No Submédio do Vale do São Francisco, os problemas decorrentes da morte descendente e do declínio da videira, causados pelo fungo Lasiodiplodia theobromae, são crescentes. O patógeno afeta os parreirais já implantados, a produção de mudas e a formação de novas áreas de produção. Com o objetivo de avaliar o efeito do tratamento da água quente na viabilidade do fungo L. theobromae, para potencial uso como ferramenta no manejo fitossanitário de produção de mudas de videira, foi realizado um experimento in vitro, utilizando diferentes combinações de temperatura (50 oC, 52 oC, 54 oC, 56 oC e 60 oC) e tempo de exposição (30,40, 50 e 60 minutos), frente a dois isolados do patógeno. O crescimento micelial foi filtrado, seco em estufa e, posteriormente, pesado. Os dados de massa de matéria seca (g) foram submetidos à análise de variância e teste de comparação de médias. Houve interação significativa para os dois fatores testados, para ambos os isolados (P≤0,05). Não houve crescimento do patógeno em temperaturas acima de 52 oC e tempo de exposição superior a 40 minutos.