Proteinograma sérico de bezerros recém-nascidos alimentados com colostro de vacas com mastite
2013
Guilherme Gonçalves Fabretti Santos | Maurício Deschk | André Kielius Guedes Silva | Tatiane Silva Pólo | Márcia Marinho | Juliana Regina Peiró | Luiz Cláudio Nogueira Mendes | Francisco Leydson Formiga Feitosa
O objetivo do presente estudo foi o de avaliar o proteinograma sérico de bezerros alimentados com colostro oriundo de vacas sadias (n = 10), com mastite assintomática (n = 10 ) e mastite clínica (n =10 ). As vacas foram alocadas em seus respectivos grupos de acordo com o exame macroscópico da secreção colostral, contagem de células somáticas, CMT e isolamento microbiano. As amostras de sangue dos conceptos foram colhidas logo após o nascimento, 24 e 48 horas após a ingestão do colostro dos quartos infectados e dos sadios. Foi avaliada a concentração de proteína total pelo método do biureto e as concentrações de imunoglobulina A (IgA), imunoglobulina G (IgG), transferrina, albumina e haptoglobina por meio da eletrofoerese em gel de poliacrilamida contendo dodecil sulfato de sódio (SDS-PAGE). Não foram observadas diferenças entre os grupos nas concentrações de albumina, proteína total e IgA. Os bezerros alimentados com colostro de vacas com mastite assintomática e clínica apresentaram teores de haptoglobina superiores aos animais sadios. As concentrações de IgG e transferrina foram significativamente inferiores nos bezerros tratados com colostro de vacas com mastite clínica. Concluiu-se que a ingestão de colostro de quartos sadios e infectados de vacas que pariram com mastite (GII e GIII) não resulta em falha de transferência da imunidade passiva.
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