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Use of dried blood sample for serological diagnosis of toxoplasmosis in goats | Utilização do eluato de sangue dessecado em papel de filtro no diagnóstico sorológico da toxoplasmose caprina
1995
Maria Terezinha Bahia | Ricardo Wagner de Almeida Vitor | George Luiz Lins Machado Coelho | Rogerio Pinheiro Caldas | Carlos Maurício Figueiredo Antunes | Cléa de Andrade Chiari
Eluates of 183 dried caprine blood samples on filter paper were tested for anti-<em>Toxoplasma gondii<strong> </strong></em>antibodies, using IFA, ELISA and dot-ELISA, and compared with results obtained by direct observations on comparable sera, usin the same tests. The results has showed that papers with dried blood can be preserved for up to 45 days at room temperature and for six months at 4°C, provided they are protected against humid conditions by using desiccating agents such as silica-gel. Comparison between serum and eluate reactions revelated 97-100% correspondance. The antibody titers remained constant throughout the study period. | <p>Foi realizada pesquisa de anticorpos anti<strong><em>-</em></strong><em>Toxoplasma gondii<strong> </strong></em>em 183 amostras de sangue dessecado em papel de filtro utilizando as reações de imunofluorescência indireta ELISA e dot-ELISA, tomando como referência os resultados obtidos nos soros. A análise dos resultados demonstrou que papéis com sangue dessecado podem ser conservados por um período mínimo de 45 dias à temperatura ambiente e por seis meses a 4°C, desde que mantidos livres de umidade pela utilização de agentes dessecantes como a sílica-gel. A reprodutibilidade das reações, avaliada por meio da curva dos títulos de anticorpos no decorrer do tempo após a coleta do sangue em papéis de filtro, demonstrou uma concordância de 97 a 100% entre os resultados obtidos nos soros e eluatos. Os títulos de anticorpos permaneceram estáveis durante o período observado. Os resultados obtidos com eluato de sangue dessecado foram semelhantes na RIFI, ELISA e dot-ELISA, indicando que qualquer uma das três reações pode ser utilizada em eluatos de sangue dessecado para o diagnóstico da toxoplasmose caprina.</p>
Mostrar más [+] Menos [-]Granulomatous meningoencephalitis in a dog | Meningoencefalite granulomatosa em cão
1995
Enio Pedone Bandarra | Renée Laufer | Júlio Lopes Sequeira | Ragnar Franco Schamall | Laura Maria Alvarez de Figueiredo | Márcio Botelho de Castro
Granulomatous Meningoencephalitis (GME) is an inflamatory, non suppurative disease of the Central Nervous System. This disease has been described since 1972 and a great variety of terms have been used to name (THOMAS; EGGER14, 1989). This paper describes a case o f a 3 years and 8 months old, female Dachshund, that was brought to the Veterinary Teaching Hospital at UNESP, Botucatu, São Paulo, Brazil, showing incoordenation during the last 10 days and head tilt. After careful examination, concluding to irreversibility of the process, the dog was euthanatised. Necropsy findings were necrosis of the white cerebral matter and in histopathologic examination of the CNS was diagnosticated GME. | A Meningoencefalite Granulomatosa (MEG) é um processo inflamatório não supurativo do Sistema Nervoso Central (SNC). A MEG tem sido descrita desde 1972, e uma grande variedade de termos já foi usada para designar tal doença (THOMAS; EGER<sup>14</sup>, 1989). Este trabalho tem o objetivo de relatar o caso de um cão, fêmea, da raça Dachshund, com 3 anos e 8 meses de idade, que foi encaminhado ao Hospital Veterinário da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, UNESP, Botucatu, com quadro de incoordenação havia 10 dias, evoluindo para tremores e desvio lateral da cabeça. Após exame clínico e constatando-se a irreversibilidade do processo, o animal foi submetido à eutanásia. A necrópsia revelou extensa área de leucomalácia, e os estudos histopatológicos mostraram tratar se de MEG, doença de extrema controvérsia e rara ocorrência na literatura compulsada.
Mostrar más [+] Menos [-]Study of the microfilaremic variation in dogs with Dirofilaria immitis | Estudo da variação da microfilaremia em cães infestados por Dirofilaria immitis
1995
Maria Helena Matiko Akao Larsson | Marcia Cecília Meng | Archivaldo Reche Júnior | Carlos Eduardo Larsson | Masao Iwasaki | Luiz Fernando Dutra
<p>The periodicity of <em>Dirofilaria immitis </em>microfilariae was studied in 15 adult dogs, purebred or crossbred, males and females. The circulating microfilariae counting was performed according to ANGUS<sup>1</sup> (1981). The variation of the microfilaremia was observed during a period of 24 hours, being the blood samples collected with 2 hour intervals. Six of them were submitted to two material collections, one on a warm day, with mean temperature of 23°C, and the other one on a cool day, with mean temperature of 16°C. Analyzing the obtained results it is possible to state that the microfilariae of <em>Dirofilaria immitis </em>present an oscillation, however it is variable and there is not a fixed pattern. It is also true that once present the microfilaremia does not disappear in a subsequent collection, making it not difficult to diagnose this parasitosis.</p> | Utilizaram-se 15 cães adultos, de ambos os sexos, com e sem definição racial, todos positivos para a presença de microfilárias na circulação periférica, para a observação da periodicidade das mesmas. A contagem das microfilárias foi realizada conforme ANGUS1 (1981). A variação da microfilaremia foi observada durante um período de 24 horas, com amostras colhidas a intervalos de duas horas. Seis dos 15 cães foram submetidos a duas colheitas de material, uma em dia quente (temperatura ambiente média de 23°C) e outra em dia frio (temperatura ambiente média de 16°C). Analisando os resultados obtidos pode-se afirmar que as microfilárias de<em> Dirofilaria immitis </em>apresentam uma periodicidade, porém esta é muito variável, não obedecendo a um padrão fixo. Pode-se afirmar, também, que, uma vez presente, a microfilaremia não desaparece numa ou noutra colheita subseqüente, não dificultando o diagnóstico da parasitose.
Mostrar más [+] Menos [-]Efeitos do amitraz sobre a pressão arterial e a temperatura retal de ratos | Effects of amitraz on the arterial blood pressure and body rectal temperature of conscious rats
1995
Jorge Camilo Flório | Michiko Sakate | João Palermo Neto
<p>The present study examined the effects of acute amitraz (100.0 mg/kg) administration on arterial blood pressure and body rectal temperature of male Wistar rats. Amitraz decreased arterial blood pressure and also produced hypothermia. Tyramine (100.0 mg/kg) administration induced a significant (p < 0.05) increase in the pressure of the rats dosed with the pesticide, but did not change the arterial blood pressure of the rats in the control group. Half of the rats given amitraz plus tyramine, but not the control solution plus tyramine died 3 to 10 hr after the drug administration. The indicative signs of intoxication included sedation, motor incoordination and coma. Yohimbine (10.0 mg/kg) did not change amitraz-induced hypotermia (p<0.05). Although possible action of amitraz on brain alpha<sup>2</sup> noradrenergic receptors could not be excluded, the results were interpreted on a possible monoaminoxidase inhibitor (MAOI) - like action for the pesticide.</p> | <p>O presente trabalho estuda os efeitos da administração única de amitraz (100 mg/kg) sobre a pressão sangüínea arterial e a temperatura corporal de ratos Wistar. A administração de amitraz diminuiu a pressão sangüínea arterial e também produziu hipotermia. A administração de tiramina (100,0 mg/kg) induziu um aumento significativo (p < 0,05) na pressão sanguínea arterial de ratos que receberam previamente amitraz, não alterando a dos ratos controle. Metade dos ratos que receberam amitraz e tiramina morreram entre 3 a 10 horas após a administração, fato este não ocorrido com os animais que receberam solução fisiológica e posteriormente tiramina. Os sinais de intoxicação dos animais experimentais incluíram sedação, falta de coordenação motora e coma. A posterior administração de ioimbina (10,0 mg/kg) não alterou a hipotermia produzida pela administração de amitraz (p<0,05). Apesar de não poder ser excluída uma possível ação do amitraz sobre alfa<sup>2</sup>-noradreno-ceptores cerebrais, os resultados indicam uma provável ação deste praguicida inibindo a enzima monoaminoxidase.</p>
Mostrar más [+] Menos [-]Testosterone concentration in blood serum of buffalo bulls during 24 hours in winter and summer seasons | Concentrações de testosterona no soro sangüíneo de búfalos durante 24 horas, no inverno e no verão
1995
Valquíria Hyppólito Barnabé | Renato Campanarut Barnabé | Claudio Alvarenga de Oliveira | Maria Lúcia Gambarini | Maria Carolina Guido | Renato Valentim
Testosterone concentration was measured by radioimmunoassay in 30 samples of blood serum obtained five times at each 6 hour’s interval during 24 hours from 6 Jaffarabadi x Mediterranean buffalo bulls. Blood samplings were carried out twice, respectively, in one day of summer and one day of winter season. Testosterone concentration ranged from 0.10 to 1.36 ng/ml in the winter day and from 0.10 to 2.54 ng/ml in the summer day. Maximum values were obtained at 6:00 p.m. (0.52) in summer and 0.82 ng/ml in winter, then abrupt drops occurred, first at 12 m. (0.37) in summer and 0.21 in winter, and the second one at 24 p.m. (0.17) in summer and 0.49 ng/ml in winter. In summer, higher serum testosterone levels were observed during the day. | <p>Concentrações de testosterona foram determinadas por radioimunoensaio em 30 amostras de soro sangüíneo obtidas cinco vezes durante 24 horas, de 6 búfalos adultos Jaffarabadi x Mediterrâneo. As amostras foram obtidas durante um dia do inverno e um dia do verão de 1991. As concentrações de testosterona variaram de 0,10 a 1,36 ng/ml no inverno e de 0,10 a 2,454 ng/ml no verão. Valores máximos foram obtidos às 6,00 horas (0,52 ng/ml) no verão e 0,82 ng/ml no inverno, ocorrendo então duas quedas abruptas, a primeira às 12 horas (0,37 ng/ml) no verão e 0,21 ng/ml no inverno e a segunda 24 horas (0,17 ng/ml) no verão e 0,49 ng/ml no inverno. No verão, níveis mais altos de testosterona sérica foram observados durante o dia.</p>
Mostrar más [+] Menos [-]Bradicardia sinusal em um cão da raça collie intoxicado com ivermectin | Sinus bradycardia in a collie dog with ivermectin toxicosis
1995
Aparecido Antonio Camacho | Luciane Biazzono
Os autores relatam um caso clínico de toxicose com ivermectin em um cão da raça Collie com sintomatologia nervosa e cardiomuscular. Assestam para todos os cuidados a serem tomados quanto ao controle da afecção, mormente a bradicardia. | The authors report a clinical case of toxicosis induced by ivermectin in a Collie dog with nervous and cardiac symptoms and emphasize the measures to be taken to control the disease, and bradycardia in particular.
Mostrar más [+] Menos [-]Experimental toxoplasmosis in pregnant mares: a study of fetuses and placentas | Toxoplasmose experimental em éguas gestantes: estudo dos fetos e placentas
1995
Luiz Carlos Marques | Alvimar José da Costa | Carlos Wilson Gomes Lopes | Flávio Ruas de Moraes | Julieta Rodine Engracia de Moraes
Nine pregnant mares were orally infected with sporulated <em>T. gondii<strong> </strong></em>oocysts. Three additional, pregnant, uninfected mares were used as control. <em>T. gondii<strong> </strong></em>were found in the placenta, retina, esophagus, liver, diaphragm, brain, spinal cord, skeletal muscles, heart, lung and tongue of newborn foals from experimentally infected mares. The finding of <em>T. gondii<strong> </strong></em>in the foals reinforced the hupothesis of transplacentary transmission of this protozoa in equines. | Nove éguas prenhes foram inoculadas, via oral, com oocistos esporulados de <em>T. gondii<strong>. </strong></em>Três éguas prenhes, não infectadas, foram mantidas como testemunhas. O <em>T. gondii<strong> </strong></em>foi encontrado na placenta, retina, esôfago, fígado, diafragma, cérebro, medula espinhal, músculo esquelético, coração, pulmão e língua de potros nascidos de éguas inoculadas. A obtenção e <em>T. gondii<strong> </strong></em>em diferentes tecidos, desses potros reforça a hipótese da transmissão transplacentária deste protozoário cm eqüinos.
Mostrar más [+] Menos [-]Imunidade a carrapatos Rhipicephalus sanguineus (Acarina: Ixodidae) em cachorro-do-mato Cerdocyon thous (Linnaeus) e no cão doméstico
1995
Beatrix Rossetti Ferreira | Gervásio Henrique Bechara
Algumas das relações hospedeiro-parasita são marcadas por desenvolvimento de resistência pelo hospedeiro, limitando o número de parasitas. Tal não ocorre na relação cão doméstico x Rhipicephalus sanguineus (carrapato do cão). Teria o cão doméstico perdido aquela capacidade em seu processo de domesticação? Esta hipótese foi testada em duas condições, comparando-se a aquisição de imunidade ao carrapato R. sanguineus pelo cão doméstico em relação ao cachorro-do-mato Cerdocyon thous após três infestações sucessivas por carrapatos adultos, ou através de infestação desafio após imunização com um homogenato bruto de carrapatos da mesma espécie. A aquisição ou não de resistência foi avaliada a partir da análise do desempenho alimentar e reprodutivo das carrapatas durante e após as infestações. Os resultados indicaram uma pequena diferença significativa entre o cão doméstico e o cachorro-do-mato quanto ao desenvolvimento de resistência ao carrapato R. sanguineus, que, entretanto, não foi considerada relevante na caracterização de uma imunidade efetiva.
Mostrar más [+] Menos [-]Padronização dos valores do “Teste da Lágrima de Schirmer modificado” e da “Tonometria de Indentação pelo método de Schiötz”, em cães da região de Jaboticabal - SP – Brasil
1995
José Luiz Laus | Paula Diniz Galera | Mirian Siliane Batista de Souza | Adriana Morales | Alexandre Lima de Andrade
A ceratoconjuntivite seca (KCS) e o glaucoma constituem afecções freqüentes em Medicina Veterinária e podem ser diagnosticadas através do "Teste da Lágrima de Schirmer" e da "Tonometria de Schiötz”, respectivamente. Para tal, necessita-se conhecer os valores próprios de cada região, uma vez que os mesmos eslão sujeitos a interferências ambientais. Estudaram-se 50 cães adultos, com e sem raça definida, considerados sadios, junto ao Serviço de Oftalmologia do Hospital Veterinário da FCAV - UNESP de Jaboticabal. Para o “Teste da Lágrima de Schirmer", os procedimentos consistiram na aplicação de tira de papel de filtro (MelittaR) junto ao saco conjuntival inferior por 1 minuto e avaliação em régua milimetrada do segmento da tira hidratada pela lágrima. Para o procedimento restante, as manobras incluíram contenção apropriada e aplicação do tonômetro de Schiöt sobre o centro da córnea, previamente dessensibilizada com colírio anestésico. Os resultados mostraram valores médios de 17,01 mm ± 4,28 para o "Teste da Lágrima de Schirmer", 29,15 mmHg ± 4,60 para a "Tonometria de Schiötz".
Mostrar más [+] Menos [-]Expressão comportamental das diferenças sexuais no campo aberto e na atividade da colinesterase plasmática de ratos machos, fêmeas e fêmeas masculinizadas
1995
Luciano Freitas Felicio | Helenice de Souza Spinosa | Luiz Carlos de Sa Rocha | Erica Engelberg Teixeira da Silva Hucke
Sabe-se que algumas diferenças sexuais no metabolismo e no comportamento estão relacionadas com o efeito neonatal da testosterona e outras não sofrem esse tipo de influência. O objetivo desses experimentos foi estudar o desenvolvimento das diferenças sexuais na atividade da colinesterase plasmática e de determinar se essas diferenças seriam relacionadas com a exposição pós-natal à testosterona em ratos. A atividade geral no campo aberto foi também verificada como um indicador comportamental das ações da testosterona na diferenciação sexual do sistema nervoso central. Foram usados três grupos de animais: machos normais, fêmeas normais e fêmeas masculinizadas (1 mg testosterona. SC, no 2º. dia de vida pós-natal). A atividade geral no campo aberto foi medida durante três dias consecutivos logo após o desmame (21 - 23 dias de idade), durante o início da puberdade (30 - 36 dias de idade) e nos adultos (90 - 110 dias de idade); a atividade da colinesterase plasmática foi medida aos 22, 30 - 36 e 90 - 110 dias de idade. Como esperado, foi encontrada uma diferença sexual no campo aberto entre machos e fêmeas normais. O tratamento pós-natal com andrógeno nas fêmeas diminuiu a atividade no campo aberto na idade adulta a padrões similares àqueles observados para machos normais. Foram observadas diferenças similares logo após o desmame, mas não aos 22 e aos 30 - 36 dias de idade. Em contraste, foram observadas diferenças significantes na atividade da colinesterase de animais adultos mas não nos dias 22 e 30 - 33 de idade. Quando comparadas às fêmeas normais, as fêmeas masculinizadas não apresentaram diferenças na atividade da colinesterase plasmática, sendo que esses dois grupos foram diferentes dos machos. Esses resultados sugerem que as diferenças sexuais na atividade da colinesterase plasmática de ratos adultos não são dependentes de exposição a testosterona durante o início da vida pós-natal. Além disso os resultados demonstram que sob estresse (desmame) as diferenças sexuais no comportamento no campo aberto podem ser observadas já aos 21-23 dias de idade.
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