 ± 33.7 mmol/l), but the difference between pre and postprandial concentrations was not observed when ammonia was measured in samples stored (-20º) for 24 and 48 hours. Plasma freezing makes ammonia concentrations fall considerably when these levels were initially too high, mainly in postprandial samples. From these results it may be suggested that canine plasma cannot be stored for later ammonia determination by using freezing as the sole stabilizer, and for SBA determinations, blood samples might be collected 2 or 4 hours after feeding. Plasma ammonia values obtained in this study should allow comparisons to data obtained from dogs with hepatic disease or hepatoencephalopathy, so as to confirm the importance of its use as means of diagnosis and prognosis in future. | Foram avaliadas as concentrações pré e pós-prandiais de ácidos biliares séricos (2 e 4 horas) e de amônia plasmática (2 horas) em vinte e dois cães hígidos. O efeito do tempo de armazenamento (à temperatura de -20ºC) do plasma sobre as concentrações de amônia também foi estudado. A média e o erro padrão da média em relação aos valores pré-prandias de ácidos biliares séricos (ABS) foram de 2,1 ± 0,3 mmol/l e de 7,5 ± 1,2 momol/l e 7,8 ± 1,4 mmol/l para os valores pós-prandiais de 2 e 4 horas, respectivamente. As concentrações plasmáticas de amônia pré e pós-prandias (118,2 ± 13,2 mg/dl ou 67,3 ± 7,5 mmol/l e 227,9 ± 59,2 mg/dl ou 129,9 ± 33,7 mmol/l), diferiram (p<0,05) nas amostras mensuradas em até 30 minutos após a colheita de sangue; entretanto, a diferença entre os valores pré e pós-prandiais deixou de existir quando a amônia era mensurada nas amostras que foram congeladas pelo período de 24 e 48 horas. Observou-se que os valores de amônia das amostras pós-prandiais, que foram congeladas, apresentavam-se mais baixos quando comparados aos valores obtidos da mesma amostra mensurada em até 30 minutos após a colheita, e a diminuição da concentração de amônia era mais drástica quando os valores iniciais eram muito elevados. Os resultados obtidos sugerem que o plasma do cão não pode ser estocado para posterior determinação de amônia, utilizando-se apenas do congelamento como forma de estabilizar a amônia. Para a avaliação dos valores séricos pós-prandiais de ácidos biliares, sugere-se que a colheita de sangue possa ser efetuada em 2 ou 4 horas após a alimentação. Os valores de amônia plasmática obtidos no presente estudo podem permitir a comparação com os valores observados em cães com doença hepática ou encefalopatia e assim confirmar a importância da sua utilização no diagnóstico e prognóstico.
Mostrar más [+] Menos [-]Sodium lasalocid and concentrate/roughage ratio effects on productive performance of lactating cows | Efeitos da lasalocida sódica e da proporção concentrado/volumoso sobre o desempenho produtivo de vacas lactantes
1999
Carlos de Sousa Lucci | Paulo Henrique Mazza Rodrigues | Laércio Melotti
Four crossbred Holstein 2 month lactating cows with 470 kg of average live-weight, fitted with rumen canulas, were used in a change over design, in a 2 x 2 factorial arrangement with four treatments: without or with sodium lasalocid (200 mg/cow/day); and two concentrate/roughage ratios: 30%-70% and 60%-40%. Milk and fat production, dry matter consumption, ruminal pH and liquid turnover rates were measured. Lasalocid resulted in higher but not statistically significant increase in milk production with the 70% roughage diet. Rich concentrate diets (60%) resulted in higher, but not statistically significant, dry matter consumption; these diets increased milk, fat corrected milk and milk protein production, and decreased fat milk production, as well as the ruminal pH at 6 hours after the first meal. | Quatro vacas mestiças Holandesas com peso médio de 470 kg, lactantes com dois meses de paridas, homogêneas em porte, todas dotadas de cânulas de rúmen, foram utilizadas em um delineamento em quadrado latino, para avaliar quatro tratamentos dispostos em arranjo fatorial, como segue: ausência ou presença de lasalocida (200 mg/animal/dia) e duas proporções de concentrado/volumoso (feno): 30%-70% e 60%-40%. Foram medidas as produções de leite e de gordura, consumos de matéria seca, pH do conteúdo do rúmen e taxas de revolução líquida ruminal. O emprego de lasalocida apresentou tendência (dados não-significativos estatisticamente) de aumentar a produção de leite nas rações com 70% de volumoso. O emprego de maior proporção de concentrados (60%) apresentou aumentos (não-significativos estatisticamente) do consumo de MS por quilo de peso ou por quilo de peso metabólico. Estas dietas também aumentaram a produção de leite e a produção de leite corrigida a 4% de gordura, a produção de proteína do leite, e diminuíram a concentração de gordura láctea, bem como o pH do conteúdo ruminal no tempo de 6 horas após a primeira refeição.
Mostrar más [+] Menos [-]Ação central do naloxone sobre as ß-endorfinas e hormônio luteinizante (LH) em ovelhas ovariectomizadas e hipoglicêmicas
1999
Angela Maria Xavier Eloy | Richard Rodway
Com a finalidade de se investigar o efeito no Sistema Nervoso Central (SNC) do opióide antagonista naloxone hidrocloride sobre a liberação do hormônio luteinizante (LH) em ovelhas ovariectomizadas e hipoglicêmicas, utilizaram-se oito fêmeas mestiças oriundas das raças Mule e Suffolk, pesando 65,7 ± 3,6 kg. Duas semanas antes do início dos trabalhos, os animais foram canulados bilateralmente nos ventrículos. Foram feitos dois tratamentos (TI- animais não-estressados; TII- animais estressados), que foram subdivididos em três grupos (solução salina, 1 mg e 2 mg de naloxone). Os animais foram distribuídos, aleatoriamente, dentro das parcelas e foram feitas repetições com intervalo de uma semana, até que se alcançassem quatro observações por tratamento. No TI não se observou alteração nas concentrações de ß-endorfinas e LH, enquanto no TII, apesar de os animais não apresentarem alterações nos níveis de ß-endorfinas após injeção intracerebroventricular (i.c.v.) de 1 mg de naloxone, observou-se diminuição significativa (p<0,05) após injeção (i.c.v.) de 2 mg. No TII, as concentrações de LH aumentaram significativamente (p<0,05) após injeção (i.c.v.) de 1 e 2 mg de naloxone. Conclui-se, portanto, que mesmo na ausência dos esteróides gonadais, os opióides endógenos estão envolvidos no controle do LH em animais hipoglicêmicos.
Mostrar más [+] Menos [-]Superovulação de novilhas da raça Nelore com diferentes doses de FSH/LH e congelação de embriões pelo método one-step com etilenoglicol
1999
José Antonio Visintin | Rubens Paes de Arruda | Ed Hoffman Madureira | Katia Mizuta | Eneiva Carla Carvalho Celeghini | Mayra Elena Ortiz DAvila Assumpção | Pedro Paulo Gimenes Gusmões | Pedro Henrique Candini
Este trabalho teve como objetivo identificar a dose mais eficiente de FSH/LH (300, 400 e 500 UI) no tratamento superovulatório de novilhas da raça Nelore, assim como avaliar o método one-step no processo de congelação de embriões. A variação da resposta superovulatória tem sido muito grande, o que explica o interesse de diversos pesquisadores em encontrar novos hormônios, doses e momentos para realizar a estimulação ovariana. Foram empregadas doses de 300 (n = 20), 400 (n = 21) ou 500 UI (n = 21) de FSH/LH, iniciando-se no décimo dia do ciclo estral, em 8 aplicações decrescentes, durante quatro dias consecutivos. Foi aplicado PGF2alfa concomitante com a quinta subdose de FSH/LH e realizadas duas inseminações artificiais às 12 e às 24 horas após o início dos sintomas de estro. As colheitas dos embriões foram realizadas 6,5 dias após a primeira inseminação artificial. Pelo exame ultra-sonográfico, avaliaram-se os números de folículos no momento da inseminação artificial (15,12; 15,76; e 14,94) e de corpos lúteos (10,68; 11,55; e 10,81) no dia da colheita, encontrando 5,20; 1,81; e 2,76 embriões viáveis, respectivamente, para 300 UI, 400 UI e 500 UI de FSH/LH. O grupo de 300 UI de FSH/LH apresentou os melhores resultados em relação aos embriões viáveis. Dos 106 embriões congelados pelo método one-step em 1,5 M de etilenoglicol e transferidos pelo método não-cirúrgico, 8 resultaram em prenhez (7,5%). A dose de 300 UI de FSH/LH apresentou melhor resposta superovulatória em comparação com as de 400 e 500 UI para novilhas da raça Nelore. A transferência de embriões Bos taurus indicus congelados pelo método one-step em 1,5 M de etilenoglicol não foi eficiente.
Mostrar más [+] Menos [-]Influência da fase de desenvolvimento do folículo dominante sobre a resposta superovulatória em novilhas da raça Nelore
1999
Mayra Elena Ortiz D'Avila Assumpção | Ed Hoffmann Madureira | Rubens Paes de Arruda | Eneiva Carla Carvalho Celeghini | Pedro Paulo Gimenez Gusmões | Pedro Henrique Candini | José Antônio Visintin
O objetivo deste trabalho foi avaliar a influência do folículo dominante nas fases de crescimento, estática e de regressão sobre a resposta superovulatória em 18 ciclos estrais de 9 novilhas da raça Nelore. Avaliaram-se os ovários entre o dia 6 e o dia 10 do ciclo estral pela técnica de ultra-sonografia, medindo-se o diâmetro do maior folículo e contando-se o número de folículos subordinados. Os animais foram superovulados com 400 ou 500 UI de FSH/LH, iniciando-se no dia 10 do ciclo estral, em subdoses decrescentes, por 4 dias consecutivos. Aplicou-se PGF2alfa concomitante com a quinta subdose de FSH/LH e realizaram-se inseminações artificiais às l2 horas e às 24 horas após o início dos sintomas de estro. Os embriões foram colhidos no dia 6,5 após a primeira inseminação artificial, obtendo-se 3,00; 3,83 e 10,17 embriões, respectivamente, nas fases de crescimento, estática e regressão. Observaram-se melhores resultados quanto ao número de embriões quando o folículo dominante se encontrava em fase de regressão.
Mostrar más [+] Menos [-]Níveis residuais em esponjas impregnadas com acetato de medroxiprogesterona (MAP) após o tratamento de sincronização do estro nas ovelhas em período reprodutivo
1999
Laura Simonetti | Juan Carlos Gardón | Guillermo Ramos
Preparou-se um conjunto de esponjas de poliuretano impregnadas com acetato de medroxiprogesterona (MAP). O nível real do progestágeno nas esponjas foi checado com anterioridade à inserção das esponjas do tratamento. Um total de 126 ovelhas Merino em período reprodutivo (primavera) foram tratadas com esponjas intravaginais impregnadas com MAP para sincronização do estro. As esponjas foram retiradas após 14 dias de tratamento. Utilizaram-se carneiros vasectomizados para detecção do cio. As ovelhas foram observadas para a presença das marcas duas vezes ao dia. As ovelhas que apresentaram cio foram inseminadas artificialmente com sêmen fresco diluído, empregando-se uma dose de 300x10(6) espermatozóides totais. A inseminação artificial foi praticada 12 horas depois da apresentação do cio. Os níveis residuais de MAP (RMAP) nas esponjas retiradas foram medidos por espectrofotometria a 241 nM e examinados em relação à resposta estral e à fertilidade. A dose real de MAP foi como média 54 mg. RMAP encontrados em esponjas após o tratamento foram como média 25,00 ± 0,84 mg. A porcentagem de sincronização dos cios foi 92,86% e a taxa de prenhez, 50,43%. Não foram encontradas diferenças significativas entre RMAP das ovelhas com (24,70 ± 0,86 mg) e sem (28,89 ± 3,65 mg) resposta estral (p>;0,10). Também não foram encontradas diferenças significativas entre RMAP das ovelhas prenhes (25,56 ± 1,25 mg) e não-prenhes (23,83 ± 1,18 mg) (p>;0,10). Conclui-se que a dose de 60 mg MAP utilizada convencionalmente para sincronização do estro em ovelhas é superior à quantidade utilizada pelas fêmeas.
Mostrar más [+] Menos [-]Estudo do sistema portal hepático no pato doméstico (Cairina moshata)
1999
Marcos Rogério Alves Pinto | Antonio Augusto Coppi Maciel Ribeiro | Wilson Machado de Souza | Maria Angélica Miglino | Márcia Rita Fernandes Machado
Estudou-se o comportamento do sistema portal hepático em 30 patos domésticos, adultos, machos e fêmeas. O sistema apresenta-se constituído por duas veias portais hepáticas: direita e esquerda. A veia portal hepática esquerda é formada por veias gástricas esquerdas (em número de 1 a 2), veias da margem ventral do ventrículo, veia pilórica e veia proventricular caudal. A veia portal hepática direita é formada pela veia mesentérica caudal, veia mesentérica cranial, veia proventrículo-esplênica e veia gastropancreaticoduodenal. A veia mesentérica caudal recebe tributárias do mesorreto, cloaca e junção ileocecocólica. A veia mesentérica cranial recebe tributárias jejunais (em número de 12 a 21) e se anastomosa com a veia mesentérica caudal, formando a veia mesentérica comum. A veia pancreaticoduodenal recebe duas veias gástricas direitas, constituindo assim a veia gastropancreaticoduodenal. A veia proventrículo-esplênica é formada pelas veias proventriculares dorsal e direita e pelas veias esplênicas.
Mostrar más [+] Menos [-]Aspectos morfológicos e citoquímicos dos glóbulos sangüíneos de Caiman crocodilus yacare (Daudin, 1802) (Reptilia, Crocodilia)
1999
Weber Leal de Moura | Eliana Reiko Matushima | Luiz Waldemar Oliveira | Mizue Imoto Egami
Foram utilizados 10 jacarés Caiman crocodilus yacare, colhendo-se 5 ml do sangue periférico de cada animal. A análise morfológica foi realizada após coloração por Leishman. Para estudo citoquímico, empregaram-se os métodos do PAS, do Sudan black B, da o-toluidina e do azul de bromofenol. Foram identificados 7 tipos celulares: eritrócitos, trombócitos, heterófilos, eosinófilos, basófilos, linfócitos e monócitos azurófilos. Os eritrócitos nucleados apresentam formato elíptico com atividade mitótica e positividade citoplasmática para o azul de bromofenol. Os trombócitos são de formato elíptico, com citoplasma abundante nos pólos, contendo grânulos de glicogênio e núcleo com sulcos profundos. Heterófilos, grosseiramente esféricos, mostram núcleo esférico excêntrico e citoplasma repleto de grânulos corados em salmão, de formato fusiforme, em baqueta, oval ou esférico. A citoquímica nestas células revelou a presença de glicogênio, grânulos citoplasmáticos positivos para azul de bromofenol e parcialmente sudanófilos e positivos para mieloperoxidase. Eosinófilos mostram-se esféricos com núcleo lenticular excêntrico e citoplasma com grânulos esféricos ou ovais róseos positivos para Sudan e mieloperoxidase, porém fracamente para o azul de bromofenol. Basófilos apresentam formato esférico, de tamanho menor em relação aos demais granulócitos, núcleo esférico central e citoplasma com poucos grânulos fortemente basófilos. Linfócitos mostram-se polimórficos com núcleo de formato irregular, citoplasma escasso com projeções e grânulos azurófilos. Monócito azurófilo, de formato esférico, núcleo excêntrico e citoplasma basófilo contendo grânulos azurófilos abundantes.
Mostrar más [+] Menos [-]Co-cultivo de zigotos e embriões de duas células de camundongos (Mus musculus domesticus) em suspensão de células epiteliais de ovidutos de camundongos e bovinos nos meios CZB sem glicose, TCM199 e Ménézo B2
1999
Liliam Mara Trerrisan Tavares | Mayra Elena Ortiz D'Avila Assumpção | Fernando Ferreira | Alecsandra Sobreira Lima | Marco Roberto Bourg Mello | José Antonio Visintin
Zigotos e embriões de 2 células de camundongos F1 (C57/DBA) foram cultivados (controle) e co-cultivados em suspensões de células epiteliais de ovidutos de camundongos (MOEC) e de bovinos (BOEC) até o estádio de blastocistos nos meios CZB, TCM199 e Ménézo B2. Os zigotos que atingiram os estádios de blastocistos expandido e eclodido no CZB foram 44 (38,26%) para o controle, 2 (1,89%) para as MOEC e 8 (6,72%) para as BOEC, sendo que o controle apresentou-se estatisticamente diferente (p<=0,05) em relação às MOEC e às BOEC. Os zigotos cultivados e co-cultivados nos meios TCM199 e B2 não clivaram além de 2 células. Os embriões de 2 células que desenvolveram até blastocistos no CZB foram 46 (43,80%) para o controle, 45 (38,79%) para as MOEC e 37 (29,60%) para as BOEC, sendo que o controle apresentou-se estatisticamente diferente (p<=0,05) em relação às BOEC. No TCM199, o total de blastocistos foi de 52 (48,15%) para o controle, 68 (39,08%) para as MOEC e 64 (48,49%) para as BOEC, não havendo diferença estatística (p>;0,05) entre os três grupos. No B2, o total de blastocistos foi de 28 (24,78%) para o controle, 34 (28,10%) para as MOEC e 25 (23,81%) para as BOEC, não havendo diferença estatística (p>;0,05) entre os três grupos. Concluiu-se que o bloqueio dos zigotos nos meios TCM199 e B2 pode estar relacionado à presença da glicose e que o oviduto não é espécie-específico quanto a sua capacidade em promover o desenvolvimento de embriões de camundongos.
Mostrar más [+] Menos [-]Viabilidade in vitro do espermatozóide canino congelado em diluidor tris-frutose-ácido cítrico com etileno glicol
1999
Camila Infantosi Vannucchi | Silvia Edelweiss Crusco dos Santos | José Antonio Visintin
A utilização de sêmen congelado tornou-se extremamente comum na prática da inseminação artificial em cães, estimulando a pesquisa de métodos de congelação e diluidores. Neste estudo foram avaliadas as propriedades criopreservativas do etileno glicol na concentração final de 5%, utilizado em 3 diferentes protocolos de congelação. No Método I, uma parte de sêmen foi adicionada a duas partes de tris-frutose-ácido cítrico, contendo 7,5% de etileno glicol e congelado sem prévia refrigeração. No Método II, uma parte de sêmen foi adicionada a duas partes de tris-frutose-ácido cítrico contendo 7,5% de etileno glicol e resfrigerado até 5ºC por 1 hora antes da congelação. No Método III, uma parte de sêmen foi adicionada a uma parte de tris-frutose-ácido cítrico sem etileno glicol e refrigerado até 5ºC por 1 hora, sendo em seguida adicionada uma parte de tris-frutose-ácido cítrico, previamente refrigerado até 5ºC, contendo 15% de etileno glicol, mantido a 5ºC por mais 1 hora e congelado. Para a congelação em cada método, o sêmen foi envasado em palhetas plásticas de 0,5 ml, colocadas em vapor de nitrogênio a 5 cm da coluna líquida por 20 minutos, mergulhadas no nitrogênio líquido e armazenadas. Todas as amostras foram descongeladas em banho-maria a 37ºC durante 30 segundos e imediatamente avaliadas. O Método III não apresentou decréscimo significante da motilidade retilínea progressiva após a descongelação e apresentou os melhores resultados para o vigor espermático, comparando-se aos demais métodos. Entretanto, os 3 métodos não apresentaram diferença significativa com relação aos defeitos espermáticos pós-descongelação. Os tipos de defeitos mais freqüentemente encontrados foram cabeça solta normal, cauda dobrada, fortemente dobrada e fortemente enrolada. Foi possível concluir que o tempo de equilíbrio maior no diluidor tris-frutose-ácido cítrico seguido pela diluição em etileno glicol antes da congelação parece produzir para os espermatozóides de cães a melhor motilidade retilínea progressiva e vigor após a descongelação.
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