Refinar búsqueda
Resultados 1-5 de 5
Uma nova lista compreensiva de Bignoniaceae para o estado de Mato Grosso, Brasil
2024
Ricardo da Silva Ribeiro | Lúcia Garcez Lohmann | Célia Regina Araújo Soares
As Bignoniaceae são um importante componente das florestas tropicais, especialmente no Brasil, onde a família é mais diversa. Apesar disso, o conhecimento desta família ainda é fragmentado em diversas regiões do país, especialmente na região Ocidental do Brasil. Neste estudo, nós apresentamos um checklist atualizado das Bignoniaceae do estado de Mato Grosso (MT), Brasil. Esta lista é baseada em múltiplas visitas a herbários locais, análise de exsicatas disponíveis on-line e expedições de campo. Ao todo, documentamos 115 espécies da família para o Mato Grosso, incluindo a primeira ocorrência do gênero Godmania e 12 novas ocorrências de espécies de Bignoniaceae para o estado. Nossos resultados enfatizam a importância de expedições de campo e estudos detalhados de coleções depositadas em herbários locais para a documentação precisa da biodiversidade. Listas de espécies compreensivas são extremamente importantes para orientar os esforços futuros de amostragens e conservação da biodiversidade.
Mostrar más [+] Menos [-]Composição química do óleo essencial de Xylopia sericea A. St.–Hil. (Annonaceae) no sul da Bahia, Brasil
2024
Carolina Weber Kffuri | Roger Raupp Cipriano | Cicero Deschamps | Pedro Mellilo de Magalhães | Jaílson Santos de Novais | Gabriela Narezi
O óleo essencial dos frutos de Xylopia sericea A. St.-Hil. (Annonaceae) do sul da Bahia foi isolado por hidrodestilação. A composição química do óleo essencial foi examinada por GC-MS e resultou em 19 compostos, sendo identificados 98,77% do óleo. Os compostos majoritários foram α-felandreno (24,46%), β-felandreno (14,64%), β- pineno (13,53%), α-pineno (11,33%), mirceno (7,41%) e o-cimeno (6,07%). Os compostos presentes no óleo essencial de X. sericea apontam para uma diversidade de ações farmacológicas, potencial no tratamento de doenças e, em especial, como agente antimicrobiano e pesticida natural, evitando o uso de agrotóxicos que aumentam a contaminação humana e ambiental e a resistência em diversas espécies.
Mostrar más [+] Menos [-]Atuação em ensino, pesquisa e extensão no Herbário do Instituto de Biologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro
2021
Carla Y Gubáu Manão | Diego Edon | Erika von Sohsten de Souza Medeiros | Jorginaldo William de Oliveira | Valéria Ferrão Paiva | Lana Sylvestre | Rosana Conrado Lopes
O Herbário do Departamento de Botânica (RFA), do Instituto de Biologia pertencente à Universidade Federal do Rio de Janeiro, foi criado em 1954, pelo professor Paulo Occhioni, para atender às atividades de ensino e pesquisa. A coleção teve início a partir das coletas resgatadas na Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro, representadas por 794 exsicatas da Coleção da Flora Europeia do botânico J.C. Ducommun. Posteriormente, a coleção foi incrementada com amostras da Flora do Rio de Janeiro, resultado de excursões botânicas periódicas. Atualmente, constam no herbário 45.260 espécimes de todos os grupos vegetais e fungos. Destacam-se 118 tipos nomenclaturais e duas coleções auxiliares, como a Carpoteca e a Fototeca. O RFA é uma coleção dinâmica que se preocupa com a divulgação científica e com as atividades que envolvem o ensino, a extensão e a pesquisa, principalmente por ser parte da universidade.
Mostrar más [+] Menos [-]Inhotim: o paisagismo e a identidade do jardim botânico
2020
Nayara Mesquita Mota | Juliano César Borin | Filipe Lorenzo Framil | Sabrina Silva Carmo
A transformação da paisagem pela combinação singular de arte contemporânea e botânica é uma marca do Instituto Inhotim. Uma combinação que estimula reflexões sobre cultura e biodiversidade. Devido ao paisagismo diverso e intenso, seu acervo botânico tornou-se tão relevante que, associado a outros fatores, permitiu o reconhecimento do Inhotim como jardim botânico em 2010. Esse trabalho demonstra como o paisagismo é o principal fio condutor das práticas do Inhotim enquanto jardim botânico, apresentando práticas atuais e desafios futuros. A partir do paisagismo, outras questões relevantes surgem, como a conservação da biodiversidade, a sustentabilidade e a educação ambiental. Tais questões levaram a práticas como a busca pela gestão sustentável dos recursos naturais, a pesquisa científica, a conservação de remanescentes florestais, a divulgação do conhecimento botânico através da sinalização do acervo, entre outras. Muitos desafios permanecem, mas o reconhecimento da identidade do jardim botânico movido pelo paisagismo permite o fortalecimento dessas atividades.
Mostrar más [+] Menos [-]Parque Botânico do Ecomuseu Ilha Grande no patrimônio cultural e de biodiversidade da Unesco
2020
Cátia Henriques Callado | Nattacha dos Santos Moreira | Marcelo Fraga Castilhori | Ricardo Carneiro da Cunha Reis | Carla Y. Gubáu Manão
O Parque Botânico do Ecomuseu Ilha Grande (PaB) foi estabelecido em 2015 e retrata por meio das plantas, aspectos da história do homem na Ilha Grande e da história botânica da Universidade do Estado do Rio de Janeiro. O PaB contribui para o conhecimento e a divulgação das plantas nativas da Ilha Grande e para a conservação, principalmente, daquelas ameaçadas de extinção. Nesse sentido, o PaB realiza atividades de pesquisa, ensino e extensão, com destaque para as áreas de florística, educação ambiental, ecoturismo e serviços ambientais, em uma série de ações e projetos descritos neste artigo.
Mostrar más [+] Menos [-]