Affiner votre recherche
Résultats 111-120 de 198
Utilização da classificação de Dorfman-Warnke (modificada por Burke) em patologia veterinária na avaliação da linfadenite induzida por parvovírus canino em cobaias (Cavia porcellus )
1998
José Guilherme Xavier | Adhemar Longatto Filho | Cristina Takami Kanamura | José Luiz Guerra
Em patologia humana, a análise e interpretação das linfadenopatias reacionais baseia-se na caracterização morfológica das várias regiões do linfonodo. Em patologia veterinária não há essa padronização. No presente estudo, utilizamos as bases da classificação de Dorfman-Warnke (modificada por Burke), utilizada na área médica humana para avaliarmos uma linfadenite viral experimental em cobaias. Parvovírus canino foi inoculado em coxim plantar de cobaias e a resposta dos linfonodos poplíteos avaliada. No fim de cada período experimental, linfonodos foram excisados, pesados e processados histologicamente em cortes corados pelos métodos de Giemsa, Mallory, Gordon & Sweets e Hematoxilina-Eosina e por meio de imunoistoquímica com anticorpos pan-T e pan-B. Foi observado aumento de peso significante (p<0,05) dos linfonodos ipsilaterais ao sítio de inoculação em comparação com os contralaterais. A resposta folicular nos primeiros linfonodos foi caracterizada por reação do centro germinativo, apresentando perda parcial da delimitação da zona do manto. Em região paracortical aumentou o número de células blásticas, ocorrendo hipertrofia de vênulas pós-capilares. Associou-se discreta hiperplasia de cordões medulares e densificação do estroma reticular. A reação observada apresenta semelhanças com a identificada em humanos frente a estímulo viral, sugerindo a adequação do uso dessa classificação também em medicina veterinária.
Afficher plus [+] Moins [-]Estudo comparativo dos efeitos da ventilação mecânica controlada (VMC) com ou sem o emprego da pressão positiva no final da expiração (PEEP) sobre a variação da pressão interpleural em anestesia eqüina
1998
Melaine Klemm | José Alvarenga | Denise Tabacchi Fantoni | Luis Cláudio Lopes Correia Silva | José Otávio Auler
Uma das principais causas de mortalidade em anestesia eqüina é a grave hipoxemia, conseqüência da formação de "shunt" intrapulmonar. Em seres humanos, a hipóxia é tratada com uso de pressão positiva no final da expiração (PEEP), que, nesta espécie, previne o fechamento de vias aéreas, aumenta a capacidade residual funcional e melhora a oxigenação arterial. Estudamos os efeitos de PEEP sobre a variação do deltaPpl e sua repercussão no sistema cardiovascular, comparando ventilação espontânea (VE), à ventilação mecânica controlada (VMC) sem PEEP e com PEEP de 10 cm H2O. Foram utilizados 12 animais adultos de ambos os sexos que foram submetidos a anestesia geral em ventilação espontânea, VMC sem e com PEEP. A técnica anestésica foi padronizada para todos os indivíduos. Os parâmetros hemodinâmicos, ventilatórios e de oxigenação foram mensurados no decorrer do experimento. A análise estatística dos resultados demostra que: não houve queda significativa da PAM entre os diferentes tipos de ventilação, nem alteração significativa das freqüências respiratória e cardíaca, pH, HCO3, BE e SatHb entre os três tipos de ventilação. Notou-se aumento da PaO2 entre VE e VMC paralelo a um aumento constante da PaCO2. Não foram verificadas reduções significativas do gradiente alvéolo-arterial, "shunt" e conteúdo de oxigênio. Durante a VCM e VCM com PEEP, observaram-se os valores mais baixos de "shunt". Houve alterações significativas do deltaPpl, que diminuiu durante a VMC e VMC com PEEP. Concluímos que a VMC e VMC com PEEP de 10 cm H2O não são deletérios ao sistema cardiopulmonar.
Afficher plus [+] Moins [-]Proporção volumétrica dos componentes estruturais da placenta caprina ao longo da gestação
1998
Renato de Lima Santos | João Bosco Barreto Filho | Antônio de Pinho Marques Jr. | Joelmer Santos Andrade
O objetivo deste estudo foi determinar as proporções volumétricas dos componentes estruturais da placenta caprina ao longo da gestação. Foram utilizadas nove cabras adultas sem raça definida, separadas em grupos A, B e C, com 90, 120 e 150 dias de gestação, respectivamente. De cada animal foram colhidos fragmentos de três placentomas, sendo um localizado na base do corno uterino, outro no terço médio e o último da extremidade. Os fragmentos foram fixados em solução de Bouin, processados segundo as técnicas rotineiras de inclusão em parafina e corados pela hematoxilina e eosina. Microscopicamente, uma ocular integradora (Ocular Zeiss KPL 6,3x com 25 pontos) foi aleatoriamente sobreposta sobre a secção do placentoma para a determinação da proporção volumétrica do tecido conjuntivo materno e fetal, do sincício, do epitélio trofoblástico e das células binucleadas. Foi observado aumento na proporção volumétrica do sincício ao final da gestação e diminuição do tecido conjuntivo fetal no mesmo período.
Afficher plus [+] Moins [-]Ventilação controlada mecânica em cavalos com o emprego de vecurônio
1998
Denise Tabacchi Fantoni | José de Alvarenga | Luis Claudio Lopes Correia da Silva | Silvia Renata Gaido Cortopassi | Regina Mieko Sakata Mirandola
O objetivo do presente estudo foi avaliar os efeitos metabólicos e respiratórios da administração de vecurônio em cavalos submetidos a ventilação controlada e compará-los àqueles que permaneceram em respiração espontânea. Foram empregados vinte animais hígidos alotados em dois grupos experimentais. Todos os animais foram pré-medicados com romifidina (100 mi g/kg IV) sendo a anestesia induzida com a associação de tiletamina-zolazepam (2 mg/kg IV) e a manutenção realizada com halotano. Os animais do grupo I permaneceram em respiração espontânea enquanto os animais do grupo II receberam vecurônio na dose de 0,1 mg/kg IV sendo submetidos a ventilação controlada mecânica. A administração do vecurônio não promoveu qualquer alteração significativa da freqüência ou ritmo cardíaco, pressão venosa central ou pressão arterial. No atinente aos animais que permaneceram em respiração espontânea, não houve qualquer diferença em relação a estes parâmetros quando comparados aos dos animais que permaneceram em respiração espontânea. Os animais que receberam o vecurônio apresentaram valores inferiores de PaCO2 e valores normais de pH em relação aos animais do grupo I. A duração de ação do vecurônio foi de 12,83 ± 1,72 minutos. Após o término da administração do halotano, os animais do grupo II retornaram à ventilação espontânea em 6,09 minutos demonstrando valores de PaCO2 da ordem de 50,78 mmHg. Não houve necessidade de reversão farmacológica do bloqueador e a qualidade da recuperação foi semelhante nos dois grupos. Frente aos resultados obtidos, pode-se concluir que o emprego de ventilação controlada mecânica e vecurônio em eqüinos é factível e isenta de efeitos adversos, sendo portanto indicada nesta espécie.
Afficher plus [+] Moins [-]Morte embrionária precoce em éguas: aspectos clínicos e hormonais
1998
Frederico Ozanam Papa | Maria Denise Lopes | Marco Antonio Alvarenga | Cezinande de Meira | Maria Cecília Rui Luvizotto | Hélio Langoni | Erley Felix Ribeiro | Antonio Esteves Azedo | Antonio Carlos de Miranda Bomfim
O presente estudo objetivou diagnosticar as causas da morte embrionária precoce em 128 éguas. Amostras de soro foram coletadas nos dias 4, 7, 10, 13, 16, 19, 21 e 30 após ovulação, para dosagens hormonais e mensurações do corpo lúteo. O diâmetro e as características da vesícula embrionária foram avaliados, através da ultra-sonografia, a partir do 12º dia pós-ovulação. Das 128 éguas estudadas, 17 (13.28%) apresentaram morte embrionária. O diâmetro do corpo lúteo, bem como as concentrações plasmáticas de progesterona, foi semelhante nos grupos que apresentaram morte embrionária e nos que mantiveram a gestação. Os níveis de estrogeno plasmático foram mais elevados no grupo das fêmeas que mantiveram a gestação. Os exames citológicos, microbiológicos e histopatológicos revelaram que a maioria das éguas com diagnóstico de morte embrionária eram portadoras de endometrites.
Afficher plus [+] Moins [-]Perfis endócrinos e taxa de ovulação de vacas superovuladas com FSH após imunização passiva contra líquido folicular bovino livre de esteróides
1998
Rafael Herrera Alvarez | João Batista Pereira de Carvalho | Alzira Rosa e Silva | Cibele Nunes Perone | Maria Tereza Carvalho Pinto Ribela | Enoch Borges de Oliveira Filho
Dez vacas multíparas, secas, foram distribuídas aleatoriamente em dois grupos de cinco animais cada. Nos dias 8 a 12 do diestro, o primeiro grupo recebeu 100 ml de anti-soro contra líquido folicular livre de esteróides (anti-LFb) produzido em ovelhas ovariectomizadas. O segundo grupo (controle) recebeu 100 ml de soro de ovelhas não-imunizadas. Seis horas após a aplicação, os dois grupos foram superovulados com FSH (18 NIH-FSH-S1 unidades) e LH (0,29 NIH-LH-S1 unidades) administrados em quantidades decrescentes durante quatro dias. Na manhã do terceiro dia, foi administrada uma dose luteolítica de cloprostenol. Duas inseminações foram realizadas 48 e 60 horas após. Os embriões foram recuperados pelo método cervical 7 dias após a primeira inseminação. Amostras de sangue foram coletadas durante todo o período experimental para determinar, por radioimunoensaio, as concentrações plasmáticas de FSH, LH e progesterona. Todas as vacas do grupo imunizado e 3 do grupo controle apresentaram mais de 2 CL. Não existiu diferença significativa (P>;0,05) na taxa de ovulação entre os grupos imunizado e controle (14,4 e 9,9, respectivamente). O número de embriões recuperado não foi significativamente diferente (P>;0,05) entre os grupos, embora o grupo imunizado tenha apresentado maior número de embriões transferíveis (3,4 ± 1,0 versus 0,8 ± 0,4, P<0,05). As concentrações de gonadotrofinas plasmáticas não foram correlacionadas com a taxa de ovulação ou com o número de embriões recuperados. As concentrações de progesterona plasmática foram positivamente correlacionadas (r = 0,88, P<0,01) com a taxa de ovulação. Os resultados sugerem que o anti-LFb, aplicado antes da superovulação, não reduz a variabilidade da resposta ovariana.
Afficher plus [+] Moins [-]Atividade predatória de isolados de Arthrobotrys spp sobre larvas infectantes de Cooperia punctata
1998
Jackson Victor de Araújo
Experimentos laboratoriais foram realizados para investigar a capacidade de isolados de fungos predadores das espécies Arthrobotrys musiformis (isolado 3), A. conoides (isolado A) e A. robusta (isolados B e E) de predar e matar larvas infectantes de Cooperia punctata. Dois grupos foram formados para o teste de cada isolado: grupo 1, fungos e larvas infectantes e grupo 2, larvas infectantes (controle). Houve diferença estatisticamente significativa (p<0,05) entre a atividade predatória do isolado E de A. robusta, quando comparado com todos os outros isolados de Arthrobotrys spp (isolados A, B e 3). Nenhuma diferença estatística (p>;0,05) foi encontrada entre o isolado E e o grupo controle. Isto pode indicar uma variação existente dentro de uma mesma espécie de fungo ou gênero quanto à predação de larvas infectantes de C. punctata.
Afficher plus [+] Moins [-]Predacious activity of Arthrobotrys spp isolates on infective Cooperia punctata larvae | Atividade predatória de isolados de Arthrobotrys spp sobre larvas infectantes de Cooperia punctata
1998
Jackson Victor de Araújo
Laboratory experiments were performed in order to investigate the capacity of isolates from the predacious fungi Arthrobotrys musiformis (isolate 3), A. conoides (isolate A) and A. robusta (isolates B and E) to trap and kill infective Cooperia punctata larvae. Two groups were formed for each isolate: group 1, fungi and infective larvae and group 2, infective larvae (control). There were statistical differences (p<0.05) between the predacious activity of one isolate of A. robusta (isolate E) when compared with the other isolates of Arthrobotrys spp (isolates A, B and 3). No statistical difference (p>;0.05) was found between the isolate E and the control. This indicates that there can be an existing variability within a fungus species or genus concerning the predation of infective C. punctata larvae. | Experimentos laboratoriais foram realizados para investigar a capacidade de isolados de fungos predadores das espécies Arthrobotrys musiformis (isolado 3), A. conoides (isolado A) e A. robusta (isolados B e E) de predar e matar larvas infectantes de Cooperia punctata. Dois grupos foram formados para o teste de cada isolado: grupo 1, fungos e larvas infectantes e grupo 2, larvas infectantes (controle). Houve diferença estatisticamente significativa (p<0,05) entre a atividade predatória do isolado E de A. robusta, quando comparado com todos os outros isolados de Arthrobotrys spp (isolados A, B e 3). Nenhuma diferença estatística (p>;0,05) foi encontrada entre o isolado E e o grupo controle. Isto pode indicar uma variação existente dentro de uma mesma espécie de fungo ou gênero quanto à predação de larvas infectantes de C. punctata.
Afficher plus [+] Moins [-]Reproductive biology of the mare: oestrous cycle and ovulation time | Biologia reprodutiva de éguas: estudo do ciclo estral e momento de ovulação
1998
Marco Aurélio ROMANO | Raul Gastão MUCCIOLO | Antonio Emídio Dias Feliciano e SILVA
Twenty one mares were used, 11 Pure breed (PSA) and 10 cross-breed Arabicus (CA) from 3 to 11 years old. The animals were teased daily. The heat was supervised by rectum palpation at first twice, and thereafter, three times a day until the end of estrus. Independent of estrus stage, all animals were examined three times a week. To detect the ovulation time, the mares were examined at 8:00 am, 4:00 pm and 11:00 pm, through the whole estrus period, to observe the ovarian and follicles size, sensibility and consistency. The mean length of oestrous cycle was 24.24 ± 6.00 days, with 7.50 ± 4.16 days to estrus and 17.53 ± 3.18 to diestrus. The ontset of estrus occurred more frequently at 12:00 pm than at 8:00 am or 4:00 pm. Ovulations occurred at night (75%) and 25% during the day. Ovulations were frequently uniform in the ovariums. In 85% of the cases the estrus signs finished 24 hours after ovulation. | No presente estudo, foram utilizadas 21 éguas, das quais eram 11 Puros-Sangues Árabes (PSA) e 10 Cruza Árabes (CA), entre 3 e 11 anos de idade. Para identificação do estro (cio) utilizaram-se os métodos de rufiação e palpação retal, sendo que as éguas foram rufiadas 3 vezes ao dia até o final do estro para determinação de sua duração. Independente do estágio do ciclo, todos os animais foram examinados pelo menos 3 vezes por semana. No diagnóstico do momento de ovulação, as éguas foram examinadas às 8 h, 12 h e 16 h durante todo o período de estro, verificando-se as condições ovarianas e foliculares. A duração média do ciclo estral foi de 24,24 ± 6,00 dias com 7,50 ± 4,16 dias de estro. Observou-se que o início do estro foi mais freqüente às 12 h do que às 8 h ou 16 h e que as ovulações ocorreram 75% à noite, estando distribuídas de igual maneira nos dois ovários. Notou-se, também, que a fase estral terminou em 85% dos casos 24 horas após a ovulação.
Afficher plus [+] Moins [-]Toxoplasma gondii: I. Evaluation of the virulence of eight strains | Toxoplasma gondii: I. Avaliação da virulência de oito amostras
1998
Regina MITSUKA | Andrea Cristina BECKNER DA SILVA | Italmar Teodorico NAVARRO | José Wander BREGANÓ | Odilon VIDOTTO
In order to evaluate the virulence and pathogenicity of tachyzoites, eight Toxoplasma gondii strains isolated from different animal species and humans - LIV IV, LIV V e S 11 isolated from swine, RH e VPS from humans, AS 28 from mice, HV III from dog and CN from cat - were inoculated in mice and rabbits. All the strains were strongly virulent for mice. Groups of mice inoculated, intraperitonially, with 10(4) tachyzoites died in an average of 6.0 to 7.8 days, after inoculation. The strains isolated more recently, LIV V and HV III (LD50 of 7 and 15 tachyzoites, respectively) were the most virulent. The RH strain showed the lowest virulence, with LD50 of 3160 tachyzoites. The LIV V strain also seems to be most virulent to rabbits. | Oito amostras de T. gondii - LIV IV, LIV V e S 11 isoladas de suínos, RH e VPS de seres humanos, AS 28 de camundongo, HV III de cão e CN de gato - foram inoculadas em camundongos suíços albinos e em coelhos com o objetivo de avaliar a virulência e a patogenicidade. As oito amostras apresentaram-se altamente virulentas para camundongos, matando todos os animais que receberam inóculo, via intraperitoneal, de 10(4) taquizoítas, entre 6,0 e 7,8 dias, em média, após a inoculação. As amostras isoladas mais recentemente, LIV V e HV III (DL50 de 7 e 15 taquizoítas, respectivamente) foram as mais virulentas. A amostra RH foi a que apresentou a menor virulência, com DL50 de 3.160 taquizoítas. A amostra LIV V também se mostrou mais virulenta para coelhos, porém, como foram inoculados apenas 2 animais, estudos posteriores devem ser realizados para confirmar este achado.
Afficher plus [+] Moins [-]