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Resistência antimicrobiana de bactérias do gênero Listeria spp: isoladas de carne moída bovina
2008
Samira Pirola Santos Mantilla | Robson Maia Franco | Luiz Antônio Trindade de Oliveira | Érica Barbosa Santos | Raquel Gouvêa
Com o aumento do uso de antimicrobianos como promotores de crescimento e até mesmo com fins terapêuticos na criação de animais de produção, existe o interesse global referente ao consumo de baixos níveis de resíduos de antimicrobianos em alimentos e os efeitos destes na saúde humana. A ingestão de alimentos contendo resíduos de fármacos antimicrobianos pode ocasionar resistência bacteriana aos antimicrobianos utilizados rotineiramente na terapêutica humana, dificultando o tratamento de enfermidades infecciosas humanas. Neste experimento foi realizado o teste de sensibilidade aos antimicrobianos em cepas de Listeria spp. isoladas a partir de amostras de carnes bovinas, através da metodologia descrita pelo NCCLS em 2003. De acordo com os resultados, todas as cepas isoladas foram resistentes à maioria dos antimicrobianos testados. As cepas de L. monocytogenes foram resistentes à gentamicina, cefoxitina, ampicilina, clindamicina, oxaciclina e sulfazotrim. As cepas de L. innocua isoladas foram resitentes à gentamicina, cefoxitina, tetraciclina, vancomicina, oxaciclina e clindamicina.
Mostrar más [+] Menos [-]Influência da temperatura e do fluxo de ar sobre o consumo de ração e ganho de peso em ratos Wistar (Rattus norvegicus) mantidos em sistema microambiental
2008
Alexandre Martinewski | Nívea Lopes de Souza | José Luiz Bernardino Merusse
Ratos wistar foram mantidos individualmente, em gaiolas metabólicas de arame, sem abrigo, em sistema microambiental, sob fluxo direto de ar a 0,6 m/s, nas temperaturas de 22º, 24º, 26º, 28º e 30º C. O consumo de ração e o ganho de peso foram comparados do final de 5 dias (ANOVA; Tukey-Kramer). No total, sete grupos de 10 animais cada foram comparados. Para a faixa de 22ºC foram utilizados três grupos, sendo um grupo experimental e dois grupos controles. Um deles foi mantido em condições ambientais semelhantes a biotérios convencionais sob ventilação geral diluidora (VGD) - C1. O outro grupo controle (C2) foi mantido no interior do equipamento de ventilação microambiental, porém, sem o direcionamento de ar, simulando a VGD. Os resultados obtidos demonstram claramente que animais mantidos sob ventilação microambiental direta a 26º, 28º e 30ºC apresentam o mesmo ganho de massa corpórea que animais do grupo C1. Os grupos de animais mantidos a 22º e 24ºC, apresentaram menor ganho de massa corpórea quando comparados a C1 (p<0,001 e p<0,01 respectivamente). O ganho de peso de todos os grupos experimentais, quando comparado ao C2, apresenta diferenças estatísticas, exceto o mantido a 30ºC que apresentou índice de ganho de peso equivalente a C2. O consumo de ração de todos os grupos se manteve constante. Somente o grupo E5 apresentou uma redução no consumo de ração quando comparado aos grupos C1 e C2 (p<0,05 para as duas comparações).
Mostrar más [+] Menos [-]Contaminação do ar por Aspergillus em ambiente de reabilitação de animais marinhos
2008
Melissa Orzechowski Xavier | Isabel Martins Madrid | Marlete Brum Cleff | Ângela Leitzke Cabana | Rodolfo Pinho da Silva Filho | Mário Carlos Araújo Meireles
Espécies fúngicas do gênero Aspergillus são frequentemente associadas com alta mortalidade de aves marinhas em cativeiro. Tendo em vista que a aspergilose geralmente é adquirida pela inalação dos propágulos fúngicos presentes no ar, o estudo objetivou avaliar a qualidade do ar quanto às espécies de Aspergillus, das instalações internas de um centro de reabilitação de animais marinhos que frequentemente recebe pingüins, gaivotas, albatrozes e petréis acometidos por alguma moléstia. Oitenta e um dias de colheitas foram realizados distribuídos em um período de aproximadamente dois anos, através da exposição de placas de Petri contendo Agar Sabouraud dextrose acrescido de cloranfenicol no ambiente, as quais foram posteriormente incubadas a 25ºC. As colônias identificadas como pertencentes ao gênero Aspergillus, foram classificadas quanto à espécie através da avaliação macro e micro morfológica associada a uma chave de identificação. Foram obtidos 43 isolados classificados em sete espécies distintas, sendo A. fumigatus a predominante correspondendo a 27,9%, seguida de A. niger, A. flavus e outras quatro espécies de Aspergillus sp., demonstrando que as aves marinhas estão expostas a espécies fúngicas com potencial patogênico, o que enfatiza a necessidade de um controle microbiológico no ambiente onde são mantidos os animais em cativeiro.
Mostrar más [+] Menos [-]Concentração inibitória mínima (CIM) de oito antimicrobianos frente isolados de Streptococcus suis
2008
Felipe Masiero Salvarani | Flávia Ferreira Pinto | Francisco Carlos Faria Lobato | Ronnie Antunes de Assis | Luciana Aramuni Gonçalves | Nelson Éder Martins | Inácio José Clementino | Adrienny Trindade Reis Costa
Avaliou-se a concentração inibitória mínima (CIM) de 75 isolados de Streptococcus suis frente a oito antimicrobianos freqüentemente utilizados no controle da infecção por esse microrganismo. A CIM foi realizada em placas previamente preparadas com ágar sangue, contendo concentrações variando de 0,25 a 256 µg/ml dos seguintes antimicrobianos: amoxicilina, ampicilina, penicilina, ceftiofur sódico, florfenicol, lincomicina, penicilina, sulfametoxazol-trimetoprim e tetraciclina. A amoxicilina nas concentrações de 1 e 2 µg/ml, o florfenicol a 1 µg/ml e o sulfametoxazol-trimetoprim nas concentrações de 2 e 8 µg/ml, foram os antimicrobianos frente aos quais os microrganismos apresentaram menor resistência. Em contraste, a ampicilina, tetraciclina, ceftiofur sódico e lincomicina, foram menos efetivos, apresentando CIM de (64 e 128 µg/ml), (64 e 128 µg/ml), (128 e 256 µg/ml) e (>;256 µg/ml), respectivamente. Os resultados deste estudo demonstram que a amoxicilina e o florfenicol são os antibióticos de escolha para o tratamento de infecções pelo S. suis em suínos.
Mostrar más [+] Menos [-]Avaliação hematológica de cães naturalmente infectados por Leishmania (Leishmania) chagasi submetidos a tratamento com antimoniato de meglumina
2008
Fabiana Augusta Ikedagarcia | Paulo César Ciarlini | Raimundo Souza Lopes | Fábia Judice Marques | Suely Rgina Mogami Bomfim | Valéria Marçal Félix de Lima | Sílvia Helena Venturoli Perri | Mary Marcondes
A presente pesquisa foi realizada com o objetivo de avaliar a resposta hematológica de cães com leishmaniose visceral submetidos a tratamento. Para tanto, sete animais naturalmente infectados por Leishmania sp. foram submetidos a um tratamento com 75 mg/kg de antimoniato de meglumina por via subcutânea, 12-12 h /3 semanas. Em todos os animais, uma contagem hematológica completa e punção biópsia aspirativa de medula óssea foi realizada para uma avaliação descritiva em até sete momentos: antes do tratamento, 30, 60, 90, 120, 150 e 180 dias após o início do tratamento. Antes do início do experimento foram observadas alterações hematológicas em quatro dos sete cães (57,1%), entre eles, anemia não regenerativa, linfopenia, linfocitose e monocitose. Durante o curso do experimento a ocorrência de leucocitose, como neutrofilia com desvio à esquerda e eosinofilia, foram observadas em alguns dos animais. Antes do início do tratamento (M1), a ocorrência de hipoplasia da série eritrocítica foi detectada pela citologia de medula óssea em dois animais (28,6%). Isto foi revertido por um aumento na quantidade de células eritróides progenitoras após a administração de antimoniato de meglumina. Desta forma, pode-se concluir que o tratamento promoveu a normalização das alterações hematológicas e recuperação da medula óssea
Mostrar más [+] Menos [-]Prevalência dos tipos sangüíneos A, B e AB em gatos domésticos mestiços da cidade de Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil
2008
Luciana de Almeida Lacerda | Simone Tostes de Oliveira | Tatiana Amaral Guerra | Gisele Guiomara Stein | Félix Hilario Díaz González
O presente estudo teve como objetivo determinar a prevalência dos tipos sangüíneos em felinos domésticos, mestiços, da cidade de Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil. Foram selecionados aleatoriamente 100 gatos, clinicamente saudáveis, mestiços e sem parentesco entre si. Amostras de sangue foram coletadas da veia jugular e a tipagem sangüínea foi realizada através do teste RapidVet H Feline (DMS Laboratories, Flemington, USA) e do teste hemaglutinação em tubo de ensaio. A tipagem reversa foi realizada para confirmar o tipo e a presença de aloanticorpos naturais. No presente estudo encontrou-se prevalência de 97% e 3% de gatos do tipo A e B, respectivamente. Não foram encontrados gatos do tipo AB. Os resultados indicam que no sul do Brasil há uma alta prevalência de gatos domésticos mestiços do tipo A, entretanto a prevalência de gatos do tipo B encontrada no trabalho é mais alta do que aquelas relatadas em alguns países. O conhecimento da prevalência dos tipos sangüíneos da população de gatos de uma região pode auxiliar na determinação dos riscos de reações transfusionais e de ocorrência de isoeritrólise neonatal, e estes podem ser prevenidos através de tipagem sangüínea e teste de compatibilidade sangüínea.
Mostrar más [+] Menos [-]Influência da administração crônica de fluoreto de sódio na função e histologia hepática de ovinos
2008
Andreane Filappi | Danívia Prestes | Bruna Garmatz | Sônia dos Anjos Lopes | Marcelo Cecim
O objetivo do presente estudo foi o de investigar o efeito da ingestão acumulativa de fluoreto de sódio sobre o metabolismo hepático de ovinos. O experimento foi conduzido com 12 animais da raça Texel x Ile de France, os quais foram divididos em dois grupos iguais. O grupo controle recebeu sal iodado (5 g de NaCl/animal + 0,2 ppm I/kg matéria seca) e o grupo tratado, o mesmo sal iodado adicionado de fluoreto de sódio (4,7 mg F/kg de peso corporal), diariamente, por um período de 150 dias. Amostras de sangue foram coletadas aos 60, 90, 120 e 150 dias de tratamento. Ainda, nesses mesmos momentos, com uma coleta também no tempo zero, os animais foram alojados em gaiolas metabólicas para obtenção de urina produzida em 24 horas. Após o sacrifício dos animais, uma amostra de fígado foi removida para avaliação histológica. Verificou-se elevação nas concentrações séricas e urinárias de F no grupo tratado. Quanto às concentrações séricas de proteína total, albumina e colesterol total, não houve diferença significativa entre os grupos, assim como não houve na atividade das enzimas gama glutamiltransferase e aspartato aminotransferase. No exame histológico do fígado, não foram observadas alterações. A administração de fluoreto de sódio na dose e duração deste estudo não induz a hepatotoxicidade.
Mostrar más [+] Menos [-]Validação laboratorial e fisiológica de conjunto comercial para a quantificação de corticóides fecais em chimpanzé (Pan troglodytes) e orangotango (Pongo pygmaeus), cativos e submetidos a enriquecimentos ambientais
2008
Cristiane Schilbach Pizzutto | Manuela Gonçalves Fraga Geronymo Sgai | Priscila Viau | Marie Odile Monier Chelini | Cláudio Alvarenga de Oliveira | Marcelo Alcindo de Barros Vaz Guimarães
Neste trabalho foi realizado estudo comparativo dos níveis de corticóides fecais (CF) de chimpanzé (Pan troglodytes) e orangotango (Pongo pygmaeus). Foram analisadas amostras coletadas em duas fases distintas, relacionadas com a introdução de técnicas de enriquecimento ambiental, a saber: Base (antes da introdução) e Habituação (imediatamente após). Realizamos as validações do conjunto comercial para radioimunoensaio ImmunuChemTM Double Antibody Corticosterone da MP Biomedicals, para mensuração de CF. A validação laboratorial dos conjuntos diagnósticos para uso em extrato fecal de primatas foi realizada pelo método de paralelismo, no qual, para cada espécie, concentrações conhecidas de corticosterona foram adicionadas a um pool de extratos fecais, sendo estas amostras analisadas em seguida. As inclinações das curvas obtidas nestes ensaios e da curva padrão do ensaio foram então comparadas. Os resultados obtidos para chimpanzé e orangotango, foram respectivamente, Y= 17,23+1,31*X;R^2=0,98 e Y=11,14+1,29*X; R^2=0,99. Para a validação fisiológica, foi utilizada a introdução de técnicas de enriquecimento ambiental como causador de aumento dos níveis de CF, conseqüentes à indução de resposta do tipo estresse. Os resultados foram expressos em médias e erros-padrão da média. As concentrações médias destes corticóides foram: chimpanzés: Base (5,90 +/-2,41x10³ ng/g de fezes), Habituação (14,92 +/- 4,66x10³ ng/g de fezes) e para o orangotango: Base (91,1 +/- 30,0x10³ ng/g de fezes), Habituação (185,1 +/- 57x10³ng/g de fezes). Houve diferença significativa (P<0,05) para os valores destes CF para ambas as espécies entre as duas fases estudadas.
Mostrar más [+] Menos [-]Efeito do grau de bipartição escrotal sobre a vascularização arterial do escroto de caprinos nativos do Estado do Piauí
2008
Mônica Marcos Almeida | Maria Acelina Martins de Carvalho | Antonio Augusto Nascimento Machado Junior | Dario Abbud Righi | Fabiana Galtarossa Xavier | Aírton Mendes Conde Júnior | Pedro Primo Bombonato
Avaliou-se a vascularização arterial do escroto em caprinos com vários graus de divisão escrotal. Foram utilizados 30 animais, distribuídos em três grupos: I - animais que apresentavam escroto único e aqueles com divisão até extremidade caudada dos testículos; II - animais com divisão escrotal até 50% do comprimento dos testículos; III - caprinos com divisão escrotal acima de 50% do comprimento testicular. Os caprinos foram sacrificados e, no Laboratório de Anatomia Animal da Universidade Federal do Piauí, realizadas as técnicas de repleção, corrosão ou dissecação, para estudo das artérias escrotais. A artéria escrotal origina-se freqüentemente (95%) da artéria pudenda externa, eventualmente (3,3%) da epigástrica caudal superficial, ou ainda origina-se como um ramo cranial da artéria epigástrica caudal superficial e um ramo caudal da artéria pudenda externa (1,7%). Na região dorsal do septo do escroto emite dois a três ramos primários, que fornecem os ramos secundários e terminais, os quais distribuem-se, indistintamente, nas faces cranial e caudal do escroto e, ocasionalmente, no septo do órgão. O número de ramos terminais não apresenta diferença em relação à configuração escrotal, porém a região correspondente à divisão escroto, conta com maior quantidade desses ramos nos animais que apresentam essa característica mais acentuada.
Mostrar más [+] Menos [-]Análise da associação da escolaridade com renda e com cuidados de saúde e ectoparasitismo em cães na cidade de Araguaína, Tocantins
2008
Francisco Baptista | Monalisa de Sousa Moura Souto | Arielle Nunes Morais | Raimunda de Sousa Canêdo Barros | Adayanna Karolline Moreira Schneider
Um inquérito epidemiológico realizado em 2005, na cidade de Araguaína, Estado do Tocantins, revelou existir associação entre escolaridade e renda de proprietários de cães (p;0,05). No grupo de proprietários com menor escolaridade, o aumento da instrução formal, para nove ou mais anos, pode reduzir o número de cães sem confinamento, vacinação (exceto contra a raiva) ou vermifugação em 23,3% (IC95%=10,9-35,2), 30,5% (IC95%=18,7-41,1) e 22,3% (IC95%=10,7-33,2), respectivamente; no conjunto de proprietários de cães esta redução pode ser, na mesma ordem, de 10,7% (IC95%=0,8-19,3), 14,3% (IC95%=3,9-24,3) e 10,7% (IC95%=1,0-19,5). A promoção sócio-econômica regional, com mais ações de educação sanitária e aumento da escolaridade, é condição essencial para a melhoria da saúde dos cães e, conseqüentemente, da saúde pública.
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