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Concentração de lignina na parte aérea da aveia (Avena byzantina L.) medida por quatro métodos analíticos Texto completo
2006
Roseli Sengling Lacerda | Catarina Abdalla Gomide | Romualdo Shigueo Fukushima | Renato José Schmidt | Valdo Rodrigues Herling
Os métodos analíticos para quantificar a concentração de lignina atualmente em uso não se tem mostrado satisfatórios. Um método espectrofotométrico, a lignina brometo de acetila (LBA) tem sido empregado para determinar o teor de lignina em plantas forrageiras; entretanto, padece da inexistência de um padrão de referência ideal, com o qual as leituras de densidade óptica das amostras são comparadas. Uma lignina, extraída da planta com solução ácida de dioxano, foi empregada para a construção de uma curva de calibração para o método em questão. Este procedimento foi comparado com outros métodos (lignina detergente ácido - LDA, lignina Klason - LK e lignina permanganato de potássio - LPer) na estimativa do teor de lignina em diferentes frações vegetais (caule, folha e parte aérea) de oito cultivares de aveia (Avena byzantina L.). Não houve concordância de valores entre os quatro métodos analíticos. Num âmbito geral, LBA e LK forneceram as maiores estimativas enquanto a LDA resultou nos menores valores, particularmente nas amostras de plantas mais jovens. A concentração de lignina foi mais elevada na fração caule do que na folha. Foi detectado efeito da maturidade nas amostras analisadas. Conclui-se que o método LBA usando como padrão de referência a lignina extraída com dioxano ácido tem potencial para ser empregado nas determinações dos teores de lignina.
Mostrar más [+] Menos [-]Índices reprodutivos e características de desempenho em bovinos de corte infectados pelo Herpevírus Bovino 1 Texto completo
2006
Claudia del Fava | Edviges Maristela Pituco | Leopoldo Andrade de Figueiredo | Alexander George Razook | Joslaine Noely dos Santos Gonçalves Cyrillo | Gonçalves Cyrillo | José Victor de Oliveira | Roberto Hauck Reichert | José Luiz D´Angelino
Avaliou-se índices reprodutivos e características de desempenho em fêmeas bovinas de corte, infectadas pelo Herpesvírus Bovino-1 (BoHV-1), em um rebanho no Estado de São Paulo, Brasil. Animais das raças Gir, Guzerá, Nelore e Caracu foram monitorados no início da estação de monta e a sororeatividade ao BoHV-1 pelo teste ELISA foi 54,2% (386/712). O BoHV-1 não interferiu no índice de prenhez de matrizes reagentes - 80,3% (310/386) e não reagentes - 74,5% (243/326) e nem reduziu a taxa de parição de matrizes reagentes - 97,7% (300/307) e não reagentes - 93,8% (225/240). O coeficiente de natimortalidade de matrizes reagentes ao BoHV-1 - 1,3% (4/300) não diferiu da encontrada para as não reagentes - 2,2% (5/225). O BoHV-1 não afetou a média de algumas características de desempenho de fêmeas reagentes e não reagentes, respectivamente, como ganho de peso médio diário durante a estação de monta (459,90 ± 2,82 g e 466,63 ± 2,87 g), condição corporal na entrada da estação de monta (6,89 ± 0,08 e 6,99 ± 0,08), condição corporal na saída da estação de monta (7,73 ± 0,06 e 7,71 ± 0,06) e peso à parição (419,17 ± 3,34 kg e 425,97 ± 3,22 kg). Concluiu-se que matrizes de corte infectadas pelo BoHV-1 e não vacinadas, criadas sob condições adequadas de manejo zootécnico extensivo e nutricional, como escore corporal acima de 5 e ganho de peso durante a estação de monta, apresentaram bons índices de prenhez, parição e natalidade, independente da raça, grupo genético, faixa etária e soroconversão.
Mostrar más [+] Menos [-]Origem e ramificação do tronco braquiocefálico e artéria subclávia em gansos domésticos (Anser domestica) Texto completo
2006
Tatiana Carlesso dos Santos | Cheston Cesar Honorato Pereira | Pedro Primo Bombonato | Luiz Paulo Cobra Monteiro-Filho
Estudou-se, mediante dissecação, a origem e a ramificação dos ramos do tronco braquiocefálico em 30 gansos adultos (Anser domestica), 21 machos e 09 fêmeas. Os animais, após eutanásia, foram injetados, na artéria isquiática direita, com solução de neoprene látex corado e fixados em solução aquosa de formalina 10%. Os troncos braquiocefálicos, direito e esquerdo, originam-se na aorta, logo após a emergência desta, no átrio esquerdo e, dividem-se nas artérias subclávia e carótida comum homônimas. As artérias subclávias emitiram em todos os espécimes, em ambos os antímeros, as artérias esternoclaviculares, axilares e torácicas internas e os troncos peitorais e de forma inconstante as artérias esternoclaviculares acessórias e os ramos pericárdicos. As artérias esternoclaviculares surgiram no antímero direito em 27 (90,0% ± 6,0) e no antímero esquerdo em 25 animais (83,3% ± 7,5). Encontrou-se ramos pericárdicos em 7 animais (23,3% ± 8,5) no antímero direito, em 11 animais (36,7% ± 9,6) no antímero esquerdo e em 4 animais (13,3% ± 6,8) em ambos os antímeros. O tronco peitoral era o ramo terminal da artéria subclávia e dividiu-se nas artérias peitorais cranial e caudal. Não se observou diferenças significativas entre machos e fêmeas quando ao padrão vascular dos dados analisados.
Mostrar más [+] Menos [-]Análise da expressão de TGF± (Transforming Growth Factor Alpha) nas células germinativas e a frequência de células de sertoli em touros de raças sintéticas com alteração na qualidade seminal Texto completo
2006
Marilise Mesquita Horn | José Carlos Ferrugem Moraes | Maria Isabel Albano Edelweiss
O fator de crescimento transformante alfa (TGF±) é uma molécula da família dos fatores de crescimento transformantes, que tem sido apontado como provável regulador do desenvolvimento testicular. A hipótese do presente estudo foi de que touros de raças sintéticas com deficiente qualidade seminal apresentam um padrão de expressão de TGF± e uma freqüência média de células de Sertoli, diferentes quando comparados aos touros com adequada qualidade seminal. Foram utilizados para o estudo, testículos de seis touros Braford e oito touros Brangus-Ibagé com e sem problemas na qualidade seminal. A técnica de imuno-histoquímica foi empregada para determinar a expressão de TGF± no epitélio seminífero e também para marcar o núcleo das células de Sertoli, com o uso do anticorpo monoclonal TGF± (Ab-2; Calbiochem) e anticorpo policlonal anti-proteína S100 (DAKO). A média geral de espermatogônias marcadas pelo anticorpo foi diferente para raça: 9.2±0.4 para Braford e 11.0±0.3 para Brangus-Ibagé (P<0.05), porém não houve diferença estatisticamente significativa entre as fases analisadas. A média de células de Sertoli foi similar entre as raças de touros. Porém houve uma interação significativa (P<0.05) entre raça e condição reprodutiva, representada por uma menor freqüência de células Sertoli nos touros Brangus-Ibagé considerados aptos à reprodução. Este achado que pode ser um indicador de que a origem da menor qualidade de sêmen nestes animais de raças sintéticas deve estar desvinculada da fase embrionária ou neonatal, já que é nesta fase que o número de células de Sertoli é estabelecido para o indivíduo adulto. O entendimento das interações celulares do epitélio seminífero, envolvendo os fatores de crescimento no controle parácrino da espermatogênese, requer não somente a identificação do local de expressão destes fatores, como também o seu significado in vivo.
Mostrar más [+] Menos [-]Omentalização prostática em cães Texto completo
2006
Maricy Apparício | Wilter Ricardo Russiano Vicente | Eliandra Antônia Pirez | Giuliano Queiroz Mostachio | Ana Paula Coelho Ribeiro | Gabriela Jayme Covizzi | Carla Renata Figueiredo Gadelha | Marileda Bonafim Carvalho
A próstata é a única glândula sexual nos cães e, embora seja encontrada em todos os mamíferos, sua importância clínica é maior no homem e nesta espécie animal devido à quantidade de afecções que os acometem. Diversas técnicas cirúrgicas têm sido utilizadas para o tratamento de cistos e abscessos prostáticos em cães, e há alguns anos foi relatado o primeiro uso da técnica de omentalização prostática para o tratamento de cistos e abscessos, com sucesso efetivo, e até o momento, não há informações de seu emprego no Brasil. Sendo assim, este trabalho teve como objetivo avaliar a recuperação e o período pós-operatório de animais submetidos a esta técnica, durante o período de 2002 a 2004. Foram estudados 17 machos, sendo 11 com cistos prostáticos, 4 com abscesso e 2 com cisto paraprostático. Quinze se recuperaram sem complicações, enquanto um apresentou incontinência urinária por dois dias após a cirurgia. Um animal veio a óbito em decorrência de septicemia preexistente. A baixa incidência de complicações e o curto período de hospitalização fazem da omentalização a cirurgia de escolha para o tratamento de abscessos e cistos prostáticos em cães.
Mostrar más [+] Menos [-]Estudo morfológico e histomorfométrico sobre variações sazonais do ducto deferente de codorna da variedade italiana Texto completo
2006
Katia Aparecida da Silva Viegas | Antonio Marcos Orsi | Karina Simões
No outono o ducto deferente de codorna da variedade Italiana foi observado como um ducto simples, delgado e retilíneo em toda a sua extensão. Assim sendo, secções histológicas transversais deste ducto mostraram-no com forma circular, sendo revestido por epitélio pseudoestratificado cilíndrico que forma pregas longitudinais. Essas pregas adentravam o lúmen tubular, que aparecia freqüentemente vazio de espermatozóides. Porém, no inverno, primavera e verão a aparência morfológica do ducto deferente era a de um túbulo grandemente enovelado. Logo, cada secção histológica transversal do ducto deferente, ao longo de toda a sua extensão, mostrava-se estruturada como secções tubulares dispostas paralelamente entre si. Estas secções tubulares apareciam irregulares quanto à forma e variáveis em número, estando interconectadas por tecido conjuntivo frouxo adventicial. Nestas observações no inverno, primavera e verão o lúmen tubular vaso-deferencial estava totalmente preenchido por espermatozóides e fluido seminal. Portanto, pôde-se concluir, inclusive com base em estudo prévio sobre a cinética testicular nesta variedade Italiana de codorna, que a produção de espermatozóides bem como a sua emissão, estocagem e ejaculação através do ducto deferente não cessam ao longo da maior parte do ano, exceto no outono a etapa quiescente do ciclo reprodutivo circum-anual desta ave doméstica.
Mostrar más [+] Menos [-]Efeito da metoclopramida sobre a produção leiteira de porcas no puerpério e o ganho de peso dos leitões Texto completo
2006
Irineu Cotrim Junior | Fernanda Branco Lyra Porto | Adriana Muniz | Aníbal de Sant'Anna Moretti | Sidney Franklin Araújo dos Santos | Simone Maria Massami Kitamura Martins
A metoclopramida vem sendo utilizada em mulheres como terapia para incremento lactogênico não havendo na literatura informações sobre a utilização desta droga em suínos. O estudo objetivou, avaliar os efeitos da metoclopramida na produção de leite e desempenho da leitegada. Foram utilizadas 12 fêmeas suínas, as quais foram homogeneizadas de acordo com a ordem de parto. A padronização das leitegadas foi estabelecida em 10 leitões por fêmea, totalizando 120 leitões. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado caracterizado por medidas repetidas no tempo, sendo definidos dois tratamentos com seis respectivos cada. No tratamento controle (T1) foi feita a aplicação intra-muscular de soro fisiológico nos três primeiros dias pós-parto e no tratamento 2 (T2) foi aplicado metoclopramida. A metoclopramida influenciou significativamente (p < 0,05) na produção de leite, nos três primeiros dias, havendo maior produção em relação ao controle. Não houve diferenças significativas quanto ao ganho de peso dos leitões nas faixas etárias avaliadas, havendo diferença significativa (p < 0,05) no peso dos leitões no 7º dia de vida. Destacou-se no estudo maior homogeneidade e menor dispersão da leitegada proveniente das fêmeas tratadas com metoclopramida, evidenciados pelos valores máximos e mínimos observados aos 21 dias de idade (p < 0,06). Concluiu-se que a metoclopramida provocou aumento do aporte lactacional em fêmeas suínas, nos três primeiros dias de lactação, cujo efeito traduziu-se na melhor homogeneidade da leitegada.
Mostrar más [+] Menos [-]Efeito da estrutura ovárica e da idade de bovinos da raça Holstein Friesian na quantidade e qualidade de ovócitos e de embriões produzidos in vitro Texto completo
2006
A. Reis | R. Metelo | P. Santos | F. Moreira da Silva
O objetivo do presente trabalho, foi o estudo dos efeitos da idade e da fase do ciclo estral dos bovinos na quantidade e qualidade de ovócitos e de embriões produzidos in vitro. Para isso, foram utilizados ovócitos de 63 vacas da raça Holstein-Friesian abatidas em matadouro, com idades compreendidas entre 1 e 15 anos, as quais foram divididas em 5 lotes de acordo com a idade. Cada lote foi subdividido de acordo com a fase do ciclo estral em que o animal se encontrava no dia do abate, pela presença ou não de corpo lúteo funcional na superfície do ovário. Os lotes referentes à idade foram: ;8 anos. Após punção dos folículos, os ovócitos foram divididos nas classes A, B, C e D, tendo em conta o seu aspecto morfológico, em que apenas os de classe A e B foram usados para a FIV. Observou-se que o número de ovócitos produzidos foi diretamente proporcional à idade das vacas (R=0,99 - P<0,001). Quanto à fase do ciclo estral, as vacas em fase luteínica, produziram maior número de ovócitos que as vacas em fase folicular (P<0,001), respetivamente 7,05 ± 0,11 e 10,87 ± 1,01. Relativamente à qualidade dos ovócitos em função da idade das vacas, observou-se uma correlação positiva (R = 0,94 p<0,01) até aos [7, 8] anos, começando a baixar a partir desta idade. As vacas em fase luteínica produziram ovócitos de melhor qualidade relativamente às vacas em fase folicular (6,77 ± 0,64 e 3,84± 0,64; respetivamente). Quanto à quantidade de zigotos que clivaram, esta foi superior para os lotes de vacas em fase luteínica em comparação com os de vacas em fase folicular (59,03% e 45,52%; respetivamente), observando-se ainda que as vacas em fase luteínica produziram igualmente, em geral, maior número de embriões aos 7 dias após FIV que as vacas em fase folicular(44,23% e 31,48%; respetivamente). Os resultados do presente trabalho permitem concluir que existe uma estreita relação entre a idade e a fase do ciclo estral das vacas e a quantidade e qualidade dos ovócitos e de embriões produzidos in vitro.
Mostrar más [+] Menos [-]Proteinograma do leite de vacas lactantes submetidas à retenção láctea Texto completo
2006
Valéria Aparecida Caobianco Sant'ana | Eduardo Harry Birgel | Andréa Maria Franco Rosenfeld | Pierre Castro Soares
Doenças, intensidade na criação e produção, bem como o manejo inadequado foram fatores considerados estressantes para vacas leiteiras, determinando a retenção de leite. Quatro vacas adultas, sadias e em plena lactação e sem antecedentes de mamites e/ou tratamento intra-mamário foram submetidas experimentalmente a 10% de retenção de leite, das quais colheram-se amostras de leite nos seguintes momentos (Tempos): antes da retenção, 12, 24, 36, 48, 60 horas durante a retenção e, 168 e 180 horas após o início do procedimento, ou seja, 108 e 120 horas após cessada a retenção. As amostras de leite foram, previamente, submetidas a exames físico-químico e microbiológico. O soro lácteo era obtido por coagulação do leite com renina e o proteinograma determinado por biureto e fracionamento por eletroforese em gel de poliacrilamida. Observou-se um gradativo e significativo aumento de algumas frações do soro lácteo: albumina e imunoglobulina sérica bovina; lactoferrina; ±1-antitripsina; ²-lactoglobulina e; ±-lactoalbumina. Ao final da experimentação os valores das frações protéicas, retornaram aos iniciais, momento anterior ao início da retenção láctea.
Mostrar más [+] Menos [-]Estudo retrospectivo de casos de insuficiência renal crônica em cães no período de 1999 a 2002 Texto completo
2006
Marcia Kikuyo Notomi | Marcia Mery Kogika | Júlia Yuzuki Habu IkesakI | Paula Rumy Gonçalves Monteiro | Maurício Luís MarquesI
Com o objetivo de compilar e salientar as informações provenientes do histórico clínico, alterações nos exames laboratoriais e no exame ultra-sonográfico que permitam traçar o perfil clínico dos pacientes, procedeu-se ao estudo retrospectivo de 191 casos de insuficiência renal crônica (IRC) em cães atendidos no período de 3 anos no HOVET/ FMVZ - USP. Foram incluídos aqueles que apresentavam concentração sangüínea de uréia >;40 mg/dL e de creatinina >;2 mg/dL. A maioria dos cães tinha idade superior a 7 anos e, entre os cães de raça definida, a raça mais representada foi o Cocker Spaniel, tanto entre os jovens quanto entre os animais de idade mais avançada. Alterações no apetite, êmese, apatia e poliúria/polidipsia foram as principais manifestações clínicas relatadas. Anemia do tipo não regenerativa e hiperfosfatemia foram as alterações mais freqüentes, além daquelas observadas constatadas no exame de urina (densidade urinária baixa, proteinúria e cilindrúria ausente ou em pequena quantidade). As alterações detectadas no exame ultra-sonográfico renal (aumento de ecogenicidade, redução do tamanho, contorno irregular e a diminuição ou ausência do limite córtico-medular) podem trazer informações adicionais para o diagnóstico de nefropatia crônica em cães.
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