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Má nutrição e doença hepática alcoólica
1999
Oliveira, Mafalda Sofia Dias de | Pereira, Ana Paula Oliveira da Silva
Contém um relatório de estágio realizado no Serviço de Gastroentrologia do Hospital Geral de Santo António,Porto, no âmbito da licenciatura em Ciências da Nutrição pela Faculdade de Ciências da Nutrição e Alimentação da Universidade do Porto. O exemplar do relatório de estágio existe apenas em formato papel e está disponível para consulta na Biblioteca da FCNAUP | Tese de licenciatura em Ciências da Nutrição apresentada à Faculdade de Ciências da Nutrição e Alimentação da Universidade do Porto | Resumo da tese: A má-nutrição é um achado comum na doença hepática alcoólica (DHA), e isto é tão verdadeiro que até aos anos 60 se pensou que esta patologia fosse uma alteração de ordem nutricional, e não que se devesse aos efeitos hepatotóxicos do álcool (1-3). O figado desempenha um papel central no metabolismo dos hidratos de carbono, dos lípidos e das proteínas, bem como no armazenamento, activação e transporte de várias vitaminas e minerais. Assim sendo, qualquer doença que altere a moríologia e função do fígado pode levar a má-nutrição (4-7). Na doença hepática a má-nutrição deve-se a vários factores: à diminuição da ingestão alimentar (4,5,7,18); à má-digestão e má-absorção (2,4,3,7,10-14,16-21); ao aumento das necessidades energéticas (5,7-11,13,14,16,18,20,21); a uma síntese proteica diminuída (4,10,15,18); ao catabolismo proteico aumentado (10,12,14,18); e à capacidade de reserva diminuída (5,10,12.13,16). O alcoolismo influencia profundamente o estado nutricional. A ingestão excessiva de etanol pode causar má-nutrição primária devido à substituição dos nutrientes da dieta pelo álcool (2,3,15,22,23). A má-nutrição secundária à ingestão alcoólica excessiva pode resultar de má-digestão e má-absorção causadas pelas alterações pancreáticas e do intestino delgado induzidas pelo álcool (2,3,5,21,23). Essas alterações incluem insuficiência pancreática, alterações da moriologia e da actividade enzimática da mucosa do intestino delgado (3,16,21,24,25), aumento da permeabilidade intestinal (16,17,26,27), hiperproliferação bacteriana no intestino delgado (16,18,24), e motilidade intestinal aumentada (24,26). A má-nutrição pode, por sua vez, contribuir para a deterioração hepática, potenciando os efeitos hepatotóxicos do ácool e influenciando, assim, o prognóstico da doença.
Mostrar más [+] Menos [-]Equilíbrio acído-base e a acidose metabólica da insuficiência renal crónica
1999
Andrade, Sara Isabel Oliveira de Castro e | Correia, Flora
Contém um relatório de estágio realizado no Serviço de Nefrologia do Hospital de São João do Porto, no âmbito da licenciatura em Ciências da Nutrição pela Faculdade de Ciências da Nutrição e Alimentação da Universidade do Porto. O exemplar do relatório de estágio existe apenas em formato papel e está disponível para consulta na Biblioteca da FCNAUP | Tese de licenciatura em Ciências da Nutrição apresentada à Faculdade de Ciências da Nutrição e Alimentação da Universidade do Porto | Resumo da tese: O organismo mantém num equilíbrio dinâmico a composição e o volume de todos os compartimentos líquidos corporais, apesar de não bebermos sempre a mesma quantidade de líquidos e de não comermos sempre os mesmos alimentos. Mantém um equilíbrio entre as entradas e as saídas e, quando percebe que algo está mal, age, por intermédio dos seus órgâos sintonizados num integrado mecanismo de regulação, sem que sequer nos apercebamos. Mas quando o organismo fica doente, quando há algo que altera os, ou um dos seus mecanismos de regulação, a capacidade de adaptação do organismo a um tão variado ambiente, já não é tão ampla. Vai haver uma diminuição dos limites entre os quais podem variar, por exemplo, a ingestão de alimentos e de àgua, e nós já sentimos que algo não corre bem. O equilíbrio ácido-base é um dos excepcionais processos de homeostasia do organismo, conseguido por intermédio de interacções complexas entre os seus órgâos e, a acidose metabólica uma das situações que resultam da sua ruptura. Esta monografia aborda os mecanismos de regulação do organismo para a manutenção do balanço ácido-base, e as alterações responsáveis pelo desenvolvimento da acidose metabólica na insuficiência renal crónica, focando o papel de uma das mais importantes variáveis do meio externo, a alimentação!
Mostrar más [+] Menos [-]Vitamina D em idosos
1999
Cardoso, Susana Marta Rodrigues | Reis, José Pedro Lima
Contém um relatório de estágio realizado na Unidade de Endocrinologia do serviço de Medicina 4 do Hospital de São João do Porto, no âmbito da licenciatura em Ciências da Nutrição pela Faculdade de Ciências da Nutrição e Alimentação da Universidade do Porto. O exemplar do relatório de estágio existe apenas em formato papel e está disponível para consulta na Biblioteca da FCNAUP | Tese de licenciatura em Ciências da Nutrição apresentada à Faculdade de Ciências da Nutrição e Alimentação da Universidade do Porto | Resumo da tese:Os progressos científicos e técnicos que ocorrem durante este século alteraram profundamente a duração média de vida dos seres humanos com consequoente aumento da população idosa. A população mundial está a envelhecer rapidamente. Esta modificação demográfica tem um grande impacto e causa preocupação nos cuidados de saúde, no sentido em que o aumento da longividade deve ser acompanhado pela melhoria da qualidade de vida dos idosos, onde se incluem os cuidados nutricionais. O envelhecimento humano é um processo normal que começa com a concepção e acaba com a moete, tratando-se de um processo contínuo ao longo da vida, marcado pela progressiva deterioração dos processos orgânicos e pela acumulação de disfunções e doenças crónicas. A taxa de envelhecimento é influenciada por factores genéticos e ambientais, diferindo os indivíduos em aspectos fifiológicos, cronológicos, psicológicos e sociais. As modificações da composição corporal que ocorrem com o avançar da idade e com estados de doença têm implicações importantes no estado funcional e na sobrevivência. A perda de massa muscular e a perda de células do organismo está associada a perda de força, agilidade, funções imune e respiratória e a um aumento da mortalidade. Existem três termos que se associam ao estado nutricional dos idosos: desnutrição, quando ocorre perda de peso involuntária, devida, geralmente, a uma ingestão inadequada de alimentos; caquexia, quando ocorre uma perda involuntária de peso, perante situações de hipermetabolismo; e sarcopenia, quandi há perda específica involuntária de massa muscular. A perda de peso e a caquexia aumentam com a idade, sendo um problema de saúde que provoca a morte em indivíduos das faixas etárias mais elevadas. A sarcopenia desenvolve-se mesmo em indivíduos idosos sem doença, pensando-se que conduz ao aparecimento de fraqueza e perda de funcionalidades.
Mostrar más [+] Menos [-]Ingredientes e valor Nutricional de Porções do Manual de Quantificação de Alimentos
1999
Marques, Maria | Pinho, Olívia | Almeida, Maria Daniel Vaz de | Faculdade de Ciências da Nutrição e Alimentação
Apresentam-se os valores de macronutrientes e de energia de 75 pratos, Portugueses que constam do "Manual de Quantificação de Alimentos". Estes teores nutricionais foram obtidos por cálculo através do recurso a Tabelas de Composição de Alimentos, e devem ser utilizados como complemento ao referido álbum de quantificação da ingestão alimentar.
Mostrar más [+] Menos [-]Suporte nutricional de doente submetido a transplante de medula óssea
1999
Santos, Liliana Albergaria | Kent-Smith, Luiza
Contém um relatório de estágio realizado no Serviço de Nutrição do Instituto Português de Oncologia Francisco gentil, do Porto, no âmbito da licenciatura em Ciências da Nutrição pela Faculdade de Ciências da Nutrição e Alimentação da Universidade do Porto. O exemplar do relatório de estágio existe apenas em formato papel e está disponível para consulta na Biblioteca da FCNAUP | Tese de licenciatura em Ciências da Nutrição apresentada à Faculdade de Ciências da Nutrição e Alimentação da Universidade do Porto | Resumo da tese: O transplante de medula óssea (TMO) é uma técnica médica relativamente recente, utilizada para tratar doenças consideradas incuráveis até há algum tempo atrás. Actualmente realizam-se aproximadamente 20000 transplantes de medula óssea por ano, em mais de 300 centros espalhados pelo mundo. Durante quase um século, os médicos tentaram tratar pacientes com anemia e leucemia, alimentando-os e injectando-os com preparações de medula óssea de indivíduos sãos e até de animais. Apesar do insucesso, este procedimento demonstrava a preocupação médica para substituir ou regenerar a medula óssea de pacientes com falência da mesma ou com doenças oncológicas que a atacavam. Em 1958, o cientista françês Jean Dausset, descobriu o primeiro antigénico humano de histocompatibilidade. Mas, foi só na década de 60, que a importância da compatibilidade dos tecidos foi entendida e se desenvolveram métodos para a determinar, tornando-se assim possível encontrar potenciais dadores compatíveis com os receptores. Mais tarde, em 1968 foram realizados os dois primeiros transplantes de dadores aparentados que ocorreram em crianças que sofriam de deficiências imunológicas e nos quais foram utilizadas para transplantação as medulas dos seus irmãos. Em 1973, foi realizado com sucesso o primeiro transplante de medula óssea de um dador não aparentado para uma criança de 5 anos que sofria de Imunodeficiência severa combinada. Depois destes êxitos e com os avanços verificados nesta área, abriu-se o caminho para o desenvolvimento do tratamento de uma crescente variedade de doenças com TMO. Hoje em dia, com a evolução da técnica já se realizam transplantes de dadores não aparentados, utilizando células progenitoras de sangue periférico e células progenitoras de cordão umbilical.
Mostrar más [+] Menos [-]Avaliação nutricional de uma população em hemodiálise hospitalar : hemodiálise convencional versus hemodiafiltração on-line
1999
Gomes, Isabel Maria Correia | Matos, Clara
Queijos Portugueses com Denominação de Origem Protegida
1999
Pinho, Olívia | Ferreira, Isabel | Ferreira, Margarida | Faculdade de Ciências da Nutrição e Alimentação
Os queijos portugueses com Denominação de Origem Protegida (DOP) encontram-se devidamente regulamentados, o que contribui para a confiança dos consumidores. A sua produção situa-se preferencialmente em zonas montanhosa do interior do País. Para o fabrico destes queijos tradicionais utiliza-se leite de cabra, e/ou de ovelha e, nas ilhas, leite de vaca. O leite utilizado é cru, e os agentes coagulantes são a renina e a flor de cardo (Cynara cardunculus L). Tratando-se de um produto artesanal, as condições de maturação, não estão padronizadas, dependendo de factores climáticos como a temperatura, a humidade e flora a bacteriana presente na matéria prima. Estes factores têm um papel decisivo nas transformações que sofre o produto final, no que respeita à gordura, lactose e proteína, conferindo aos queijos a sua especificidade relativamente ao aroma, textura e sabor. Para os vários queijos portugueses com DOP resumiu-se num quadro a respectiva região demarcada, a classificação, ingredientes, características e conservação. Assegurar a continuidade dos processos tradicionais de fabrico, assim como a autenticidade do produto final e a detecção de eventuais fraudes tem constituído um desafio para o controlo de qualidade, estes desafios tem incidido principalmente na procura de marcadores químicos e biológicos e na análise do DNA constitutivo pela técnica de PCR (Polymerase Chain Reaction).
Mostrar más [+] Menos [-]Diabetes gestacional : Monografia
1999
Pinhel, José Hamilton da Costa | Albuquerque, Isabel
Contém um relatório de estágio realizado no Serviço de Endocrinologia, Diabetes e Nutrição do Hospital Distrital de Aveiro, no âmbito da licenciatura em Ciências da Nutrição pela Faculdade de Ciências da Nutrição e Alimentação da Universidade do Porto. O exemplar do relatório de estágio existe apenas em formato papel e está disponível para consulta na Biblioteca da FCNAUP | Tese de licenciatura em Ciências da Nutrição apresentada à Faculdade de Ciências da Nutrição e Alimentação da Universidade do Porto | Resumo da tese: Nesta monografia, proponho-me a desenvolver o tema " Diabetes Gestacional ", enquadrando-se sob o ponto de vista nutricional e a forma como a alimentação é importante no tratamento e controlo desta patologia. A Diabetes Gestacional é, sem dúvida, a complicação mais frequente que afecta as mulheres que engravidam. Aproximadamente 4% de todas as mulheres, a nível mundial, irão desenvolver Diabetes Gestacional nas suas gestações. Estas mulheres irão com certeza questionar-se em relação a várias perguntas: O que é a diabetes gestacional e como aparece? Irá afectar o meu bebé? Terá ele diabetes? O que posso fazer para controlar a minha diabetes? Terei de fazer alguma dieta especial? No futuro irei sempre ter diabetes? Apesar de já se terem realizado quatro conferências mundiais, em Chicago, sobre a Diabetes Gestacional, muitas questões continuam ainda por responder em termos de epidemiologia, fisiopatologia, rastreio, diagnóstico e tratamento. Os Nutricionistas que tiverem de consultar uma mulher com Diabetes Gestacional irão, por certo, encontrar algumas dificuldades. A intervenção alimentar constitui a pedra angular de todo o tratamento e os nutricionistas serão os profissionais de saúde em melhores condições para proporcionar à mulher com Diabetes Gestacional uma gravidez mais segura para si para o feto. A nível mundial são sem dúvida, a O.M.S. e a Associação Amaricana de Diabetes(A.D.A.)
Mostrar más [+] Menos [-]Controlo de qualidade alimentar do exército português : inspecções higiosanitárias na Região Militar Norte
1999
Cardoso, Isabel Cristina Magalhães | Brandão, Manuel Baltazar | Morais, Camilo
Contém um relatório de estágio realizado na Escola Prática de Transmissões do Porto e no Hospital Militar do Porto, no âmbito da licenciatura em Ciências da Nutrição pela Faculdade de Ciências da Nutrição e Alimentação da Universidade do Porto. O exemplar do relatório de estágio existe apenas em formato papel e está disponível para consulta na Biblioteca da FCNAUP | Tese de licenciatura em Ciências da Nutrição apresentada à Faculdade de Ciências da Nutrição e Alimentação da Universidade do Porto | Resumo da tese: A alimentação tem sido e sempre será um dos problemas fundamentais do Homem. Hipócrates, o notável médico da antiga Grécia, ao referir-se-lhe, afirmava: "Não se pode viver sem respirar, nem se vive sem comer nem beber". Não há maneira mais eficiente de prevenir a doença, prolongar a vida e promover a saúde e actividade do Homem, do que uma "boa alimentação".(1) Actualmente, a Organização Mundial de Saúde (OMS) preocupa-se com os graves problemas da Saúde Pública no futuro, principalmente no que diz respeito aos surtos de doenças provocados pelos alimentos, especialmente, os que revestem os quadros epidemiológicos em todo o Mundo.(2) O Exército Português sempre se preocupou com a Higiene e Segurança Alimentar e com os aspectos nutricionais inerentes à Restauração Colectiva. A Segurança Alimentar é de extrema importância no meio militar, a ocorrência de uma Intoxicação Alimentar no Teatro de Operações (vulgo "Guerra") será um aliado do inimigo, com consequências desastrosas. De forma a prevenir estas situações, o Exército apresenta várias medidas preventivas, desde a selecção dos alimentos, através de um exigente Controlo de Qualidade organoléptico e higiosanitário, bem como todos os cuidados na armazenagem, no transporte e distribuição. A elaboração da Ementa Militar obedece a alguns cuidados especiais de forma a garantir a Segurança Alimentar, evitando a confecção de pratos de risco. (3) Qualquer Unidade Militar tem um Comando (Comandante e 2º Comandante) dependente hierarquicamente do Tenente-General do Comando da Região Militar Norte (RMN). Quer o Comando da RMN, assim como o Comando da Unidade, conforme directivas elaboradas pelo Estado Maior do Exército, assumem como primordial importância o bem estar e a qualidade de vida do militar e, muito em particular, a do soldado, Este, no exercicio das suas funções, por vezes mais de 24 horas, está limitado à área do aquartelamento.
Mostrar más [+] Menos [-]Resposta glicémica a dois tipos de pequeno-almoço num grupo de diabéticos do tipo 1
1999
Magalhães, Raquel Pais Neto | Albuquerque, Isabel
Contém um relatório de estágio realizado no Serviço de Endocrinologia, Diabetes e Nutrição do Hospital Infante D.Pedro de Aveiro, no âmbito da licenciatura em Ciências da Nutrição pela Faculdade de Ciências da Nutrição e Alimentação da Universidade do Porto. O exemplar do relatório de estágio existe apenas em formato papel e está disponível para consulta na Biblioteca da FCNAUP | Tese de licenciatura em Ciências da Nutrição apresentada à Faculdade de Ciências da Nutrição e Alimentação da Universidade do Porto | Resumo da tese: Definição: A Diabetes Mellitus é um grupo de doenças metabólicas caracterizadas por um estado hiperglicémico provocado por um defeito, na secreção de insulina, na sua acção ou por ambas.(1) Esta doença está associada a complicações agudas e crónicas, as primeiras incluem a hiperglicemia, cetoacidoce e a hipoglecimia, enquanto as crónicas incluem a retinopatia, nefropatia e neuropatia.(1,2) Classificação: Apenas em 1979 aparece o primeiro sistema de classificação da diabetes, através do National Diabetes Data Groups (NDDG) e mais tarde da Organização Mundial de Saúde (OMS): Estes dois grupos classificavam a diabetes em dois grandes tipos: diabetes tipo 1 ou diabetes insulino-dependente e diabetes tipo 2 ou diabetes não insulino-dependente. No entanto com o avançar do conhecimento cientifíco neste campo, esta classificação tornou-se insuficiente aparecendo então uma nova divisão: -Diabetes Mellitus insulino-dependente; - Diabetes Mellitus não insulino-dependente; - Diabetes Mellitus gestacional; - Diabetes relacionada com malnutrição; - Outros tipos; - Intolerância à glicose(...)
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