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Cadena Láctea Argentina: Un análisis estructural de derivación de demandas intermedias para la obtención de las elasticidades
2021
Jimena Vicentin Masaro
Resumen: Atendiendo a la importancia de la cadena productiva láctea en la economía argentina, se realiza análisis estructural de la misma derivando las demandas intermedias para conocer las elasticidades. A partir de un estricto planteamiento teórico de la cadena y las relaciones entre los diferentes niveles que lo componen y, utilizando un modelo de ecuaciones simultáneas, se cuantifican las relaciones de precios y cantidades a cada nivel para evaluar los efectos de posibles cambios en las variables claves de ésta cadena productiva, entre ellos de los precios. Se utiliza información secundaria, y se estima el modelo mediante mínimos cuadrados en tres etapas. Como resultados se destaca la inelasticidad de la oferta y demanda de todos los niveles respecto a sus propios precios, y mayor sensibilidad al precio mayorista. De las variables de política, solo los impuestos a las exportaciones resultan significativas. Cabe mencionar que si bien la no incorporación de stocks y la utilización de datos agregados es una limitación del presente, el aporte fundamental radica en el diseño integral de la cadena argentina con el tratamiento simultáneo de la determinación de las cantidades y precios, permitiendo conocer las relaciones a lo largo de dicha cadena de modo integral.
Mostrar más [+] Menos [-]Impactos dos preços e do crédito rural sobre a produção de cana-de-açúcar no estado de São Paulo
2020
Sergio Rangel Fernandes Figueira
Resumo O objetivo deste trabalho é o de mensurar as elasticidades do preço da cana-de-açúcar, do preço da carne bovina (ocorreu, principalmente, substituição de pastos por canavial no estado) e da variação da concessão de crédito rural sobre a produção canavieira, a área plantada e a produtividade no estado de São Paulo. Utilizou-se o modelo de dados em painel para os trinta Escritórios de Desenvolvimento Rural com maior participação na produção canavieira no estado, entre 1995 e 2012. Os resultados mostram que o preço da cana-de-açúcar em quatro defasagens impactou sobre a produção, a área plantada e a produtividade. O preço da carne bovina, em uma e duas defasagens, e a concessão de crédito, em quatro defasagens, impactaram na produção e na área plantada. Concluiu-se que as expectativas de preços para as decisões relacionadas a área plantada e compra de insumos para incrementar a produtividade consideram preços passados. A concessão de crédito rural impactou na área plantada e, consequentemente, na produção. O modelo de produção foi muito parecido com o modelo para área plantada com cana-de-açúcar no estado de São Paulo. A variação da produção foi mais influenciada pela variação de área do que de produtividade.
Mostrar más [+] Menos [-]A demanda domiciliar por arroz no Brasil: abordagem por meio do sistema Quaids em 2008/2009
Vanclei Zanin | Mirian Rumenos Piedade Bacchi | Aléssio Tony Cavalcanti de Almeida
Resumo O arroz é um alimento básico na dieta do brasileiro; contudo, o lento crescimento de seu consumo tem impactos diretos na expansão do setor. Para compreender os fatores que afetam esse consumo e suas inter-relações com outros alimentos foram estimadas, neste estudo, as elasticidades da demanda por dez alimentos nos domicílios brasileiros, utilizando dados da Pesquisa de Orçamentos Familiares 2008-2009. Para tanto, foi aplicado o modelo Quadratic Almost Ideal Demand System (Quaids) ajustado para o problema do consumo censurado e da endogeneidade das despesas. Os resultados gerais indicam que o arroz apresenta elasticidade-dispêndio menor que a unidade. A elasticidade-renda da demanda reforça esse comportamento de bem necessário, sendo mais elevada em regiões como o Centro-Oeste e o Sudeste. O feijão é um bem complementar ao arroz, ao passo que pão e farinha de mandioca se mostraram como importantes substitutos. Por fim, os resultados encontrados podem ser úteis para dinamizar o consumo domiciliar desse produto, por meio de estratégias que reduzam o preço, com o aumento da produtividade ou alterações tributárias, ou, ainda, estratégias focadas em mercados regionais e que promovam a substituição de outros alimentos pelo cereal.
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