Efeito dos bioestimulantes Ficosagro® e Cystium-K® na produtividade do tomate em estufa na região do Oeste

Mestrado em Engenharia Agronómica / Instituto Superior de Agronomia. Universidade de Lisboa

A produção da cultura do tomate na região Oeste é competitiva mas é necessário garantir maiores produtividades e minimizar o impacto ambiental. O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito de dois bioestimulantes comerciais (Ficosagro® e Cystium-K®) no crescimento vegetativo e na produtividade da cultura do tomate em estufa. Para tal foram realizados dois ensaios distintos, um na Castelhana e outro em Gibraltar (ambos os locais na região do Oeste). O Ficosagro® é um bioestimulante para aplicar ao solo à base de microrganismos (Lactobacillus spp., Sacharomyces cerevisiae, Rhodobacter sphaeroides e Aspergillus oryzae) e extratos da algas dos géneros Gelidium (alga vermelha) e Macrocystis (alga castanha). O Cystium-K® é um bioestimulante à base de extratos da alga Macrocystis pyrifera (alga castanha), para aplicar foliarmente. Em ambos os ensaios realizados, com sistemas culturais diferentes (solo e substrato), diferentes cultivares de tomate, com e sem porta-enxerto, com diferentes sistemas de condução (uma e duas hastes) e em localizações diferentes não se verificaram diferenças significativas entre as modalidades testadas (testemunha, dose e meia-dose de Ficosagro® e dose de Cystium-K®) no diâmetro basal do caule, na altura dos tomateiros, na produtividade e no ensaio de Gibraltar na proporção de tomate de calibre médio. Apesar de não se terem registado diferenças significativas, na Castelhana a modalidade meia-dose de Ficosagro® foi a que conduziu a maior produtividade, 146 toneladas/ha (mais 1% do que a testemunha) e receita (descontando o valor do produto). Em Gibraltar a modalidade dose de Ficosagro® foi a que conduziu a uma maior produtividade, 197 toneladas/ha (mais 2% do que a testemunha) e receita (descontando o valor do produto)

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