Effects of ivermectin on parameters of the estrous cycle, gestation and lactation of rats | Efeito da ivermectina sobre a ciclicidade, gestação e desenvolvimento neonatal em ratos
2008
Juliana Pinto Medeiros | Lígia Reis de Moura Estevão | Liriane Baratella-Evêncio | José Manoel dos Santos | Ricardo Santos Simões | Manuel de Jesus Simões | Joaquim Evêncio-Neto
This work evaluates the estrous cycle, gestation and lactation of rats treated with ivermectin. Control (GI) rats received distilled water; and the remaining were treated during 45 days with ivermectin (GII=0.5; GIII=1.0; GIV=2.0; GV=4.0; GVI=8.0 and GVII=10.0 mg/kg) by the oral route, the drug being administered every three day, in a total of 15 administrations. Colpocytological examinations were then performed during 15 consecutive days. Four animals from each group were euthanized, and samples of ovaries and uteri were taken for histological evaluations. The remaining animals were mated and treated throughout the gestation period and further until the 15th postpartum day. Colpocytologic examinations revealed that the animals of groups II, III, IV, V, VI and VII presented a higher incidence of the estrus phase, in comparison with the control group (group I). Histopathologic studies showed that the groups treated with ivermectin presented an increased concentration of hyperplasic endometrial glands, whereas the morphology of the ovary was not altered. The treatment did not affect the gestation lenght, the number of newborns nor did it caused congenital mortality or newborns malformations. During lactation, there was a significant slowering of the body weight gain of the litter. It is concluded that the treatment of female rats with ivermectin increases the incidence of the estrus phase. In addition, a definite deleterious effect is exerted on nursing animals as revealed by the reduced body weight gain of the litter.
Показать больше [+] Меньше [-]O objetivo do presente trabalho foi avaliar o ciclo estral, gestação e lactação de ratas tratadas com ivermectina. 82 ratas albinas foram divididas em sete grupos. Os animais receberam água destilada (GI) ou diferentes doses de ivermectina, por via oral (GII=0,5; GIII=1,0; GIV=2,0; GV=4,0; GVI=8,0 e GVII=10,0 mg/kg). Os animais foram tratados por 45 dias, com ivermectina a cada três dias, totalizando 15 aplicações. Após esse período foi realizado exame colpocitológico durante 15 dias consecutivos. Ao final, quatro animais de cada grupo foram sacrificados e ovários e úteros retirados e processados para avaliação histológica. Os animais restantes foram acasalados e tratados com ivermectina, nas doses correspondentes a cada grupo, no 1º, 4º, 7º, 10º, 13º e 16º dias de gestação. Ao nascimento, os neonatos foram contados, analisados quanto à existência de defeitos congênitos, mortalidade e pesados até o 15º dia de lactação. Durante a lactação, as matrizes receberam novamente ivermectina no 1º, 4º, 7º, 10º e 13º dias. Nossos resultados mostraram que os animais dos grupos II, III, IV, V, VI e VII apresentaram maior incidência de estro em relação a GI. Quanto à histopatologia, os grupos tratados com a ivermectina apresentaram maior concentração de glândulas endometriais hiperplásicas. O tratamento não afetou tempo de gestação, número de neonatos, mortalidade ou defeitos congênitos. Na lactação observamos perda de peso na prole das matrizes tratadas com ivermectina. Pode-se concluir que a ivermectina, aumenta a incidência de estro e não deve ser indicada para uso em animais lactantes.
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Эту запись предоставил Universidade de São Paulo