EMISSÕES DE GASES DE EFEITO ESTUFA NA PRODUÇÃO DE MAMONA E DE SEUS SUBPRODUTOS
2015
FRACETTO, FELIPE JOSÉ CURY | FRACETTO, GISELLE GOMES MONTEIRO | FEIGL, BRIGITTE JOSEFINE | CERRI, CARLOS CLEMENTE | NETO, MARCOS SIQUEIRA
Английский. ABSTRACT: The largest production of castor bean (Ricinus communis L.) focuses on Bahia savanna, where the change of land use to their cultivation has been considered a strategy of degraded areas recovery. However, changes in the native soil can arise environmental impacts as greenhouse gases (GHG) emissions. We have assumed that higher GHG emissions come from a change of land use for castor bean cultivation and their sub-products contribute to GHG emissions. The objective of this study was to make the inventory of the emission of GHG resulting from the castor bean cultivation and their sub-products. It was done a study in the municipality of Irecê-BA and were evaluated: changes in carbon (C) soil stocks in cultivated areas with castor bean and Local native forest; a number of senescent leaves and the biomass produced epigeal; GHG emissions from the sub- products of castor bean. The results showed that the sum of senescent leaves and epigeal biomass obtained by castor bean pruning is more than 1.6 Mg ha-1ano-1 and the castor bean residues used in this soil presented N2O emissions close to 600 µg m-2. The emissions from the use of castor oil biodiesel represented less than 10% of the emissions. The change in land use handled high emissions of greenhouse gases, accounting for 87% of the total in CO2eq. Compared to emissions estimated for sugarcane ethanol, castor biodiesel showed emissions 32% lower.
Показать больше [+] Меньше [-]португальский. RESUMO: A maior produção brasileira de mamona (Ricinus communis L.) se concentra na caatinga do estado da Bahia, onde a mudança do uso da terra para o seu cultivo tem sido considerada uma estratégia de recuperação de áreas degradadas. No entanto, alterações no solo nativo proporcionam impactos ambientais, como emissões de gases de efeito estufa (GEE). Presume-se que elevadas emissões de GEE sejam provenientes da mudança do uso da terra para o cultivo de mamona e que os subprodutos dessa oleaginosa também participam dessas emissões. O objetivo deste trabalho foi realizar o inventário das emissões de GEE decorrentes do cultivo da mamona e seus subprodutos. Foi realizado um estudo na Fazenda Floresta, no município de Irecê (BA), onde foram avaliadas: a mudança no estoque de carbono (C) no solo cultivado com mamona e na floresta nativa local; a quantidade de folhas senescentes e fitomassa epígea; e as emissões de GEE provenientes dos subprodutos da produção agrícola de mamona. Os resultados mostraram que a soma das folhas senescentes e fitomassa epígea obtida pela poda da mamona é superior a 1,6 Mg ha-1ano-1 e o uso da torta de mamona no solo apresentou emissões de N2O próximas a 600 µg m-2. As emissões provenientes do uso do biodiesel de óleo de rícino representaram menos de 10% das emissões. A mudança de uso da terra foi responsável pelas elevadas emissões de GEE, representando 87% do total em CO2eq. Em comparação às emissões estimadas para o etanol de cana-de-açúcar, o biodiesel de mamona apresentou emissões 32% inferiores.
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