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Estabelecimento de valores de densidade mineral óssea (DMO) das regiões metafisária e diafisária do rádio em cães da raça Poodle por meio da Densitometria Óptica Radiográfica Texto completo
2005
Caterina Muramoto | Franklin de Almeida Sterman | Ana Carolina Brandão de Campos Fonseca Pinto
A Densitometria Óptica Radiográfica permite aferir o conteúdo mineral do osso por meio de imagens radiográficas, contribuindo para o diagnóstico de osteopenia, monitoração seriada da densidade em resposta a enfermidades ósseas, a intervenções cirúrgicas e de terapia, e a estratégias preventivas relacionadas ao metabolismo ósseo. As densidades ópticas foram medidas por meio do software de processamento de imagens ImageLab, cuja aplicabilidade foi testada para determinação de valores de referência de DMO, comparando-os a uma escala padrão confeccionada em alumínio, radiografada junto ao osso. Correlacionou-se os valores de DMO com as variáveis peso, idade, sexo e largura e espessura do terço distal do rádio-ulna direito de 112 cães Poodle. Pela diferença na proporção de osso esponjoso e compacto entre as regiões metafisária e diafisária, os animais apresentaram a DMO da metáfise menor que a da diáfise, fato não observado no grupo de animais de até um ano de idade, devido ao alto metabolismo ósseo na região metafisária durante o período de crescimento. A análise dos valores médios de DMO obtidos para cada categoria avaliada, permitiu verificar que a classificação mais adequada para estabelecer valores de referência foi a por peso e região óssea. Assim, foram estabelecidos valores médios para a região metafisária (M) e para as diafisárias 1 (D1) e 2 (D2) em três categorias de peso. Para cães de até 2,5kg os valores definidos foram: DMO-M=2,55±0,30, DMO-D1=2,89±0,40 e DMO-D2=3,16±0,43mmAl; para os de 2,6 a 5,0kg foram: DMO-M=3,16±0,43, DMO-D1=3,67±0,47 e DMO-D2=3,96±0,55mmAl e para os de 5,1 a 7,5kg foram: DMO-M=3,72±0,50, DMO-D1=4,31±0,52 e DMO-D2=4,60±0,62mmAl.
Mostrar más [+] Menos [-]Aspectos anatômicos da macro e microvascularização da placenta em ovinos (Ovis aries) Texto completo
2005
Luciana Silveira Flores Schoenau | Luciano de Morais Pinto | Flávia Thomaz Verechia Pereira | William Schoenau | Maria Angélica Miglino
A placenta possui sistemas vasculares essenciais e intimamente associados. A sua efetividade está relacionada ao tipo de fluxo sanguíneo entre as circulações materno e fetal e assim com a morfologia da vascularização. Esta pesquisa teve como objetivo, estudar os aspectos anatômicos da vascularização macro e microscópica da placenta de ovinos, mestiços das raças Corriedale e Ideal, que vivem próximos do nível do mar e a sistematização dos vasos fetais desde o funículo umbilical até o leito capilar. Os cotilédones dos ovinos são esferóides na sua maioria e recebem de um a quatro ramos vasculares em sua concavidade central. Anastomoses dos vasos do funículo umbilical ocorrem somente entre artérias. Entre os ramos dos vasos coriônicos, as anastomoses são mais freqüentes em veias do que nas artérias. Foram encontrados 187 tipos de arranjos arteriocotiledonários diferentes. A artéria coriônica dirigida ao corno gestante possui um trajeto mais curto e emite menos ramos cotiledonários que a do corno não gestante. A veia coriônica é formada pela confluência de dois ramos e recebe confluentes colaterais que freqüentemente se anastomosam entre si. A microvascularização do cotilédone fetal foi estudada em microscopia eletrônica de varredura e está representada pela presença de árvores vilosas cônicas e com relato de alças capilares em forma de leque. As características microscópicas da placenta refletemas características do desenvolvimento viloso placentário determinada pela altitude na qual os animais vivem (a 95 m do nível do mar).
Mostrar más [+] Menos [-]Detecção de anticorpos IgG aos antígenos extratos solúveis (Ex) de larvas de Toxocara vitulorum pelo Western Blotting no colostro e no soro de vacas e bezerros búfalos Texto completo
2005
Wilma Aparecida Starke-Buzetti | Fabiano Pan Ferreira
Toxacara vitulorum é um nematódeo que acomete principalmente bezerros búfalos na faixa etária de um a três meses de vida, causando grande morbidade ou mortalidade quando não tratados. A pesquisa objetivou a obtenção do antígeno extrato larval solúvel bruto (Ex) de larvas infectantes de T. vitulorum, bem como a separação das frações antigênicas pelo SDS-PAGE e pelo "Western blotting" (WB), utilizando-se soros imunes e colostros de búfalos naturalmente infectados com T. vitulorum. O acompanhamento do quadro parasitário dos bezerros búfalos também foi realizado. Pôde-se verificar que o antígeno revelou 11 (11, 13, 16, 22, 25, 32, 43, 53, 68, 82 e 96 kDa) bandas protéicas. Quando analisadas pelo WB, cinco dessas bandas (43, 53, 68, 82 e 96 kDa) foram reconhecidas pelos anticorpos presentes nas amostras de soros e de colostros das búfalas e de soros dos bezerros búfalos com um de vida após mamarem o colostro. No entanto, somente as bandas de 53 a 96 kDa que foram as mais evidentes persistiram nos grupos de bezerros búfalos que se encontravam tanto no pico da infecção como no período de expulsão ou pós-expulsão dos helmintos adultos do intestino. As bandas antigênicas de 68 e de 92 kDa, por serem as mais proeminentes podem ser consideradas componentes para futuras vacinas contra T. vitulorum em búfalos.
Mostrar más [+] Menos [-]Comparação entre duas técnicas de biópsia renal guiadas por laparoscopia em eqüinos Texto completo
2005
Alexandre de Faria Tabet | Luís Cláudio Lopes Correia da Silva | Idércio Luis Shinhorini | André Luis do Valle de Zoppa
A biópsia renal é técnica de diagnóstico útil para identificação do tipo e severidade e acompanhamento da evolução da doença renal. A alta incidência de lesões renais em eqüinos, geralmente em conseqüência de distúrbios digestivos ou respiratórios, freqüentemente associados a endotoxemia, nos motivou a estudar a técnica de biópsia renal guiada por laparoscopia, comparando o uso de agulha com pinça de biópsia. Foram utilizados 10 eqüinos hígidos, distribuídos aleatoriamente em dois grupos. Em cinco animais foi realizada biópsia renal com agulha descartável do tipo tru-cut e nos outros cinco com pinça de biópsia de 5mm, sendo que o procedimento foi guiado em ambos os grupos com auxílio da laparoscopia. Os animais permaneceram em estação durante a biópsia, que foi realizada mediante sedação e analgesia e bloqueio anestésico local em 2 pontos no flanco esquerdo, sendo um para introdução do trocarte e laparoscópio e outro para introdução da agulha ou pinça. As técnicas foram comparadas quanto à segurança, intensidade do sangramentro, tempo de execução e significância da amostra colhida. Em todos os procedimentos, foi possível a inspeção da cavidade peritoneal e escolha do local de colheita do material, com ausência de acidentes ou complicações o que nos permitiu validar ambas as técnicas. A análise histológica dos fragmentos demonstrou maior porcentagem de biópsias consideradas adequadas no grupo em que foi utilizada pinça laparoscópica o que nos leva a indicar preferencialmente seu uso.
Mostrar más [+] Menos [-]Contribuição ao estudo anatômico da dura-máter do Bradypus torquatus (Linnaeus, 1758) e Bradypus variegatus (Schinz, 1825) Texto completo
2005
Jussara Rocha Ferreira | Vera Lúcia de Oliveira | Kleber Mirallia de Oliveira | Marizane Almeida de Oliveira
Pesquisas em neurociências têm contribuído para elucidar a história dos animais na terra, contudo diversos animais silvestres da América do sul ainda não foram estudados. O bicho preguiça, ameaçado de extinção, por sua alta especificidade e especialização alimentar pode nos fornecer informações sobre a história evolutiva animal. Utilizamos animais mortos naturalmente, sendo congelados, fixados e injetados com látex natural na reserva da Matinha, Itabuna/Ilhéus, cedidos para projetos em parceria entre a reserva, Universidade de São Paulo e outras instituições. As dissecações foram realizadas com auxílio de lupas e, após documentação, descritas e analisadas pelo referencial a disposição. Não é abundante a literatura sobre o tema e, por isso, utilizamos descrições e sistematizações em humanos e outros mamíferos como base para as discussões. Na dura-máter, foi encontrada uma estrutura semelhante à descrita em mamíferos, com foice do cérebro e tenda do cerebelo, além de seios venosos. Tais seios apresentaram alterações interessantes em sua formação, todas adequadas às características anatômicas de seu cérebro, entre elas um seio orbículo frontal em torno da base dos bulbos olfatórios, um seio para-sagital cerebelar no lugar de uma veia cerebelar como descrito por diversos autores e uma conexão entre os seios transversos por meio de um seio inter-transverso. Finalmente, uma peculiaridade neste sistema é o deslocamento do seio sigmóide no sentido caudo-rostral, drenando o aporte sangüíneo da porção rostral do encéfalo, em especial do aparato olfatório.
Mostrar más [+] Menos [-]Detecção de citocinas no sítio de inoculação subcutânea de Leishmania (Leishmania) amazonensis em camundongos depletados de células Natural Killer Texto completo
2005
Márcia Dalastra Laurenti | Andres Örn | Idércio Luiz Sinhorini | Carlos Eduardo Pereira Corbett
Camundongos BALB/ c depletados e não depletados em células Natural IVller (NK) foram infectados subcutaneamente com 107 promastigotas de Leishmania (Leishmania) amazonensis em fase estacionária de crescimento e amostras foram colhidas às 24 horas e 7 dias de infecção. Nos camundongos depletados em células NK, a atividade citotóxica NK de células esplênicas estava diminuída aos 7 dias de infecção e mais parasitos foram encontrados na lesão. Populações de células NK foram analisadas por imuno-histoquimica em cortes congelados de baço. Foi observado aumento na expressão de células NK1.1+ e diminuição na expressão do antígeno NK5E6+ nos animais depletados em células NK comparados aos camundongos não depletados. A presença de IFN-g, IL-12 e IL-4, analisada por imunohistoquimica no sítio de inoculação dos parasitos, mostrou que maior quantidade de citocinas foram detectadas nos camundongos depletados em células NK às 24 horas e 7 dias depois da infecção. Nos camundongos não depletados, havia pequenas quantidades de IL-12 às 24 horas e de IL-4 aos 7 dias de infecção. Estes dados sugerem que a depleção de células NK por 90Sr resulta em aumento de parasitismo na lesão. O aumento na expressão de células NK1.1+, as quais produzem principalmente IL-4, pode representar um dos mecanismos que colaborariam para a progressão da infecção.
Mostrar más [+] Menos [-]Influência da parição e do puerpério no leucograma de caprinos (Capra hircus) da raça Saanen, criados no Estado de São Paulo Texto completo
2005
Eduardo Harry Birgel Júnior | Rinaldo Batista Viana | Maria Consuelo Caribé Ayres | Fernando José Benesi | Viviane Gomes | Eduardo Harry Birgel
Com o objetivo de avaliar a influência da parição e do puerpério no leucograma de caprinos da raça Saanen foram colhidas 360 amostras de sangue de 20 cabras, sendo os resultados apresentados em 18 grupos experimentais: 32, 16, 8, 4, 3, 2, 1 e ½ dias antes do parto, imediatamente após a parição, ½, 1, 2, 3, 4, 8, 16, 32 e 64 dias após o parto. Nas amostras de sangue colhidas em frascos contendo EDTA, foram realizadas as seguintes provas: contagem do número total de leucócitos, em câmara de Neubauer modificada, utilizando-se o líquido de Thoma como diluidor e contagem diferencial de leucócitos, efetuada em esfregaços sangüíneos, corados pelo método de Rosenfeld. A avaliação dos resultados obtidos demonstrou que o leucograma sofreu influência da parição e do puerpério, sendo que durante todo o experimento o quadro leucocitário foi predominantemente neutrofílico. Nos últimos três dias de gestação observou-se gradual aumento do número de leucócitos, em decorrência das variações observadas no número de neutrófilos. No momento do parto o leucograma era caracterizado por leucocitose devido à neutrofilia associado a linfopenia. Nas primeiras 24 horas após o parto foi observado a existência de leucocitose por neutrofilia que desapereceu nos dias subseqüentes, passando o quadro leucocitário a assemelhar-se entre o 2º e 64º dia após o parto àquele observado na fase final da gestação.
Mostrar más [+] Menos [-]A estrutura do fígado de micos-leões de cativeiro (Callithrichidae, Primates): uma abordagem estereológica Texto completo
2005
Carlos Henrique de Freitas Burity | Alcides Pissinatti | Carlos Alberto Mandarim-de-Lacerda
Estudos sobre a morfologia e estereologia hepática são relevantes em pesquisa de anatomia e patologia comparada. Estes também facilitam o uso de primatas não-humanos como modelos experimentais em pesquisa básica, fato que tem auxiliado os estudos em medicina humana. Estudos quantitativos de estruturas hepáticas também têm sido mais prevalentes em Primatas do Velho Mundo e outros vertebrados. Foram estudados vinte e três fígados de micos-leões adultos, sendo : 06 Leontopithecus rosalia, 07 Leontopithecus chrysomelas e 10 Leontopithecus chrysopygus, os quais foram dissecados e fixados com formol tamponado a 10%. Para a quantificação estereológica, o fígado foi considerado como consistindo de parênquima (hepatócitos) e estroma (não-hepatócitos). O parâmetro estereológico densidade de volume (Vv) foi determinado por contagem de pontos, utilizando-se do sistema teste M42. As diferenças estereológicas hepáticas entre as três espécies de micos-leões não foram estatisticamente significativas. Portanto, um valor único de V V [hepatócito] e Vv [estroma] podem ser determinados como 96, 2% e 7,4%, respectivamente. Significantemente diferente, os valores encontrados para o V V [hepatócito] em micos-leões foram 0,09 vez maior do que em babuínos, e 0,17 em humanos. Contudo, o Vv [estroma] foi 1,04 vez menor do que o de babuínos e 1,79 vez menor do que o de humanos. As diferenças encontradas entre as proporções estudadas, mesmo que não comprovadas estatisticamente, mostram a necessidade de estudos futuros para correlacionar os aspectos morfo-fisiológicos destes micos.
Mostrar más [+] Menos [-]Vigilância Epidemiológica da presença do vírus da raiva a partir do exame de imunofluorescência direta aplicada ao tecido cerebral de uma amostra da população canina do município de Mogi-Guaçu, SP, Brasil: ensaio probabilístico a partir de série histórica de 1989 a 1999 Texto completo
2005
Haroldo de Barros Ferreira Pinto | Omar Miguel | Alair Assis
Foi analisada a validade do exame laboratorial sistemático do sistema nervoso de uma amostra da população canina de uma dada área, como estratégia destinada a vigilância epidemiológica da circulação do vírus da raiva. Foi empregado o banco de dados do município de Mogi-Guacú, SP, Brasil, referente a série histórica compreendida entre janeiro de 1989 a dezembro de 1999. Neste período foram examinados 1167 animais dos quais 130 (11,2%) foram positivos ao teste de imunofluorescência aplicada a raiva. O tamanho da amostra para a detecção de pelo menos um animal positivo foi calculado pela fórmula n = {1-(1-±)1/d} (N - d/2) + 1. No período de 1989 a 1994 o tamanho da amostra foi calculado a partir do número real de casos registrados. Nos anos de 1995 a 1999 como não houve novos casos de raiva canina, a análise considerou hipoteticamente a presença de um caso confirmado. Também foi efetuada a simulação do número de casos de raiva que deveriam ocorrer para que a amostra efetivamente utilizada pelo Serviço de controle da raiva fosse capaz de revelar a presença de pelo menos um animal positivo. Os resultados obtidos demonstraram que no período de 1989 a 1994 em que a freqüência anual de casos de raiva canina variou de 5 a 75 o tamanho das amostras ideal seria de 12.400 a 12.922; já no período de 1995 a 1999, em que não foram diagnosticados casos de raiva canina, se ocorresse pelo menos um registro, o tamanho da amostra seria de 13.257 a 14.698. Do exposto depreende-se que em termos probabilísticos, a estratégia proposta não é indicada para a vigilância epidemiológica da presença do vírus da raiva, quando em situação de controle, pois o número de animais a serem examinados é inviável para situações concretas.
Mostrar más [+] Menos [-]Aspectos morfológicos do ciclo testicular anual de codorna doméstica (Coturnix coturnix) da variedade italiana Texto completo
2005
Antonio Marcos Orsi | Maíra Aparecida Stefanini | Kátia Aparecida da Silva Viegas | Karina Simões | Silvana Martinez Baraldi Artoni
A estrutura histológica do epitélio tubular seminífero e os valores do índice gonadossomático de codorna doméstica da variedade italiana, analisados em todas as estações do ano, permitiram caracterizar que a espermatocitogênese nesta ave tem ritmo constante durante a primavera, a fase mais ativa do ciclo testicular anual, o qual, aparentemente, não cessa durante o inverno e o verão. Por outro lado, uma fase quiescente do ciclo observou-se nos períodos inicial e médio do outono, quando a espermiogênese não se completava, levando à não formação de espermatozóides. Os eventos morfológicos testiculares observados parecem se repetir anualmente, durante as estações, sendo bem típica a quiescência outonal, o que permitiu caracterizar na codorna um padrão testicular cíclico circanual, em termos do ritmo da cinética da espermatogênese.
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