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Indução da ovulação com gonadotrofina coriônica humana em éguas Crioulas
2011
Jordana Beal | Mara Iolanda Batistella Rubin | Flavio Desessards de La Corte | Luiz Sérgio Segala de Oliveira | José Henrique Souza da Silva | Carlos Antonio Mondino Silva
O efeito da idade, diâmetro folicular e mês da estação de monta (setembro a janeiro) na indução da ovulação com hCG foi avaliado em 123 éguas Crioulas. A idade das éguas variou entre dois e 24 anos e os animais foram examinados diariamente por palpação retal e ultrassonografia com transdutor linear de 5 MHz. Quando os folículos ovarianos atingiram diâmetro de 30 a 35 milímetros aplicou-se uma injeção intravenosa com 1000 UI (n = 39); 1500 UI (n = 41) ou 2000 UI (n = 43) de hCG. As éguas foram cobertas no dia seguinte e examinadas diariamente até a detecção da ovulação. O percentual de éguas que ovularam antes de 24 h da injeção de hCG foi de 10,3%, 7,3% e 4,7%, até 48h após a injeção foi de 92,3%, 85,3% e 86,0%, nos grupos com 1000, 1500 e 2000 UI de hCG, respectivamente. O mês da estação de monta, a idade das éguas ou o diâmetro folicular não influenciaram a resposta ovulatória. As três doses de hCG utilizadas em éguas Crioulas (P >; 0,05) resultaram na indução da ovulação dentro de 48h após a aplicação, quando foi identificado um folículo pré-ovulatório de 30 a 35 mm de diâmetro. Uma única dose de 1000 UI de hCG é eficiente para induzir a ovulação em éguas Crioulas.
Mostrar más [+] Menos [-]Prevalência de infecções por vírus da diarreia viral bovina e herpesvírus tipos 1 e 4 em fêmeas bovinas repetidoras do cio na região oeste da Turquia
2011
Sibel Gür
Infecções por Vírus da Diarréia Viral Bovina (BVDV), Vírus da Rinotraqueíte Infecciosa Bovina (BHV-1) e Herpesvírus Tipo 4 (BHV-4) são amplamente reconhecidas como infecções do trato reprodutivo em bovinos. O objetivo deste estudo foi investigar a presença e a prevalência destas infecções em fêmeas bovinas repetidoras de cio. Um total de 139 amostras de sangue foi colhido de nove diferentes propriedades leiteiras na região Oeste da Turquia. Todos os animais amostrados estavam clinicamente saudáveis, embora não tenham sido enxertados por inseminação artificial após três a onze tentativas. As amostras de soro foram testadas por método ELISA para detecção de anticorpos anti-BHV-1 e BHV-4, e 2,0 e 3,9% das amostras, respectivamente, foram consideradas positivas. Estes valores foram considerados baixos quando comparados com os de outros estudos na Turquia. De 139 amostras, 81 (58,2%) foram positivas para a presença de anticorpos anti-BVDV e mais de 70% das propriedades foram reveladas positivas. O antígeno de BVDV foi detectado em dois animais em uma propriedade em que 71,4% dos animais eram soropositivos. Animais positivos para a presença de antígenos foram amostrados e testados novamente quatro semanas depois e viremia persistente foi detectada. Concluindo, infecção por BVDV pode ser responsável pelas perdas reprodutivas nas propriedades estudadas.
Mostrar más [+] Menos [-]Protocolo de exame físico para a coluna toracolombar de equinos
2011
Brunna Patricia Almeida da Fonseca | Ana Liz Garcia Alves | Carlos Alberto Hussni
As enfermidades toracolombares representam um desafio ao veterinário, que busca eliminar a dor, restituir o uso atlético do cavalo e minimizar perdas econômicas. A porcentagem de dias de treino perdidos devido a afecções ortopédicas em cavalos de corrida é de 72,1% e dentro destas afecções estão as lombalgias, que representam de 4,35% a 20% dos casos de claudicação. O presente estudo procurou estabelecer um protocolo baseado em pontuação por escores para o exame físico da região toracolombar, por meio do qual se consiga determinar as possíveis regiões afetadas e a gravidade das lesões. Juntamente com o exame físico, foi realizada a ultrassonografia da região toracolombar, para caracterizar e classificar as lesões encontradas, assim como acompanhar sua evolução após o tratamento. Foi observada uma evidente redução na soma dos escores do exame físico em todos os animais entre os dias de exame, sendo que o exame da maioria dos animais apresentou escore zero aos 60 dias após o tratamento. Relacionando a evolução do exame clínico com os escores ultrassonográficos houve associação positiva entre a redução do escore na escala de severidade e a evolução da aparência ultrassonográfica das estruturas avaliadas. Sendo assim, pôde-se concluir que a gradação do exame físico se mostrou eficiente e permitiu o acompanhamento da evolução clínica, assim como da resposta das enfermidades ao tratamento proposto. Além disso, os resultados mostraram que 60 dias é o tempo ideal para a primeira reavaliação do animal após a realização do tratamento.
Mostrar más [+] Menos [-]Infiltração de leucócitos e imunorreatividade antimieloperoxidase em granulócitos da mucosa e submucosa do intestino grosso de equinos submetidos à sobrecarga dietética com amido
2011
Tiago Marques dos Santos | Fernando Queiroz de Almeida | Ana Maria Reis Ferreira | Marilene de Farias Brito | Walter Leira Teixeira Filho | Juliana da Silva Leite
Este estudo teve como objetivo avaliar a infiltração de leucócitos e a imunorreatividade antimieloperoxidase em granulócitos da mucosa e submucosa do intestino grosso de equinos submetidos à sobrecarga dietética com amido. Oito equinos adultos foram distribuídos aleatoriamente em três tratamentos: Tratamento I (Controle) (n = 2), equinos eutanasiados sem sobrecarga com amido; Tratamento II (n = 3) e III (n = 3), equinos submetidos à sobrecarga com amido, com infusão gástrica de 17,6 g de amido/kg de peso vivo e eutanasiados após 24 e 36 horas, respectivamente. Observou-se apenas afluxo de neutrófilos (leucocitoestase) nos vasos sanguíneos da mucosa e submucosa intestinal. Eosinófilos foram as células predominantes na mucosa e submucosa em todos os equinos, independente da sobrecarga dietética, com grau de infiltração de leve a moderada. Infiltração por linfócitos também foi observado em todos os equinos, porém com menor intensidade quando comparado aos eosinófilos. Congestão, edema e dilatação de vasos linfáticos foram as principais alterações circulatórias observadas, com maior intensidade na submucosa. Maior imunorreatividade para anticorpos antimieloperoxidase foi observado na mucosa e submucosa dos equinos 36 horas após a sobrecarga. Equinos submetidos à sobrecarga dietética com amido apresentam resposta inflamatória intestinal com predominância de eosinófilos, leucocitoestase e alterações circulatórias variando de discreta a moderada.
Mostrar más [+] Menos [-]Eritrograma e medição dos eritrócitos de avestruzes (Struthio camelus) em São José do Rio Preto-SP, Brasil
2011
Antonio José Sabino | Silvia Cellone Trevelin | Breno Fernando Martins Almeida | Juliana Regina Peiró | Paulo César Ciarlini
Os parâmetros eritrocitários de avestruzes auxiliam no diagnóstico de afecções específicas, além de servir como conhecimento básico no estudo de patologia comparativa das aves. Para obtenção de valores de referência dos índices eritrocitários de avestruzes (Struthio camelus) criados em um sistema comercial no Brasil e verificar se existem diferenças relativas ao sexo e faixas etárias, foram colhidas amostras sanguíneas de 240 animais saudáveis e de ambos os sexos. Amostras sanguíneas heparinizadas foram analisadas utilizando técnicas-padrão para determinar a contagem de eritrócitos, concentração de hemoglobina, hematócrito, volume corpuscular médio (VCM), hemoglobina corpuscular média (HCM), concentração de hemoglobina corpuscular média (CHCM) além da análise morfométrica dos eritrócitos utilizando um programa de computador que calcula os diâmetros maior e menor dos eritrócitos. Para a análise dos dados os avestruzes foram divididos em três diferentes faixas etárias: de quatro a 13 meses; de 13 a 23 meses e de 23 a 30 meses. De modo geral, avestruzes jovens apresentaram índices eritrocitários inferiores aos dos animais mais velhos. Diferenças relativas à idade só foram significativamente relevantes em fêmeas para os valores de eritrócitos, hemoglobina, VCM, HCM e CHCM. As avestruzes fêmeas apresentaram valores de hematócrito, VCM, HCM e CHCM significantemente maiores que os machos em algumas faixas etárias. Os eritrócitos de avestruzes fêmeas são mais compridos e largos do que os de machos. Pode-se concluir que os parâmetros eritrocitários de avestruzes em São José do Rio Preto-SP, Brasil estão sob influência do sexo e da idade, ressaltando a importância de considerar além desses fatores, também as condições geoclimáticas para uma interpretação adequada do eritrograma.
Mostrar más [+] Menos [-]Bovinos submetidos a dietas deficientes em energia por longo período: desempenho animal e sua relação com os teores de T3 e IGF-1
2011
Alessandra Silva Lima | Maria Claudia Araripe Sucupira | Enrico Lippi Ortolani
Para avaliar a influência de dietas deficientes em energia sobre o perfil hormonal, metabólico e clínico em bovinos, foram usados 12 garrotes aleatoriamente distribuídos em três grupos com quatro animais para receber por 140 dias, as rações: (G1) adequada, para ganho de peso de 900g/dia (17,7 Mcal/d de ED e 13% de PB); (G2) 80% dos requerimentos de mantença (5,8 Mcal/d de ED e 7% de PB); e (G3) 60% dessas exigências (4,7 Mcal/d de ED e 5% de PB). Nos grupos G2 e G3 houve acentuada diminuição do peso vivo e do consumo de alimentos. O déficit energético provocou redução destacada nos teores sanguíneos de IGF-1 e T3. A perda de peso foi uma direta consequência do menor consumo de alimentos, da qualidade inferior de ração ingerida e da menor atuação de IGF-1 e T3. A mensuração da altura dos animais ao término do experimento apresentou uma diferença no G1 de 59% e 73% maior que G2 e G3, respectivamente. O IGF-1 foi considerado o principal indicador do status energético, pois diminuiu de maneira sensível e rápida sua concentração no decorrer do tempo experimental; este hormônio foi diretamente influenciado pelos teores de T3.
Mostrar más [+] Menos [-]Estudo retrospectivo de abscessos hepáticos em bovinos abatidos em um frigorífico paulista
2011
Thales dos Anjos de Faria Vechiato | Wagner Maschio | Luiz Cesar Bom | Paulo Domingos Lopes | Enrico Lippi Ortolani
O presente estudo se baseou em levantamento retrospectivo obtidos de bovinos abatidos em frigorífico paulista. Foram utilizados os registros do Serviço de Inspeção Federal de ocorrência de alterações hepáticas em 1.568.821 bovinos (85% machos e 15% fêmeas), proveniente de seis Estados (SP, MS, PR, GO, MT e MG) durante os anos de 2002 a 2006. Consideraram-se os animais abatidos no último trimestre de cada ano como terminados em confinamento, sendo os demais criados continuamente em regime extensivo. Os abscessos hepáticos (1,60%) foram a segunda mais frequente alteração hepática após a teleangectasia (1,67%). A frequência desses abscessos foi maior em bovinos confinados (2,54%) que nos criados extensivamente (1,28%) e em fêmeas (1,85%) que em machos (1,56%). O confinamento aumenta o fator de risco (FR) de surgimento de abscessos hepáticos na ordem de 2,01 vezes. Maior frequência de abscessos foi registrada em bovinos oriundos do Paraná, em ambos os sistemas de terminação.
Mostrar más [+] Menos [-]Levantamento e identificação dos aspectos epidemiológicos da raiva canina no município de Cuiabá - MT
2011
Darci Lara Perecin Nociti | Ricardo Perecin Nociti | Simone Pereira Valeriano
Reconhecida desde a antiguidade, a raiva é uma infecção aguda do sistema nervoso central que acomete mamíferos, sendo causada por um RNA vírus da família Rabidoviridae, gênero Lyssavírus. O Brasil, desde a implantação do programa de controle da raiva em áreas urbanas, vem apresentando um declínio de casos de raiva em cães e em seres humanos. Em Cuiabá, as atividades realizadas pelo Centro de Controle de Zoonoses voltadas para o controle da raiva como: vacinação antirrábica animal, bloqueios de foco, captura de animais errantes, entre outros, permitiu o bloqueio da circulação do vírus na espécie canina. Desde 2008, o município de Cuiabá não registra nenhum caso da doença na espécie canina. Com o objetivo de conhecer a distribuição temporal da raiva canina em Cuiabá- MT, assim como identificar os aspectos epidemiológicos dos cães infectados pelo vírus rábico e verificar as medidas de profilaxia para a raiva canina, adotadas pelo Centro de Controle de Zoonose do município de Cuiabá no período de janeiro de 2002 a dezembro de 2008, realizou-se o presente estudo. Para o estudo observacional descritivo foi empregado o banco de dados referente à série histórica do CCZ e do Laboratório de Apoio a Saúde Animal - LASA ambos situados no município de Cuiabá- MT. O período de estudo foi de janeiro de 2002 a dezembro de 2008. Neste período foram examinadas 1021 amostras de cérebro de cães, destas 8,71% (89/1021) foram positivas e 91,29% (932/1021) negativas para a raiva. Os meses de maior incidência da doença foram os meses de janeiro 15,05% (14/93), fevereiro 12,5% (9/72), março 12,5% (9/72), abril 14,14% (9/72) e dezembro 13,69% (10/73). O maior número de cães doentes era macho 59,55% (53/89) com idade acima de dois anos 50,55% (45/89) e não domiciliados 67,41% (60/89). Em relação à imunoprofilaxia, a maioria dos cães 99,63% foi vacinada em campanhas. A cobertura vacinal ficou acima dos 80% exceto em 2006. Entre os animais que apresentaram a enfermidade o maior número, 67,41% (60/89), foi de cães não domiciliados, os chamados cães errantes. O percentual de cães domiciliados infectados pelos VR foi igual a 32,58% (29/89). As campanhas de vacinação, portanto, são fundamentais para a imunização do maior número de animais possível e a sociedade deve se conscientizar sobre a importância da raiva e as medidas que devem ser tomadas para controlá-la.
Mostrar más [+] Menos [-]Resultados clínicos e radiográficos de placas ósseas bloqueadas em 13 casos
2011
Cássio Ricardo Auada Ferrigno | Olicies da Cunha | Daniela Fabiana Izquierdo Caquias | Kelly Cristiane Ito | Marcos Ishimoto Della Nina | Tatiana Casimiro Mariani | Vanessa Couto de Magalhães Ferraz
A Placa Óssea Bloqueada (POB) consiste em um novo sistema de fixação interna, onde a placa apresenta orifícios duplos, um liso para compressão e outro rosqueado para fixação do parafuso que se fixa à placa. Promove grande estabilidade à fratura, sendo possível associar parafusos neutros e compressivos. Parafusos tradicionais comprimem a placa ao osso, nas placas bloqueadas não existe esta força e o encaixe da cabeça do parafuso à placa resulta em menores danos ao suporte vascular periosteal. Treze cães com distúrbios ortopédicos diversos foram tratados cirurgicamente com placa bloqueada com resultados satisfatórios. A placa bloqueada pode ser utilizada na medicina veterinária, porém, é técnica que requer cuidado e planejamento pré-operatório, especialmente na sequência de aplicação dos diferentes tipos de parafusos. Apresenta custo elevado, mas confere estabilidade rígida do foco de fratura e minimiza a possibilidade de perda prematura da interface parafuso e osso, diminuindo a possibilidade de instabilidade precoce e soltura do implante.
Mostrar más [+] Menos [-]Adaptação do epitélio branquial de peixes eurialinos, guaru (Poecilia vivipara), para água doce
2011
Simone Maria Teixeira de Sabóia-Moraes | Paulo Hilário Nascimento Saldiva | José Roberto Machado Cunha da Silva | Áureo Tatsumi Yamada | Thiago Pinheiro Arrais Aloia | Francisco Javier Hernandez-Blazquez
O peixe eurihalino sul-americano Poecilia vivipara (BLOCH; SNEIDER, 1801), o guppy, é encontrado tanto em estuários quanto em águas de rios, o que sugere uma alta adaptabilidade aos diferentes ambientes de salinidade. Neste trabalho, estudamos a adaptação do epitélio interlamelar, do arco e do rastelo das brânquias dos peixes de estuário de água doce. Os resultados revelam que o epitélio branquial de Poecilia vivipara pode ajustar-se à água doce, diminuindo a proporção volumétrica (PV) de células mucosas do epitélio interlamelar e aumentando a PV de células clorídricas. No entanto, não houve nenhuma evidência de alteração morfológica semelhante na região do rastelo branquial. O epitélio do rastelo branquial parece ser parte de um compartimento diferente que é menos sensível a variações de salinidade.
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