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Estudo da isoenzima creatina quinase CKMB sérica em equinos de enduro após exercício físico prolongado
2010
Lilian Emy dos Santos Michima | Regina Mieko Sakata Mirandola | Wilson Roberto Fernandes
Com o objetivo de estudar a influência do exercício físico prolongado na indução de lesão miocárdica e na desqualificação de equinos em provas de enduro, colheram-se 87 amostras de sangue de equinos adultos Árabes e mestiços para determinação da concentração sérica da isoenzima MB (CKMB), da atividade sérica de creatina quinase (CK) e do índice CKMB/CK. Dividiram-se as amostras da seguinte forma: C (controle, n = 34): equinos em repouso, no dia anterior à competição; G1 (n = 24): equinos que finalizaram as competições; G2 (n = 14): equinos desqualificados durante as competições por causa metabólica e G3 (n = 15): equinos desqualificados durante as competições por claudicação. Os valores medianos obtidos de CKMB, para os grupos C, G1, G2 e G3, foram respectivamente 2,25; 2,95; 1,95 e 2,40 ng/mL; para a atividade de CK, os resultados foram 164,2; 1228,0; 840,0 e 581,0 U/L a 30°C; e para o índice CKMB/CK, os resultados foram 1,41; 0,21; 0,23 e 0,42%. Houve média correlação positiva entre distância percorrida e CKMB e CK, e negativa entre distância e índice CKMB/CK. O exercício físico de resistência não leva a aumento significante dos valores da isoenzima CKMB, mas sim da atividade sérica da enzima CK, indicando dano à musculatura esquelética. Animais desqualificados por causa metabólica parecem não apresentar envolvimento de lesão miocárdica na causa de desqualificação. Não foi possível verificar a presença de lesão cardíaca induzida pelo exercício em equinos de enduro e sua relação com causas metabólicas de desqualificação a partir da utilização de CKMB como único marcador cardíaco.
Mostrar más [+] Menos [-]Ocorrência de coronavírus entérico de ferrets no Brasil: nota prévia
2010
Fabio Gregori | Márcia Helena Braga Catroxo | Vanessa da Silva Lopes | Vera Letticie de Azevedo Ruiz | Paulo Eduardo Brandão
Coronavírus entérico de furões (FECV) é associado à enterite catarral epizoótica (ECE) em furões (Mustela putorius furo). Neste estudo, relatamos a ocorrência deste agente em quatro amostras fecais diarreicas de furões domésticos, analisadas por microscopia eletrônica de transmissão (contrastação negativa) e RT-PCR específica e direcionada ao gene de nucleocapsídeo (N). Estes achados constituem o primeiro relato de FECV no Brasil e remetem para a importância deste vírus na etiologia de quadros entéricos nestes animais.
Mostrar más [+] Menos [-]Ovelhas esquiladas e não esquiladas durante a gestação no Sul do Brasil: efeito na condição corporal e no peso ao nascer dos cordeiros
2010
Luiz Alberto Oliveira Ribeiro | Marcelo Arnt Brito | Rodrigo Costa Mattos
No presente trabalho, foi testado o efeito da esquila pré-parto na condição corporal (BCS), no peso de cordeiros ao nascer e no seu desenvolvimento. O grupo experimental foi constituído de 64 ovelhas com 3 anos, cruzas Border Leicester x Texel (49-54 kg), encarneiradas em março, foram divididas, aos 74 dias de gestação, em dois grupos de 32 cada. As ovelhas foram mantidas em campo nativo, 5 ovelhas/ha, com disponibilidade aproximada de 800 kg/ha. Aos 74 dias de gestação, um grupo foi esquilado (S) e o outro foi mantido não esquilado (US). A BCS dos dois grupos foi avaliada no início do experimento (P74), P108 e P135 dias de gestação e aos 15 e 24 dias da lactação. Foi também coletado o peso dos cordeiros ao nascer e a duas e três semanas da lactação. Observou-se uma redução na BCS média das ovelhas, de ambos os grupos, durante a gestação e lactação. O grupo S experimentou uma redução significativamente mais severa (P < 0,05) na BCS. A BCS média desse grupo decresceu de 3,3 no dia P74 para 1,79 e 1,22 nos dias P135 e L24. No mesmo período, os valores da BCS média do grupo US foram de 3,11, 2,19 e 1,21. Ao nascer, o peso dos cordeiros, de ovelhas S foi 0,71 kg maior (P < 0,05) do que o dos cordeiros de ovelhas do grupo US. Não houve diferença entre o ganho de peso dos cordeiros dos dois grupos medido a duas e três semanas de vida. O aumento no peso ao nascer dos cordeiros produzido pela esquila das ovelhas durante a gestação, descrito nesse trabalho, poderá reduzir a mortalidade perinatal de cordeiros, especialmente em anos com escassez de pastagem que pode resultar em uma BCS crítica durante a gestação. Os resultados sugerem também que atenção especial deverá ser dada a BCS das ovelhas durante a gestação, prática que não é comum no Sul do Brasil.
Mostrar más [+] Menos [-]Redução da primeira dose de GnRH em vacas holandesas de alta produção sincronizadas com Ovsynch ou Heatsynch
2010
Flávio Aragon Lima | Márcio Barciela Veras | José Nélio de Sousa Sales | Gabriel Armond Crepaldi | José Ricardo Garla de Maio | Pietro Sampaio Baruselli
O objetivo desse estudo foi avaliar o efeito da redução da primeira dose de GnRH (10 vs 20 µg) e do tipo de protocolo de sincronização para a IATF (Ovsynch e Heatsynch) na taxa de prenhez de vacas holandesas de alta produção sincronizadas para IATF (n = 581). Os animais foram distribuídos entre os tratamentos e alocados em arranjo fatorial 2x2, sendo: Trat 1- Ovsynch (20 µg GnRH no D0; PGF no D7; 10 µg GnRH no D9 e IATF no D10; n = 141), Trat 2- ½ Ovsynch (10 µg GnRH no D0; PGF no D7; 10 µg GnRH no D9 e IATF no D10; n = 159), Trat 3- Heatsynch (20 µg GnRH no D0; PGF no D7; 1 mg BE no D8 e IATF no D10; n = 147) e Trat 4- ½ Heatsynch (10 µg GnRH no D0; PGF no D7; 1 mg BE no D8 e IATF no D10; n = 134). O Grupo Ovsynch (Trat 1 e 2) apresentou maior taxa de prenhez que o grupo Heatsynch (Trat 3 e 4) aos 28 dias (45,7% (137/300) e 39,9% (112/281), respectivamente; P = 0,07) e aos 56 dias de gestação (41,0% (123/300) e 34,2% (96/281), respectivamente; P = 0,06). A dose de GnRH, não influenciou (P >; 0.10)a taxa de prenhez aos 28 dias (44,4% (128/288) vs 41,3% (121/293); P = 0,50) e aos 56 dias (38,2% (110/288) vs 37,2% (109/293); P = 0,68) entre os grupos tratados com 10 µg ou 20 µg de acetato de buserelina. As perdas gestacionais (ente 28 e 56 dias) nγo diferiram entre os protocolos para IATF e dose de GnRH (P >; 0,10). Conclui-se que, protocolo Ovsynch apresentou maior taxa de prenhez à IATF que o Heatsynch e a administração de 10 µg de Acetato de Buserelina no início dos tratamentos de sincronização não comprometeu a eficiência do protocolo de sincronização para IATF em vacas holandesas de alta produção.
Mostrar más [+] Menos [-]Avaliação da reutilização de implantes contendo progestágenos na taxa de prenhez em vacas de corte
2010
Décio Zuliani Maluf | Alexandre Vaz Pires | Ivanete Susin | Rafael José de Carvalho Moreira | Ed Hoffman Madureira | Mario Binelli | José Renato Gonçalves | Laisse Garcia de Lima | Clayton Quirino Mendes | Marcos Vinicius Biehl
Duzentos e vinte e uma vacas (78 paridas com bezerros entre 40 e 90 dias de idade e as demais secas vazias) Nelore (Bos taurus indicus) e mestiças Charolês (Bos taurus taurus) foram utilizadas para avaliar a reutilização de implantes auriculares de silicone impregnados com progestágenos para controle farmacológico do ciclo estral e ovulação sobre a taxa de prenhez. Os tratamentos experimentais consistiram de três protocolos para sincronização do cio e inseminação artificial em tempo fixo (IATF). No tratamento 1 (T1; n = 73) as vacas receberam um implante auricular de Crestar® (3 mg de norgestomet); no tratamento 2 (T2; n = 75) as vacas receberam um implante auricular de Crestar® já utilizado previamente; e no tratamento 3 (T3; n = 73) as vacas receberam dois implantes auriculares de Crestar® também utilizados previamente. Além dos implantes, as vacas receberam aplicação intramuscular (i.m) 2 mL de progesterona (25 mg/mL) + 2 mL de benzoato de estradiol i.m (1 mg/mL) no momento da colocação dos implantes. Os implantes foram removidos após oito dias junto a uma aplicação de 2,0 mL de Preloban® i.m (150 µg de D-cloprostenol). Após 24 h da remoção do implante, aplicou-se 1 mL de Estrogin® i.m (1 mg de benzoato de estradiol). A IATF foi realizada 54-56 h após a retirada dos implantes. Não houve diferença na taxa de prenhez das vacas, sendo 39,72%, 34,21% e 36,98% para os tratamentos T1, T2 e T3, respectivamente. A reutilização de implantes com progestágeno (Crestar®) não alterou a taxa de prenhez de vacas aptas à reprodução.
Mostrar más [+] Menos [-]Aspectos clínicos da indução experimental de acidose láctica ruminal em zebuínos e taurinos
2010
Enrico Lippi Ortolani | Celso Akio Maruta | Antonio Humberto Hamad Minervino
Utilizaram-se cinco garrotes Jersey (J) (Bos taurus) e cinco Gir (G) (Bos indicus) para comparar a susceptibilidade racial, por meio do quadro clínico, à acidose láctica ruminal aguda (ALRA), induzida experimentalmente. A ALRA foi caracterizada por taquicardia, redução dos movimentos ruminais, diarreia, desidratação e depressão no estado geral. Embora os bovinos G apresentassem maior taquicardia e uma tendência a uma desidratação mais severa, assim como estase ruminal, foram os J que manifestaram maior depressão no estado geral, requerendo um tratamento mais intenso para a recuperação. A normalização do apetite após o tratamento da ALRA foi mais demorada nos bovinos J. O conjunto de resultados indicou que os bovinos J são mais susceptíveis a desenvolverem quadros mais graves de ALRA, que os G. Quanto maior o déficit do volume plasmático, mais intensa a taquicardia (r = 0,67); não ocorreu influência do pH sanguíneo sobre a frequência cardíaca (r = - 0,25).
Mostrar más [+] Menos [-]Prevalência das arritmas cardíacas e distúrbios de condução em cães e gatos em Botucatu, Brasil (2003-2007)
2010
Karina Preising Aptekmann | Maria do Carmo Fernandez Vailati | Thatiana de Oliveira Moura Fortuna | Denise Saretta Schwartz
As arritmias cardíacas são anormalidades eletrocardiográficas de importância na clínica de pequenos animais, visto que algumas delas podem ocasionar situações graves, podendo desencadear parada cardíaca e morte. Para uma melhor conduta terapêutica, torna-se indispensável o reconhecimento dessas alterações e da frequência com que elas ocorrem. Este estudo teve como objetivo determinar a prevalência das arritmias cardíacas em cães e gatos no período de janeiro de 2003 a abril de 2007, por meio da avaliação retrospectiva dos exames eletrocardiográficos registrados neste período no Hospital Veterinário da UNESP - Botucatu - SP. Na população estudada, os distúrbios de ritmo mais comuns foram a taquicardia sinusal e complexos ventriculares prematuros em cães e ritmo sinoventricular em gatos.
Mostrar más [+] Menos [-]Avaliação do tratamento da hérnia perineal bilateral no cão por acesso dorsal ao ânus
2010
Andrea Acaui | Angelo João Stopiglia | Julia Maria Matera | Silvia Renata Gaido Cortopassi | Procássia Maria de Oliveira Lacerda
O objetivo do presente estudo foi avaliar a evolução e as complicações pós-operatórias do tratamento de hérnias perineais bilaterais, por acesso dorsal ao ânus, em 14 cães com idade entre seis e 12 anos. Realizou-se incisão em forma de 'U' invertido, a qual se estendeu desde a porção lateral da tuberosidade isquiática do lado esquerdo, curvando-se em direção à linha mediana, dois centímetros dorsalmente ao ânus e dirigindo-se simetricamente para a extremidade da tuberosidade isquiática contralateral. Após redução da hérnia, os músculos do diafragma pélvico direito e esquerdo foram suturados pela técnica de elevação do músculo obturador interno. As complicações observadas no período pós-operatório foram incontinência fecal, contaminação da ferida, deiscência de pontos da sutura cutânea, incontinência urinária e recidiva em um cão 19 dias após procedimento cirúrgico. O acesso utilizado foi exequível e todos os cães submetidos à técnica operatória proposta não apresentaram recidivas em um período entre cinco e dez meses de avaliação pós-operatório.
Mostrar más [+] Menos [-]Estabelecimento da leptospirose por infecção experimental em hamsters (Mesocricetus auratus) com Leptospira interrogans sorovar Canicola, estirpe LO4, por exposição cutânea integra e com abrasões
2010
Carolina de Sousa Américo Batista | Sérgio Santos de Azevedo | Sílvio Arruda Vasconcellos | Vanessa Castro | Salomão Moreira de Figueiredo | Clebert José Alves | Flávia Carolina Souza de Oliveira | Margareth Élide Genovez
O estabelecimento e a evolução da leptospirose em hamster (Mesocricetus auratus) pela infecção experimental com Leptospira interrogans sorovar Canicola, estirpe LO4, pela exposição cutânea íntegra e escarificada, tendo como controle a via intraperitoneal foram avaliados. Foram utilizados 120 hamsters, fêmeas, distribuídas em dois grupos de acordo com a via de inoculação (pele escarificada e pele íntegra). O inóculo infeccioso foi constituído por uma cultura pura de L. interrogans sorovar Canicola (estirpe LO4), isolada do fígado de um suíno de abatedouro em Londrina, Estado do Paraná e tipificada pela técnica de adsorção de aglutininas com o kit de anticorpos monoclonais no Royal Tropical Institute, Amsterdã, Holanda. Os animais foram observados duas vezes ao dia, durante 21 dias. Os animais que vieram a óbito foram necropsiados e colhidos assepticamente rins, fígado, sistema genital (útero e ovário) e cérebro. Os animais sobreviventes foram eutanasiados após 21 dias. Foram ainda colhidas amostras de soro sanguíneo por punção cardíaca para a pesquisa de aglutininas antileptospiras nos animais sobreviventes, pela técnica de soroaglutinação microscópica (SAM). Para a detecção de leptospiras, foram utilizados microscopia direta a fresco e cultivo microbiológico. A via cutânea escarificada induziu maior letalidade quando comparada com a pele integra, com estabelecimento e evolução da leptospirose. Por outro lado, a via cutânea íntegra induziu mais frequentemente o estado de portador renal e/ou genital para leptospirose. A estirpe LO4 apresentou baixo poder imunogênico, induzindo soroconversão na SAM em apenas um animal.
Mostrar más [+] Menos [-]Reação de hemi-nested RT-PCR dirigida ao gene da hemaglutinina-esterase do Coronavírus Bovino
2010
Sibele Pinheiro de Souza | Karen Miyuki Asano | Laura Yaneth Villarreal Buitrago | Sheila de Oliveira Souza Silva | Leonardo José Richtzenhain | Paulo Eduardo Brandão
O coronavírus bovino (BCoV) é um vírus RNA simples fita, de sentido positivo, não segmentado com envelope constituído de uma camada dupla de lipídios com quatro proteínas (HE, S, E e M) que resultam no aspecto de coroa dos vírions. Como a HE (hemaglutinina-esterase) é uma proteína polimórfica com uma função de receptor aglutinante secundária, estudos sobre a diversidade do gene HE podem possibilitar maiores informações sobre a evolução e interação hospedeiro-parasita do BCoV. Uma reação de hemi-nested RT-PCR foi desenvolvida para a amplificação de um produto de 441pb do gene HE do BCoV (nt 543 ao 562). Temperaturas ótimas de hibridização foram testadas em um termociclador com gradiente para a reação de hemi-nested e utilizada no protocolo final. A sensibilidade analítica foi determinada por meio da diluição serial na base 10 do BCoV amostra Kakegawa (título HA: 256) em uma suspensão fecal negativa para BCoV, resultando positiva até a diluição de 10-6, mostrando uma alta sensibilidade analítica sem inibição na PCR. O protocolo final da hemi-nested RT-PCR foi aplicado a 21 amostras fecais de vacas previamente positivas para BCoV e o sequenciamento de DNA do produto de 441pb de 14 amostras resultaram em sequências com elevado escore do gene HE do BCoV após a análise no BLAST/n. Essa hemi-nested RT-PCR é uma ferramenta poderosa para estudos de diversidade filogenética de linhagens de campo de BCoV e para estudos comparativos entre os diferentes genes dos Coronavírus.
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