MAPEAMENTO DE CURSOS DE ÁGUA COM BAIXA CAPACIDADE DE REGULARIZAÇÃO NATURAL NA BACIA DO SÃO FRANCISCO EM MINAS GERAIS
2010
HUMBERTO PAULO EUCLYDES | Paulo AFONSO FERREIRA | REYNALDO FURTADO FARIA FILHO | DANIEL ROSSI ALTOÉ
Neste trabalho descrevem-se os estudos realizados e a metodologia para o mapeamento de cursos de água com baixa capacidade de regularização natural localizados nas regiões hidrográficas mineiras pertencentes a bacia do rio São Francisco. A relação entre a disponibilidade hídrica máxima representada pela vazão média, e a vazão mínima da estação seca é um indicador da necessidade de regularização natural de um curso de água. Este indicador, denominado índice de vazão mínima de sete dias de duração e período de retorno de 10 anos (r7,10), foi estimado utilizando séries temporais de 93 estações fluviométricas localizadas nas regiões em estudo. Os resultados foram agrupados em quatro intervalos de classe, em que o intervalo de baixa capacidade de regularização natural foi estabelecido, quando r7,10 ≤ 10% da Qmlp. Os valores extremos (máximos e mínimos) foram identificados na bacia do São Francisco, ou sejam: a) subbacia do rio carinhanha como a de maior capacidade de regularização natural (r7,10 de 41 a 70% da Qmlp); e b) sub-bacia do rio Verde Grande que apresentou os menores índices de vazões mínimas (r7,10 ≈ 1% da Qmlp). Nas 24 seções fluviais identificadas nesse estudo como de baixa capacidade de regularização natural, recomenda-se aos órgãos gestores maior atenção no gerenciamento dos recursos hídricos.
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