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Atrativo para as abelhas Apis mellifera e polinização em café (Coffea arabica L.)
2003
Darclet Teresinha Malerbo-Souza | Regina Helena Nogueira-Couto | Leoman Almeida Couto | Julio César de Souza
O presente experimento foi conduzido em Jaboticabal, SP, e teve como objetivos estudar uma cultura de café (Coffea arabica L., var. Mundo Novo), quanto à biologia floral, a freqüência e comportamento dos insetos na flor, testar o produto Bee-HereR (Hoescht Shering Agrevo do Brasil Ltda) quanto a sua atratividade para as abelhas Apis mellifera e verificar a produção de frutos com e sem a visita dos insetos. Para isso, foram verificados o tempo do desenvolvimento e quantidade de açúcar solúvel do néctar das flores; freqüência das visitações dos insetos, no decorrer do dia, por meio de contagem do número de insetos visitando as flores, a cada 60 minutos, das 8 às 17 horas, 10 minutos em cada horário; tempo (em segundos) e tipo de coleta (néctar e/ou pólen) dos insetos mais freqüentes; perda de botões florais; porcentagem de flores que se transformaram em frutos; tempo de formação e contagem dos grãos de café, observando-se a porcentagem de frutificação em flores visitadas ou não pelos insetos. Também foram realizados testes por pulverização utilizando-se o produto Bee-HereR , diluído em xarope e em água, em diferentes horários. A flor durou, em média, cerca de 3 dias desde sua abertura até o murchamento. A quantidade de açúcares do néctar apresentou diferença significativa entre os horários, sendo maior às 8 horas (em média, 102,18 ± 8,75 mg de carboidratos totais por flor). A abelha A. mellifera foi o inseto mais freqüente nas flores de café, coletando, principalmente, néctar no decorrer do dia. A perda de botões florais causada pelas chuvas foi, em média, 26,50 ± 11,70%. O tempo para a formação do fruto foi 6 meses e o número de frutos decorrentes do tratamento descoberto foi maior (38,79% e 168,38%, em 1993 e 1994, respectivamente) que do tratamento coberto. Apesar da eficiência do produto Bee-HereR ser afetada pelas condições climáticas, ele pode ser usado para atrair as abelhas A. mellifera na cultura.
Показать больше [+] Меньше [-]Atrativo para as abelhas Apis mellifera e polinização em café (Coffea arabica L.) | Attractives to africanized honey bees and pollination in coffee flowers (Coffea arabica L.)
2003
Darclet Teresinha Malerbo-Souza | Regina Helena Nogueira-Couto | Leoman Almeida Couto | Julio César de Souza
O presente experimento foi conduzido em Jaboticabal, SP, e teve como objetivos estudar uma cultura de café (Coffea arabica L., var. Mundo Novo), quanto à biologia floral, a freqüência e comportamento dos insetos na flor, testar o produto Bee-HereR (Hoescht Shering Agrevo do Brasil Ltda) quanto a sua atratividade para as abelhas Apis mellifera e verificar a produção de frutos com e sem a visita dos insetos. Para isso, foram verificados o tempo do desenvolvimento e quantidade de açúcar solúvel do néctar das flores; freqüência das visitações dos insetos, no decorrer do dia, por meio de contagem do número de insetos visitando as flores, a cada 60 minutos, das 8 às 17 horas, 10 minutos em cada horário; tempo (em segundos) e tipo de coleta (néctar e/ou pólen) dos insetos mais freqüentes; perda de botões florais; porcentagem de flores que se transformaram em frutos; tempo de formação e contagem dos grãos de café, observando-se a porcentagem de frutificação em flores visitadas ou não pelos insetos. Também foram realizados testes por pulverização utilizando-se o produto Bee-HereR , diluído em xarope e em água, em diferentes horários. A flor durou, em média, cerca de 3 dias desde sua abertura até o murchamento. A quantidade de açúcares do néctar apresentou diferença significativa entre os horários, sendo maior às 8 horas (em média, 102,18 ± 8,75 mg de carboidratos totais por flor). A abelha A. mellifera foi o inseto mais freqüente nas flores de café, coletando, principalmente, néctar no decorrer do dia. A perda de botões florais causada pelas chuvas foi, em média, 26,50 ± 11,70%. O tempo para a formação do fruto foi 6 meses e o número de frutos decorrentes do tratamento descoberto foi maior (38,79% e 168,38%, em 1993 e 1994, respectivamente) que do tratamento coberto. Apesar da eficiência do produto Bee-HereR ser afetada pelas condições climáticas, ele pode ser usado para atrair as abelhas A. mellifera na cultura. | The present experiment was carried out in Jaboticabal, SP, Brazil, to study the frequency and behaviour of insects with respect coffee (Coffea arabica L., var. Mundo Novo) flowers, the effect insects on fruit production, forage types of more frequent bees and the effectiveness of Bee-HereR (Hoescht Shering Agrevo do Brasil Ltda) attractant on honeybee visits. For that the time of development and the amount of soluble sugar of the nectar of the flowers were verified, frequency of the visitations of the insects in elapsing of the day by means of insects number visiting the flowers, to every 60 minutes, of 8:00 at the 17 hours, 10 minutes in every schedule; time (in seconds) and collection type (nectar and/or pollen) ; loss of floral buttons; percentage of flowers that they became fruits; time of formation and number of coffee grains, being observed the fruition percentage in visited flowers or not for the insects. Tests were also accomplished by spraying being used the product Bee-Here, diluted in syrup and in water in different schedules. The flower lasted on the average about 3 days from its opening to the withering. The amount of soluble sugar of the nectar presented significant difference among the schedules, being larger at the 8 hours (on the average, 102.18 ± 8,75 mg of glucose for flower). The most frequent insect to visit the coffee flowers was the africanized honey bees, collecting mainly nectar during the day. The number of fruits in the uncovered treatment was 38,79% and 168,38% higher in 1993 and 1994, respectively, than the covered ones. In spite of the efficiency of the product Bee-HereR to be affected by climatic conditions, it can be used to attract honeybees in coffee orchards.
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