Artrite encefalite caprina: avaliação dos aspectos produtivos e reprodutivos de animais infectados e não infectados
2005
Elizabeth Bohland | José Luiz D'Angelino
O objetivo foi avaliar os aspectos produtivos e reprodutivos, de caprinos leiteiros, reagentes e não reagentes à prova de imunodifusão em ágar gel (IDAG), utilizando os antígenos gp135 e p28 do vírus da Artrite Encefalite Caprina (CAE). Os animais pertenciam a uma propriedade localizada no interior de São Paulo e foram acompanhados por um período de 24 meses, tendo sido realizados 3 testes sorológicos, com intervalos de 12 meses. A freqüência de ocorrência da CAE, nos três momentos foi respectivamente, 60,1%, 74,1%, e 70,5% (média de 68,3% - 566/829). O percentual de animais reagentes aumentou significativamente com a idade. A duração média da lactação (dias) foi menor para reagentes e significativa nas faixas etárias 24 a 36 meses e 36 a 48 meses. A produção leiteira (kg./dia) foi menor para reagentes e significativa nas faixas etárias: 12 a 24 meses maior ou igual a 48 meses. A produção total por lactação foi 21,5% menor para as cabras soropositivas. A CAE não influenciou os aspectos reprodutivos neste estudo no que se refere à idade ao primeiro parto, ao intervalo interpartos. No entanto, a média de idade ao parto entre os animais reagentes foi maior e estatisticamente significante e o peso das crias nascidas de mães reagentes com idade maior ou igual a 48 meses foi menor do que os animais nascidos de cabras não reagentes.
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