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Diferenças sazonais no padrão endócrino e ovariano do ciclo estral de novilhas Bos taurus indicus (Nelore) Texto completo
2012
Anivaldo Olivio Corte Junior | Bruno José Ferreira Navarrete | Guilherme de Paula Nogueira
Ciclos estrais em oito novilhas Nelore foram acompanhados durante diferentes estações (outono n=11; inverno n=8; primavera n=9; verão n=9) com contagem e diâmetro de folículos ≥ 3 mm diariamente, com colheitas de sangue a cada 12 h para LH e P4, e a cada 3 h para o pico de LH. Cinco novilhas ovariectomizadas receberam 17β estradiol (2μg/kg) em cada estação, com colheitas de sangue a cada 3 h para quantificar LH. A diferença percentual (Δ%) do peso entre os meses não variou entre as estações. Durante o ciclo estral, a concentração de P4 (média e máxima) foi maior (p<0,01), e o número de folículos menor (p<0,01), no outono e verão, se comparados ao inverno e primavera. No inverno houve mais ciclos com três ondas e no verão somente ciclos com duas ondas foliculares (p<0,01). Como as características da secreção de LH não foram diferentes apesar da variação na concentração de P4, e como houve correlação negativa entre os valores máximos de P4 e a variação percentual (Δ%) diária no fotoperíodo (p<0,01; r= -0,45), supõe-se que haja variação sazonal na sensibilidade das células luteínicas ao LH. Nas novilhas ovariectomizadas, a concentração basal (sem estradiol) circanual de LH foi menor no verão (p=0,02), assim como a sua secreção em resposta ao estradiol (p<0,01), o que permite supor que também haja uma variação sazonal na sensibilidade hipotalâmica ao estradiol. De acordo com o presente experimento, há indícios de sazonalidade reprodutiva em novilhas Nelore.
Mostrar más [+] Menos [-]Análise bacteriológica de músculo e gônadas de vieira, Nodipecten nodosus (Mollusca: Bivalvia), congelados e irradiados Texto completo
2012
Ivone Costa Soares | Eliana de Fátima Marques de Mesquita | Robson Maia Franco | Hélio de Carvalho Vital | Cynthia Annes Rubião
No presente trabalho foram analisadas amostras de músculo e gônadas de vieira crus e congelados, oriunda de maricultura de Angra dos Reis, Rio de Janeiro, Brasil. Esta pesquisa teve como finalidade a verificação da eficiência da irradiação, utilizando-se doses de 2kGy e 5kGy. Na Contagem de Bactérias Heterotróficas Aeróbias Mesófilas (CBHAM) observou-se diferença estatisticamente significativa do grupo controle em relação ao grupo irradiado a 5kGy; enquanto que para a Contagem de Bactérias Heterotróficas Aeróbias Psicrotróficas (CBHAP) não se observou nenhuma diferença estatisticamente significativa entre os grupos avaliados. O Número Mais Provável (NMP) de Enterococcus spp. não teve sua presença evidenciada em nenhuma das amostras analisadas. Conclui-se que a irradiação, nesta pesquisa, foi eficiente somente para bactérias mesófilas na dose de 5kGy.
Mostrar más [+] Menos [-]Ocitocina exógena e a presença do bezerro sobre a produção e qualidade do leite de vacas mestiças Texto completo
2012
Wagner Azis Garcia de Araújo | Carlos Guilherme Vasconcelos Carvalho | Marcos Inácio Marcondes | Ana Júlia Rezende do Sacramento | Pedro Veiga Rodrigues Paulino
Objetivou-se avaliar a produção e qualidade do leite em vacas meio sangue (Holandesa x Zebu) em função da presença do bezerro durante a ordenha e/ou da administração de ocitocina exógena. Foram utilizadas oito vacas meio sangue (holandesa x zebu), multíparas, distribuídas em dois quadrados latinos (4x4) em esquema fatorial (2x2), com e sem a presença do bezerro durante a ordenha, e com a utilização, ou não, de ocitocina exógena. Foi realizada a contagem de células somáticas (CCS) e contagem bacteriana total (CBT/mL) e ainda determinados os teores de lactose, gorduras totais, proteína, sólidos totais e extrato seco desengordurado das amostras. Os animais que foram ordenhados com os bezerros lactentes e os com a utilização de ocitocina exógena via intravenosa apresentaram maior produção diária de leite em kg. Não houve interação entre os efeitos, podendo se utilizar qualquer um dos métodos para a estimulação da contração alveolar. A utilização de ocitocina ou a presença do bezerro não causa interferência na qualidade ou na composição do leite de vacas mestiças. A ordenha na presença do bezerro e a utilização de ocitocina promovem aumento da produção láctea.
Mostrar más [+] Menos [-]Transporte de oócitos in vitro através do oviduto de búfalas e vacas de corte cruzadas Texto completo
2012
Nelcio Antonio Tonizza de Carvalho | Júlia Gleyci Soares | Fernando da Silva Vannucci | Magali D’angelo | Andréa Gallupo | Gisele M. Melo | Rosimeire J. Souza | Marcílio Nichi | Lindsay Unno Gimenes | Manoel Francisco de Sá Filho | Claudiney de Melo Martins | Eduardo Castriccini | Pietro Sampaio Baruselli
O presente estudo foi realizado para verificar se a elevação das concentrações plasmáticas de estradiol durante os tratamentos superovulatórios afeta o transporte dos oócitos em fêmeas bubalinas, bem como se a qualidade inferior dos oócitos de búfalos e/ou alguma diferença funcional no oviduto destes animais é responsável pela baixa taxa de recuperação de embriões em búfalas superovuladas quando comparadas a vacas submetidas ao mesmo tratamento. Foram utilizados 10 ovidutos de búfalas e 15 de vacas, tratadas para a indução de ovulação única. Os ovidutos foram colocados em placas de Petri e receberam os seguintes tratamentos: sem E2 e inseridos com 5 oócitos de búfalas (G-BufBuf e G-BovBuf); sem E2 e com 5 oócitos de vacas (G-BufBov e G-BovBov); com E2 e com 5 oócitos de búfalas (G-BufE2Buf e G-BovE2Buf); e com E2 e com 5 oócitos de vacas (G-BufE2Bov e G-BovE2Bov; fatorial 2x2x2). Posteriormente, foram incubados por 24h e, após esse período, foram lavados para a recuperação e contagem dos oócitos. Como não foi verificado efeito de interação, foram analisados os efeitos principais. O número e a taxa de recuperação de oócitos foi maior em ovidutos de vacas que de búfalas (1,4±0,3/35,0±8,6% vs. 0,5±0,2/10,0±4,6%; P<0,05). Foi verificado que o tratamento com ou sem E2 não interferiu no número e na taxa de recuperação de oócitos (1,3±0,4/29,8±9,0% vs. 0,7±0,2/16,9±6,1%; P>0,05). Não foi verificada diferença no número de oócitos de búfalas ou de vacas recuperados (1,4±0,4 e 0,6±0,2; P>0,05). Observou-se também que houve tendência (P=0,07) de maior taxa de recuperação de oócitos de búfalas que de vacas (35,2±9,2% vs. 12,9±5,4%). Os dados são indicativos de que o transporte de oócitos pelo oviduto de búfalas e de vacas independe da espécie do oócito e não é influenciado pelo E2.
Mostrar más [+] Menos [-]Detecção de Helicobacter spp. em amostras de mucosa gástrica de cães assintomáticos e alterações histológicas associadas Texto completo
2012
Manuella Carvalho da Costa | Paulo Renato dos Santos Costa Costa | João Carlos Pereira da Silva | Renner Emerson de Negreiros Maia | José do Carmo Lopes Moreira
O presente estudo teve por objetivo correlacionar o número de bactérias espiraladas e as alterações histológicas da mucosa gástrica em cães de vida livre. Foram analisadas biopsias gástricas endoscópicas de 28 cães assintomáticos. Para análise histológica, foi realizada avaliação qualitativa, onde foram atribuídos escores de 0 a 3, considerando a densidade de bactérias espiraladas por campo (400x), a presença de células inflamatórias, o número de agregados linfoides e a existência de alteração degenerativa glandular. A prevalência de Helicobacter spp, identificado pela histologia (Carbol-Fucscina) e positividade no teste da urease, foi de 100%. Dos 28 cães, 18 (64,3%) receberam escore 3 e 10 (35,7%) o escore 2 para a densidade de bactérias. O infiltrado inflamatório predominantemente linfoplasmocitário foi de grau leve (escore 1) em 17 (60,7%) cães e moderado em 6 (21,4%) cães. Dos 28 cães, 14 (50%) receberam escore 1 para degeneração glandular e 9 (32,1%), o escore 0. As regiões do corpo e antro apresentaram maior número de resultados positivos à histopatologia. Apesar do número elevado de bactérias encontrado nas amostras analisadas, as alterações histológicas foram classificadas como de grau leve na maioria dos animais. A presença do Helicobacter spp. não parece estar relacionado com sintomatologia de gastrite.
Mostrar más [+] Menos [-]Metabolismo oxidativo de leucócitos em animais infectados pelo Vírus da Leucemia Bovina Texto completo
2012
Milton Ricardo Azedo | Cristina de Oliveira Massoco | Maiara Garcia Blagitz | Fernando Nogueira de Souza | Fabio Celidônio Pogliani | Fernando José Benesi | Alice Maria Melville Paiva Della Libera
JA infecção pelo vírus da leucemia bovina (VLB) leva ao desenvolvimento de linfocitose persistente (LP) ou linfossarcomas, principalmente em rebanhos bovinos leiteiros. Entretanto, os eventos que induzem tais manifestações ou o efeito da infecção na função das diferentes populações de leucócitos são pouco conhecidos. Avaliou-se o efeito da infecção pelo VLB na produção intracelular de peróxido de hidrogênio (H2O2) em leucócitos circulantes, mensurada pela fluorescência produzida pela diclorodihidrofluoresceína, utilizando-se de citometria de fluxo. As células foram obtidas de cinco vacas soronegativas; cinco vacas infectadas pelo VLB, alinfocitóticas; e cinco vacas infectadas, manifestando LP. Verificou-se que a infecção pelo VLB não altera a porcentagem de leucócitos circulantes produzindo H2O2 , com ou sem prévio estímulo por adição in vitro: de 12-miristato 13-acetato de forbol (PMA); de lipopolissacarídeos de Escherichia coli (LPS); ou Staphylococcus aureus. Todavia, a produção de H2O2 em leucócitos de animais apresentando LP, com ou sem estímulo, foi menor que aquela verificada em leucócitos de animais soronegativos e de animais soropositivos alinfocitóticos. Os estímulos aumentaram a porcentagem de leucócitos produzindo H2O2 e a produção intracelular média em animais soronegativos ou naqueles infectados alinfocitóticos. Contudo, em leucócitos de vacas soropositivas manifestando LP, a fagocitose de S. aureus não elevou a porcentagem de leucócitos produzindo H2O2 . Também, apenas a adição de PMA elevou a produção intracelular de H2O2 em leucócitos de fêmeas soropositivas manifestando LP.Concluiu-se que bovinos infectados pelo VLB, manifestando LP, apresentam menor produção intracelular de H2O2, demonstrando vulnerabilidade funcional refletida por imunossupressão.
Mostrar más [+] Menos [-]Surto de mastite causado por leveduras em um rebanho brasileiro Texto completo
2012
Geraldo Márcio da Costa | Ulisses de Pádua Pereira | Maria Aparecida Gomes Souza-Dias | Nivaldo da Silva
O objetivo deste estudo foi descrever um surto de mastite bovina causada por leveduras em um rebanho leiteiro localizado no Estado de Minas Gerais, Brasil. Análises microbiológicas de amostras de leite (106) dos quartos mamários infectados de vacas em lactação demonstraram que Corynebacterium bovis (43,48%) e leveduras do gênero Candida (29,35%) foram os principais agentes isolados no rebanho. C. albicans (33,34%), C. catenulata (22,23%) e C. glabrata (18,52%) foram as espécies mais comumente isoladas. A elevada prevalência da mastite por leveduras foi associada à falta de treinamento dos ordenhadores, ao tratamento intramamário repetitivo e a falhas na higienização de tetas antes da infusão intramamária. Medidas adequadas de manejo, tratamento específico com drogas antifúngicas e descarte de animais cronicamente infectados foram eficazes para o controle do surto.
Mostrar más [+] Menos [-]Avaliação da dor pós-intervenção em três métodos de esterilização de cães machos Texto completo
2012
Patricia Madureira Castro de Paula | Carla Forte Maiolino Molento
O objetivo deste trabalho foi avaliar a dor pós-intervenção associada a três métodos de esterilização de cães machos. Vinte e sete cães participaram do estudo, e foram distribuídos em três grupos denominados: OT, cães submetidos à orquiectomia; GZ, cães que receberam injeções intratesticular de gluconato de zinco; e VT, cães submetidos à vasectomia. Os escores de dor foram avaliados por meio da escala da Universidade de Melbourne utilizada para avaliação de dor pós-operatória em cães. Não houve diferença significativa entre as medianas de escores de dor nos distintos grupos. No grupo GZ, 44% dos animais necessitaram de sedação durante a aplicação e 11% apresentaram complicações secundárias, com ulceração e edema testicular. O valor máximo de dor foi mais alto no grupo GZ, levando à necessidade de analgesia pós-intervenção em um cão. Os resultados motivam estudos com maior número de animais em relação ao gluconato de zinco, sugerindo a necessidade de acompanhamento dos cães durante 15 dias pós-intervenção.
Mostrar más [+] Menos [-]Modelo experimental em ratos no reparo ósseo do fêmur utilizando células mononucleares no plasma rico em plaquetas Texto completo
2012
Marcia Illana Kopschina | Daniel Rodrigo Marinowic | Caroline Peres Klein | Camilla Assad Araújo | Tiago Alexi Freitas | Gabriela Hoff | Jefferson Braga da Silva
As células mononucleares da medula óssea têm sido utilizadas em diversas afecções na tentativa de regeneração tecidual. (O objetivo deste estudo foi o de avaliar a adesão das células mononucleares sobre defeito crítico, com a adição do plasma rico em plaquetas (PRP) e / ou TGF-β1 (Fator de crescimento transformador Beta 1), e, por fim, verificar o reparo ósseo dos sítios defeituosos dos fêmures dos ratos. Foi criado um defeito bilateral critico nos fêmures de 33 Wistar-Kyoto ratos. Células mononucleares de medula óssea, TGF-β e PRP foram adicionadas no lado tratado da lesão e soro fisiológico no lado contralateral. Determinou-se a adesão de células mononucleares sobre o defeito crítico e reparo ósseo. A presença e consequente adesão das células mononucleares administradas nos animais tratados não foi evidenciada através da técnica de PCR. As análises radiológicas evidenciam fechamento da lesão, porém, nós não podemos afirmar que foi pelos tratamentos administrados ou pela própria regeneração óssea, quando analisadas em seis e 10 semanas pós-operatórias, haja visto não apresentarem diferenças significantes entre os grupos. Conclusões: a) As células mononucleares não aderiram ao defeito crítico criado no fêmur do rato; b) Não foi possível avaliar a eficiência dos tratamentos propostos para o reparo ósseo, por não apresentarem diferenças significativas entre os grupos.
Mostrar más [+] Menos [-]Eficiência da mensuração de progesterona salivar para identificar a ovulação em cadelas Texto completo
2012
Patricia Rotta Lopes | Priscila Viau Furtado | Claudio Alvarenga de Oliveira
Vários autores enfatizaram a importância do monitoramento do ciclo estral em cadelas e citaram exemplos de como realizar tal procedimento. O objetivo deste estudo foi avaliar a técnica de dosagem de progesterona salivar em cadelas para identificar a ovulação nesta espécie. Para composição do grupo experimental, foram utilizadas 13 cadelas, de diferentes raças (sem raça definida, Buldogue Inglês, Bernesse Mountain Dog) e diferentes idades (11 meses a 9 anos).Amostras de sangue e saliva foram colhidas simultaneamente em todos os animais, a partir dos primeiros sinais clínicos de proestro. Amostras salivares foram obtidas com o uso de dispositivo comercial específico (Salivette®). Este método foi eficaz, visto ter tornado possível obter volume suficiente para dosagem de progesterona na grande maioria das amostras(100 μL para dosagens em duplicata). As concentrações de progesterona no soro foram determinadas pela técnica de radioimunoensaio e na saliva por enzimaimunoensaio, ambas com kits comerciais. Observou-se uma relação linear crescente e positiva entre a progesterona sérica e salivar (r=0,704; p<0,0001) em cadelas. Uma das cadelas apresentou ciclo anovulatório, no qual, durante 13 dias, as concentrações séricas de progesterona sérica se mantiveram entre 1,67 e3,76 ng/mL e as concentrações salivares de progesterona entre 19,55 e 236,77 pg/mL. Conclui-se que as concentrações de progesterona salivar mensuradas pela técnica de enzimaimunoensaio podem ser utilizadas para avaliar a ocorrência ou ausência de ovulação em cadelas.
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