Community aqueducts and irrigation districts in Sumapaz: environmental history as resistance to accumulation and efficiency | Acueductos comunitarios y distritos de riego en el Sumapaz: historia ambiental como resistencia a la acumulación y la eficiencia | Sistema de abastecimento de água comunitários e distritos de irrigação no Sumapaz: história ambiental como resistência à acumulação e à eficiência

Английский. The multiple dynamics and interests in the municipalities of Fusagasugá and Pasca in Cundinamarca (Colombia) overlap like converging layers but also present frictions between them. This produces unequal access to water in rural and peri-urban areas, which have historically joined to form community aqueducts and irrigation districts, advocating community water management. These associations are threatened by discourses of water scarcity promoted by the mayor’s office of Fusagasugá and other departmental entities that promote initiatives to regionalize the public aqueduct service with the construction of a reservoir for water accumulation in order to manage it based on a vision of efficiency and control of its use. I consider these types of proposals to be hydro-political projects, as they implement a unique vision of water and territorial management, where the former takes a central role. Against this background, I explore how interactions around water emerge and continue based on a look at some community organizations in these municipalities. Through the construction of a collage with the voices of their members and using an analytical framework of environmental history, I perform a memory exercise on the processes of conformation and support in the territories that serve as cohesion to resist the implementation of hydro-political projects but also as a means to promote the articulation between them and build second-level organizations to defend the basins, territories, and processes themselves.

Испанский язык; кастильский. La inserción de múltiples dinámicas e intereses en los municipios de Fusagasugá y Pasca, en Cundinamarca (Colombia), se solapan como capas que convergen, pero que también presentan fricciones entre ellas, ahondado la desigualdad en el acceso al agua en zonas rurales y periurbanas que se han organizado en asociaciones de Acueductos Comunitarios y Distritos de Riego. Estas se ven amenazadas por discursos de escasez del líquido impulsados por la alcaldía de Fusagasugá y otras entidades departamentales que propenden por iniciativas para regionalizar el servicio público de acueducto con la construcción de un embalse para la acumulación del agua, para así gestionarla desde una visión de eficiencia y control en su uso. Considero este tipo de propuestas como proyectos hidro-políticos ya que implantan una visión única sobre el manejo del agua y de territorio, en donde la primera toma un papel central. Ante este panorama, me interesa conocer cómo se han dado y se siguen dando las interacciones alrededor del agua desde una mirada a algunas organizaciones comunitarias ubicadas en estos municipios. Esto lo hago a través de la construcción de un collage con las voces de sus integrantes, y desde el marco analítico de la historia ambiental, hacemos un ejercicio de memoria sobre sus procesos de conformación y arraigo en los territorios, que sirven de cohesión para resistir a la implementación de proyectos hidro-políticos; pero también como medio para articularse en organizaciones de segundo nivel que propendan por la defensa de las cuencas, los territorios y los procesos mismos.

португальский. A inserção de múltiplas dinâmicas e interesses nos municípios de Fusagasugá e Pasca, em Cundinamarca (Colômbia), se sobrepõe como camadas convergentes, mas também apresenta atritos entre elas. Isso resulta em acesso desigual à água em áreas rurais e periurbanas, que historicamente foram associadas em sistemas de abastecimento de água comunitários e distritos de irrigação, que defendem o gerenciamento comunitário da água. Essas associações são ameaçadas por discursos de escassez de água promovidos pela prefeitura de Fusagasugá e outras entidades governamentais que promovem iniciativas para regionalizar o serviço público de água com a construção de um reservatório para a acumulação de água, a fim de gerenciá-la a partir de uma visão de eficiência e controle de seu uso. Considero esse tipo de proposta como um projeto hidropolítico, pois implementa uma visão única da água e da gestão territorial, na qual a primeira desempenha papel central. Com esse pano de fundo, exploro como as interações em torno da água surgem e continuam, observando algumas organizações comunitárias localizadas nesses municípios. Por meio da construção de uma collage com as vozes de seus integrantes, e a partir da estrutura analítica da história ambiental, realizo um exercício de memória sobre os processos de conformação e enraizamento nos territórios, que servem como coesão para resistir à implementação de projetos hidropolíticos, mas também como meio de promover a articulação entre eles e formar organizações de segundo nível para defender as bacias, os territórios e os próprios processos.