Avaliação da reatividade de equinos na presença de estímulo sonoro desconhecido
2015
Raquel Ferrari Calviello | Cristiane Gonçalves Titto | Evaldo Antonio Lencioni Titto | Paulo Infante | Thays Mayra da Cunha Leme | Alfredo Manuel Franco Pereira
португальский. O objetivo do presente estudo foi avaliar a reatividade de equinos durante o manejo habitual de escovação, frente à exposição repetida a um estímulo sonoro desconhecido. Para isto, foram utilizados 20 equinos da raça Mangalarga Marchador, de diferentes categorias (éguas e potros), os quais foram alocados aos tratamentos: controle (N = 10) e com estímulo sonoro desconhecido (N = 10), que consistia em confrontar os animais com o estímulo sonoro de um chocalho e um tamborim. Primeiramente, foram realizadas quatro avaliações consecutivas (dia 0, 1, 2, 3). Após 30 dias da primeira coleta, foram realizadas duas avaliações consecutivas (dia 30 e 31), e passados 15 dias desta, foram realizadas mais duas avaliações consecutivas (dia 45 e 46). As observações comportamentais foram feitas por meio da atribuição de escores aos comportamentos de movimentação, posição das orelhas e dos olhos, respiração e vocalização durante o manejo de escovação. Também foi conferida a variável resposta de reatividade com valores variando de 1 a 4 (animal não reativo ou calmo a animal muito reativo ou agressivo). Foi ajustado o modelo de regressão logística ordinal usando como covariáveis as categorias, dia e tratamento. A reatividade dos animais com estímulo sonoro desconhecido foi maior. Os dias do período experimental influenciaram a reatividade dos animais entre 6 e 7 meses de idade, com diminuição das chances dos animais desta idade apresentarem maior reatividade no decorrer dos dias. O amadurecimento do potro junto com a exposição repetida ao estímulo sonoro desconhecido podem diminuir a possibilidade de o animal ser reativo.
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