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Molecular epidemiology of rabies virus isolated of herbivores from Brazilian Amazon | Epidemiologia molecular de vírus da raiva isolados de herbívoros procedentes da Amazônia brasileira
2014
Haila Chagas Peixoto | Andrea Isabel Estévez Garcia | Sheila Oliveira de Souza Silva | Ofir de Sales Ramos | Lucila Pereira da Silva | Paulo Eduardo Brandão | Leonardo José Richtzenhain
Amostras do vírus da raiva (n = 17) isoladas de bovinos (n = 11), equinos (n = 4) e bubalinos (n = 2) procedentes do Pará (n = 7), Tocantins (n = 6) e Rondônia (n = 4) foram submetidas à técnica de RT-PCR para amplificação parcial dos genes da Nucleoproteína (N) e Glicoproteína (G). As sequências nucleotídicas obtidas foram analisadas pelo método de reconstrução filogenética Neighbor-Joining com o modelo evolutivo Kimura 2-parâmetros. Todas as 17 amostras pertenceram ao cluster A, que se encontrou na linhagem associado com morcego hematófago Desmodus rotundus. A análise filogenética baseada nos genes N e G, sugere a presença de cinco sublinhagens (A1-A5) e sete sublinhagens (A1-A7), respectivamente. Quando se compara ambas as filogenias, as sublinhagens A1 até A3 mostram composição e distribuição geográfica concordante, já a diversidade observada na composição das sublinhagens restantes é atribuída ao uso de sequências de diferentes alinhamentos. A glicoproteína mostrou marcadores moleculares nas sublinhagens A2, A3, A4 e A7, o que fornece elementos para melhor compreensão da epidemiologia molecular da raiva das linhagens circulantes na Amazônia Brasileira. | Rabies virus samples (n = 17) isolated from bovines (n = 11), equines (n = 4) and buffalo (n = 2) from Pará State (n = 7), Tocantins (n = 6) and Rondônia (n = 4) were submitted to RT-PCR in order to obtain partial sequences of nucleoprotein (N) and glycoprotein gene (G). Nucleotide sequences were analyzed using Neighbor-Joining model, Kimura 2-parameters evolutionary model. All the 17 samples analyzed were related to cluster A, lineage associated with the hematophagous bat Desmodus rotundus. The phylogenetic analysis based on the N and G genes, suggests the presence of five sub-lineages (A1-A5), while G gene showed seven sub-lineages (A1-A7). In both phylogenies, sublineages A1 to A3 exhibit a similar composition and geographic distribution. Diverse composition of remaining groups of N and G gene is attributable to different sequences used in the alignments for each genomic region. Glycoprotein amino acid sequence showed molecular markers in sub-lineages A2, A3, A4 and A7. This information provides a better comprehension of molecular epidemiology of rabies, starting with the knowledge of viral lineages circulating in the Brazilian Amazon.
Показать больше [+] Меньше [-]Levantamento e identificação dos aspectos epidemiológicos da raiva canina no município de Cuiabá - MT | Survey and identification of the epidemiological aspects of canine rabies in the city of Cuiabá-MT
2011
Darci Lara Perecin Nociti | Ricardo Perecin Nociti | Simone Pereira Valeriano
Reconhecida desde a antiguidade, a raiva é uma infecção aguda do sistema nervoso central que acomete mamíferos, sendo causada por um RNA vírus da família Rabidoviridae, gênero Lyssavírus. O Brasil, desde a implantação do programa de controle da raiva em áreas urbanas, vem apresentando um declínio de casos de raiva em cães e em seres humanos. Em Cuiabá, as atividades realizadas pelo Centro de Controle de Zoonoses voltadas para o controle da raiva como: vacinação antirrábica animal, bloqueios de foco, captura de animais errantes, entre outros, permitiu o bloqueio da circulação do vírus na espécie canina. Desde 2008, o município de Cuiabá não registra nenhum caso da doença na espécie canina. Com o objetivo de conhecer a distribuição temporal da raiva canina em Cuiabá- MT, assim como identificar os aspectos epidemiológicos dos cães infectados pelo vírus rábico e verificar as medidas de profilaxia para a raiva canina, adotadas pelo Centro de Controle de Zoonose do município de Cuiabá no período de janeiro de 2002 a dezembro de 2008, realizou-se o presente estudo. Para o estudo observacional descritivo foi empregado o banco de dados referente à série histórica do CCZ e do Laboratório de Apoio a Saúde Animal - LASA ambos situados no município de Cuiabá- MT. O período de estudo foi de janeiro de 2002 a dezembro de 2008. Neste período foram examinadas 1021 amostras de cérebro de cães, destas 8,71% (89/1021) foram positivas e 91,29% (932/1021) negativas para a raiva. Os meses de maior incidência da doença foram os meses de janeiro 15,05% (14/93), fevereiro 12,5% (9/72), março 12,5% (9/72), abril 14,14% (9/72) e dezembro 13,69% (10/73). O maior número de cães doentes era macho 59,55% (53/89) com idade acima de dois anos 50,55% (45/89) e não domiciliados 67,41% (60/89). Em relação à imunoprofilaxia, a maioria dos cães 99,63% foi vacinada em campanhas. A cobertura vacinal ficou acima dos 80% exceto em 2006. Entre os animais que apresentaram a enfermidade o maior número, 67,41% (60/89), foi de cães não domiciliados, os chamados cães errantes. O percentual de cães domiciliados infectados pelos VR foi igual a 32,58% (29/89). As campanhas de vacinação, portanto, são fundamentais para a imunização do maior número de animais possível e a sociedade deve se conscientizar sobre a importância da raiva e as medidas que devem ser tomadas para controlá-la. | Known since the ancient times, the rabies is an acute infection of the central nervous system that affects mammals, caused by an RNA virus of the Rhabidoviridae family, Lyssavirus gender. Since the implantation of the urban area rabies control program in Brazil the number of cases in dogs and human have shown a decrease. In Cuiabá, the efforts to control the rabies, such as animal vaccination, focus isolation, capture of nomad animals and others realized by the Zoonosis Control Center has leaded to locking in the viral circulation in the canine species. Since 2008, zero cases of the disease in dogs were reported. In order to know the temporal distribution of canine rabies in Cuiabá - MT and identify the epidemiologic aspects of the rabies's infected dogs, and verify the canine rabies's profilatic actions of the Zoonosis Control Center of the city of Cuiabá, during the period of January, 2002 to December , 2008, the present study was performed. The historic data base from Cuiabá - MT was obtained at the Zoonosis Control Center and at the Animal Health Support Laboratory and used to perform the descriptive and observational study. During the performance of the study, 1021 samples of canine's brains were examined, 8,71% (89/1021) of them were positive and 91,29% (932/1021) of them were negative for the rabies test. The Months with higher incidence were January with 15,05% (14/93), February with 12,5% (9/72), March with 12,5% (9/72), April with 14,14% (9/72) and December with 13,69% (10/73). The major part of the infected dogs were males with 59,55% (53/89) older than two years old 50,55% (45/89) and were nomads animals 67,41% (60/89). 99,63% of the infected dogs were vaccinated in anti rabies vaccination campaigns. The vaccinal cover was higher than 80%, except in 2006. The percentual of the domiciled infected dogs by the rabies virus were 32,58% (29/89). Therefore the vaccination campaigns are essential for the immunization of a higher number of animals, and the society must be awareabout the importance of rabies and about the actions to control it.
Показать больше [+] Меньше [-]Levantamento e identificação dos aspectos epidemiológicos da raiva canina no município de Cuiabá - MT
2011
Darci Lara Perecin Nociti | Ricardo Perecin Nociti | Simone Pereira Valeriano
Reconhecida desde a antiguidade, a raiva é uma infecção aguda do sistema nervoso central que acomete mamíferos, sendo causada por um RNA vírus da família Rabidoviridae, gênero Lyssavírus. O Brasil, desde a implantação do programa de controle da raiva em áreas urbanas, vem apresentando um declínio de casos de raiva em cães e em seres humanos. Em Cuiabá, as atividades realizadas pelo Centro de Controle de Zoonoses voltadas para o controle da raiva como: vacinação antirrábica animal, bloqueios de foco, captura de animais errantes, entre outros, permitiu o bloqueio da circulação do vírus na espécie canina. Desde 2008, o município de Cuiabá não registra nenhum caso da doença na espécie canina. Com o objetivo de conhecer a distribuição temporal da raiva canina em Cuiabá- MT, assim como identificar os aspectos epidemiológicos dos cães infectados pelo vírus rábico e verificar as medidas de profilaxia para a raiva canina, adotadas pelo Centro de Controle de Zoonose do município de Cuiabá no período de janeiro de 2002 a dezembro de 2008, realizou-se o presente estudo. Para o estudo observacional descritivo foi empregado o banco de dados referente à série histórica do CCZ e do Laboratório de Apoio a Saúde Animal - LASA ambos situados no município de Cuiabá- MT. O período de estudo foi de janeiro de 2002 a dezembro de 2008. Neste período foram examinadas 1021 amostras de cérebro de cães, destas 8,71% (89/1021) foram positivas e 91,29% (932/1021) negativas para a raiva. Os meses de maior incidência da doença foram os meses de janeiro 15,05% (14/93), fevereiro 12,5% (9/72), março 12,5% (9/72), abril 14,14% (9/72) e dezembro 13,69% (10/73). O maior número de cães doentes era macho 59,55% (53/89) com idade acima de dois anos 50,55% (45/89) e não domiciliados 67,41% (60/89). Em relação à imunoprofilaxia, a maioria dos cães 99,63% foi vacinada em campanhas. A cobertura vacinal ficou acima dos 80% exceto em 2006. Entre os animais que apresentaram a enfermidade o maior número, 67,41% (60/89), foi de cães não domiciliados, os chamados cães errantes. O percentual de cães domiciliados infectados pelos VR foi igual a 32,58% (29/89). As campanhas de vacinação, portanto, são fundamentais para a imunização do maior número de animais possível e a sociedade deve se conscientizar sobre a importância da raiva e as medidas que devem ser tomadas para controlá-la.
Показать больше [+] Меньше [-]Vigilância Epidemiológica da presença do vírus da raiva a partir do exame de imunofluorescência direta aplicada ao tecido cerebral de uma amostra da população canina do município de Mogi-Guaçu, SP, Brasil: ensaio probabilístico a partir de série histórica de 1989 a 1999 | Epidemiologic surveillance of the rabies virus using the brain immunoflorescence test on a sample of a canine population: probality and analysis with actual cases from Mogi-Guaçu, SP, Brazil, During the 1989-1999 period
2005
Haroldo de Barros Ferreira Pinto | Omar Miguel | Alair Assis
Foi analisada a validade do exame laboratorial sistemático do sistema nervoso de uma amostra da população canina de uma dada área, como estratégia destinada a vigilância epidemiológica da circulação do vírus da raiva. Foi empregado o banco de dados do município de Mogi-Guacú, SP, Brasil, referente a série histórica compreendida entre janeiro de 1989 a dezembro de 1999. Neste período foram examinados 1167 animais dos quais 130 (11,2%) foram positivos ao teste de imunofluorescência aplicada a raiva. O tamanho da amostra para a detecção de pelo menos um animal positivo foi calculado pela fórmula n = {1-(1-±)1/d} (N - d/2) + 1. No período de 1989 a 1994 o tamanho da amostra foi calculado a partir do número real de casos registrados. Nos anos de 1995 a 1999 como não houve novos casos de raiva canina, a análise considerou hipoteticamente a presença de um caso confirmado. Também foi efetuada a simulação do número de casos de raiva que deveriam ocorrer para que a amostra efetivamente utilizada pelo Serviço de controle da raiva fosse capaz de revelar a presença de pelo menos um animal positivo. Os resultados obtidos demonstraram que no período de 1989 a 1994 em que a freqüência anual de casos de raiva canina variou de 5 a 75 o tamanho das amostras ideal seria de 12.400 a 12.922; já no período de 1995 a 1999, em que não foram diagnosticados casos de raiva canina, se ocorresse pelo menos um registro, o tamanho da amostra seria de 13.257 a 14.698. Do exposto depreende-se que em termos probabilísticos, a estratégia proposta não é indicada para a vigilância epidemiológica da presença do vírus da raiva, quando em situação de controle, pois o número de animais a serem examinados é inviável para situações concretas. | The validty of a systematic laboratory exam that consists in examining the nervous system of a canine population sample in a given area was anlyzed, as a proper strategy for epidemiological survilance of the rabies virus presence. The analysis was based on the databank of the County of Mogi-Guaçu, SP, Brazil, referring to the historical period between January 1989 and december 1999. During this period 1,167 animals were examined and an immunofluorescence test applied to rabies showed that 130 animals (11.2%) were positive. The sample size for detecting at least one positive animal was calculated by using the formula n = {1-(1-±)1/d } (N - d/2} + 1. Between 1989 and 1994 the size of sample was calculated based on the real number of recorded cases. Between 1995 and 1999, as there were no new cases of canine rabies, the analysis considered a hypothetical presence of a confirmed case. It was also carried out a simulation of the number of rabies cases that should occur so that the sample effectively used by the Rabies Control Service would be able to reveal the presence of at least one positive animal. Results showed that in the period from 1989 to 1994, in when the annual frequecy of canine rabies cases varied from 5 to 75 cases, the ideal size of sample should be from 12,400 to 12,922. In the period from 1995 to 1999, when no canine rabies cases were recorded, the sample size would be from 13,257 to 14,698 if at least one case occurred. Thus, one can understand that in therms of probability, the proposed strategy is not recommended for the epidemiological survilance of rabies virus presence, since the number of animal to be examined is not feasible in real situation.
Показать больше [+] Меньше [-]Humoral immune response in capuchin monkeys (Cebus apella) after vaccination with inactivated suckling mouse brain rabies vaccine: comparison of two schedules of immunization | Resposta imune humoral de macacos-pregos (Cebus apella) após vacinação com vacina anti-rábica inativada produzida em cérebros de camundongos lactentes: comparação de dois esquemas de imunização
2005
Estevão de Camargo Passos | Pedro Manuel Leal Germano | José Daniel Luzes Fedullo | Cleide Aschenbrenner Consales | Maria Luiza Carrieri | Ricardo Cardoso | Margareth de Andrade Gonçalves
Two groups of adult capuchin monkeys (Cebus apella) were vaccinated i.m. against rabies with inactivated suckling mouse brain rabies vaccine (SMBV), at the Zoo Park Foundation in São Paulo, SP, Brazil. The animals had not been immunized against rabies at any time before. Group I consisted of nine animals, to which were given three 1.0mL doses on days 0 and 30, plus a booster on day 210. Group II comprehended ten animals, to which were given two 1.0mL doses: one, on day 0 and, another, a booster, on day 210. The blood samples were collected on days 0, 30, 60, 90, 150, 210, 240, 300 and 365, being the titrated neutralizing antibodies determined by the simplified fluorescent focus inhibition technique. The vaccine induced immune responses with neutralizing antibody titers above 0.5 IU/m in both groups of capuchin monkeys; however, they were short, lasting 54.9 ± 57.0 days and 36.1 ± 60.2 days in Groups I and II, respectively, after primo-vaccination, and 62.6 ± 74.0 and 86.4 ± 61.5 days in Groups I and II, respectively, after a booster. No statistically significant differences were observed out between the two groups studied (p >; 0.05). | Foram vacinados contra a raiva, dois grupos de macacos-pregos adultos, com a vacina inativada preparada em cérebros de camundongos lactentes, administrada pela via intramuscular, na Fundação Parque Zoológico de São Paulo. Os animais em momento algum haviam sido imunizados contra a raiva. O grupo I consistia de nove animais, que receberam três doses de 1,0 mL nos dias 0, 30 e uma dose de reforço aos 210 dias, e o grupo II continha 10 animais que receberam duas doses de 1,0 mL no dia 0 e uma dose de reforço aos 210 dias. As amostras de sangue foram colhidas aos 0, 30º, 60º, 90º, 150º, 210º, 240º, 300º e 365º dias, e os anticorpos neutralizantes titulados pela técnica simplificada da inibição de focos fluorescentes. A vacina induziu uma resposta imune de curta duração com títulos de anticorpos neutralizantes acima de 0.5 UI/mL em ambos os grupos; entretanto a resposta imune persistiu por apenas 54,9 + 57,0 e 36,1 + 60,2 dias nos Grupos I e II respectivamente após a primo vacinação, e, por apenas 62,6 + 74,0 e 86,4 + 61,5 dias nos Grupos I e II respectivamente após o reforço. Não houve diferença estatística significante entre os grupos estudados (p >; 0,05).
Показать больше [+] Меньше [-]Resposta imune humoral de macacos-pregos (Cebus apella) após vacinação com vacina anti-rábica inativada produzida em cérebros de camundongos lactentes: comparação de dois esquemas de imunização
2005
Estevão de Camargo Passos | Pedro Manuel Leal Germano | José Daniel Luzes Fedullo | Cleide Aschenbrenner Consales | Maria Luiza Carrieri | Ricardo Cardoso | Margareth de Andrade Gonçalves
Foram vacinados contra a raiva, dois grupos de macacos-pregos adultos, com a vacina inativada preparada em cérebros de camundongos lactentes, administrada pela via intramuscular, na Fundação Parque Zoológico de São Paulo. Os animais em momento algum haviam sido imunizados contra a raiva. O grupo I consistia de nove animais, que receberam três doses de 1,0 mL nos dias 0, 30 e uma dose de reforço aos 210 dias, e o grupo II continha 10 animais que receberam duas doses de 1,0 mL no dia 0 e uma dose de reforço aos 210 dias. As amostras de sangue foram colhidas aos 0, 30º, 60º, 90º, 150º, 210º, 240º, 300º e 365º dias, e os anticorpos neutralizantes titulados pela técnica simplificada da inibição de focos fluorescentes. A vacina induziu uma resposta imune de curta duração com títulos de anticorpos neutralizantes acima de 0.5 UI/mL em ambos os grupos; entretanto a resposta imune persistiu por apenas 54,9 + 57,0 e 36,1 + 60,2 dias nos Grupos I e II respectivamente após a primo vacinação, e, por apenas 62,6 + 74,0 e 86,4 + 61,5 dias nos Grupos I e II respectivamente após o reforço. Não houve diferença estatística significante entre os grupos estudados (p >; 0,05).
Показать больше [+] Меньше [-]Humoral immune response in capuchin monkeys (Cebus apella) kept in captivity after a booster dose with a veterinary use suckling mouse brain rabies vaccine | Resposta imune humoral em macacos-pregos (Cebus apella) mantidos em cativeiro, após a revacinação com vacina anti-rábica Fuenzalida & Palacios modificada de uso veterinário
2002
Estevão de Camargo Passos | Pedro Manuel Leal Germano | José Daniel Luzes Fedullo | Cleide Aschenbrenner Consales | Maria Luiza Carrieri | Ricardo Cardoso | Margareth de Andrade Gonçalves
Twenty-six capuchin monkeys (Cebus apella) were intramuscularly immunized with 1.0 ml dose of a veterinary inactivated suckling mouse brain rabies vaccine (SMBV) employed in campaigns for rabies prevention in dogs and cats. The animals belonged to three experimental groups previously vaccinated with SMBV and different schemes, were kept in captivity from June, 1996 to June, 1997. All animals received a booster dose. Serum samples were obtained at the 0th, 30 th, 180th and 365 th days and kept stored at -20ºC. The antibodies dosage was carried out through the simplified inhibition fluorescent test. After a booster dose 17/25 (68%) of animals belonged to groups I, II and III, that had neutralizing antibodies above 0.5 IU/ml produced a humoral immune response equal or higher than 0.5 IU/ml, and another five animals that had neutralizing antibodies higher than 0.5 IU/ml kept in these levels. In relationship to longer humoral immune response there is no statistical difference between all groups, G-I x G-II, G-I x GIII, G-II x G-III (p>;0,05). The SMBV induced humoral immune response in capuchin monkeys after a booster dose, producing neutralizing antibodies equal to or higher than 0.5 IU/ml; however, they were short-lasting, being therefore not appropriate as an immunogen to be used routinely in the immunization of these animals which are difficult both to be dealed with and to be kept in captivity. | Foram imunizados 26 macacos-pregos (Cebus apella) adultos, através da via intramuscular, com uma dose de 1,0 ml da vacina anti-rábica Fuenzalida & Palacios, inativada, produzida a partir de cérebros de camundongos lactentes, de uso veterinário, empregada nas campanhas de prevenção da raiva animal de cães e gatos. Os animais pertenciam a três grupos experimentais, previamente imunizados com vacina anti-rábica Fuenzalida & Palacios submetidos a diferentes esquemas de vacinação, e permaneceram em cativeiro durante o período de junho de 1996 a junho de 1997. A revacinação foi realizada em todos os animais. As amostras de soros foram obtidas aos 0, 30, 180 e 365.dias, e armazenadas à temperatura de -20ºC, e a dosagem dos anticorpos realizada através do teste simplificado da inibição da fluorescência. Verificou-se após a revacinação 17/25 (68%) dos animais pertencentes aos grupos I, II e III, que se apresentavam com títulos inferiores ao limite indicativo de soroconversão (;0,05). A vacina anti-rábica Fuenzalida & Palacios induziu a resposta imune nos macacos-pregos, após revacinação com produção de anticorpos neutralizantes, iguais ou superiores a 0,5 UI/ml, porém, de curta duração; não constituindo assim, imunógeno apropriado para ser utilizado na rotina de imunização destes animais de difícil lide, mantidos em cativeiro.
Показать больше [+] Меньше [-]Caracterização de amostras do vírus rábico isoladas de animais domésticos oriundos de áreas endêmicas do Brasil
1995
Paulo Roberto de Oliveira | Fumio Honma Ito | José de Angelis Côrtes | Silvio Arruda Vasconcellos | Maria da Conceição Aparecida Macedo Souza
Trinta e cinco amostras do vírus da raiva, isoladas de material cerebral de animais domésticos procedentes de áreas endêmicas da doença no Brasil, foram estudadas objetivando determinar seu perfil biológico e sua identidade imunológica com a amostra clássica desse vírus. Os resultados ofereceram valores, induzidos pela inoculação intracerebral em camundongos, indistintos dos padrões existentes para a amostra clássica, com os seguintes resultados: período de incubação médio de 10,2 dias com extremos, nos valores individuais, mínimo de 4 dias e máximo de 23 dias; período clínico médio da doença de 3,3 dias com extremos, nos valores individuais, mínimo de 1 dia e máximo de 5 dias; patogenicidade global de 96,5% (adoecendo 332 dos 344 camundongos inoculados em todos os grupos) com extremos mínimo de 66,7% e máximo de 100%, e manifestações características da raiva. Todas as amostras estudadas reagiram especificamente à prova de imunofluorescência direta aplicada à raiva e apresentaram identidade imunológica com a estirpe clássica do vírus rábico, Sorotipo 1, revelada pela prova de soroneutralização em camundongos.
Показать больше [+] Меньше [-]Múltiplas substituições em domínios biologicamente ativos da glicoproteína do vírus rábico podem estar relacionadas com o perfil patogênico | Multiple substitutions in biologically active domains of rabies virus glycoprotein can be related to pathogenic profile
2011
Andrea Isabel Estévez Garcia | Nobuyuki Mochizuki | Paulo Eduardo Brandão | Avelino Albas | Fumio Honma Ito
O perfil patogênico de um vírus da raiva isolado de um morcego insetívoro Lasiurus ega foi comparado com o de vírus fixo de raiva (CVS/32) em hamster e camundongo, determinando os períodos de incubação e clínico, manifestação clínica e mortalidade. Os animais foram desafiados com 10 2,611-4,021 DL50 /0,05 mL do isolado de L. ega e 10 3,7- 4,7 LD50 /0,05 mL do CVS/32, usando as vias: intramuscular (IM), intradermica (ID), intranasal (IN) e abrasão epidermica (AE). A presença do antígeno viral foi confirmada pela prova de imunofluorescência direta. As porcentagens de mortalidade observadas com o isolado de L. ega foram as seguintes em hamster: 3,5% IM, 10,71% IN; em camundongo: 50.0% IM, 30.0% IN. A forma furiosa da doença foi predominante. As porcentagens de mortalidade observadas com o vírus CVS/32 em hamster foram as seguintes: 12.5% IM, 62.5% ID, 12.5% IN; em camundongo 100.0% IM, 70.0% ID, 10.0% IN. Com este vírus foi observada raiva paralitica. A via AE mostrou-se inadequada para induzir doença. O período de incubação foi de 57 dias para o CVS/32 e 11-16 dias para o isolado de L. ega, entre tanto os períodos clínicos oscilaram entre 47 dias para ambos os vírus. Varias substituições foram achadas em domínios antigênicos da glicoproteína: AI (posição 231), AII (34 42 e 198-200), domínio de fusão dependente de baixo pH (102179), domínio da transmembrana (440461) e resíduo 242. Esses vírus mostraram comportamentos biológicos distintos o que poderia estar ligados às substituições nos domínios antigênicos anteriormente descritos. | Pathogenic profile of a rabies virus isolated from an insectivorous bat Lasiurus ega was compared with a rabies fixed virus strain (CVS/32) in hamster and mouse. Incubation and clinical periods, clinical manifestation and death rates were compared. Challenge of hamsters with L. ega was performed using: 10 2,611-4,021 LD50 /0,05 mL;. For CVS were used 10 3,7- 4,7 LD50 /0,05 mL. Were tested intramuscular (IM), intradermal (ID), intranasal (IN), epidermal abrasion (EA) inoculation routes. Viral antigen in brains was confirmed by Direct Immunofluorescence Test. Mortality percentages observed with L. ega rabies virus isolate were the following in hamster: 3,5 % IM, 10,710% IN; in mice: 50.0% IM, 30.0% IN. Furious rabies was predominant. Mortality percentages observed with CVS/32 in hamster: 12.5% IM, 62.5% ID, 12.5% IN; in mice 100.0% IM, 70.0% ID, 10.0% IN. Paralytic rabies was found with this strain in both animal models. Epidermic abrasion was not a suitable challenge route. Incubation period was 5-7 days for CVS and 11-16 days for L. ega isolate, meanwhile clinical periods were comprehended between 47 days for both viruses. Several substitutions were detected at antigenic domains of glycoprotein: AI (position 231), AII (3442 and 198-200), domain of fusion dependent on low pH (102179), transmembrane domain (440461) and residue 242. These viruses showed contrasting biological behaviors that can be linked to those substitutions at antigenic domains previously described.
Показать больше [+] Меньше [-]Pathogenesis of rabies virus by ERA and PV strains administered orally in hamsters (M. auratus) | Estudo da patogenia do vírus da raiva por meio de amostras ERA e PV administradas por via oral em hamsters (M. auratus)
2003
Luciane Martins Alves | Rodrigo Martins Soares | Adriana Cortez | Leonardo José Richtzenhain | Fumio Nonma Ito
Hamsters orally inoculated with ERA and PV strains of rabies virus were sacrificed at 24, 48, 72 hours, 21 and 30 days after inoculation. Brain fragments were examined by Fluorescent Antibody test (FAT) and heminested PCR (hn-PCR). Fragments from stomach, blood, heart, and lung were examined only by hn-PCR. Sera of other hamsters, similarly inoculated, obtained at 30th day after inoculation were submitted to mouse neutralization test. The hamsters were challenged intracerebrally with CVS strain with 10(2.7)mouse LD50/0.03mL, 45 days after inoculation. Brains examined by FAT were negative. The hn-PCR detected the presence of rabies virus RNA in the lung of one animal inoculated with ERA, and in the brain, stomach, blood, and lung of PV-infected animals. The orally inoculated virus was capable to infect and replicate in several organs and tissues; however, none of the challenged hamsters did survive after challenge. | Hamsters inoculados oralmente com as amostras de vírus rábico ERA e PV foram sacrificados após 24, 48 e 72 horas, 21 e 30 dias. Fragmentos do cérebro foram analisados através da imunofluorescência direta (IFD) e heminested-PCR (hn-PCR). Os fragmentos do estômado, sangue, coração e pulmão foram examinados somente com a técnica de hn-PCR. Soros de outros hamsters, inoculados de modo similar e obtidos 30 dias após a inoculação, foram submetidos ao teste de soroneutralização (SNT) em camundongos. No 45º dia pós-inoculação, os hamsters foram desafiados intracerebralmente com a amostra CVS, contendo 10(2,7)DL50 em camundongos/0,03 mL. Os fragmentos do cérebro foram todos negativos ao teste de imunofluorescência. A hn-PCR detectou a presença de RNA do vírus da raiva no pulmão de um animal inoculado com a amostra ERA e, no cérebro, estômago, sangue e pulmão de hamsters inoculados com a amostra PV. As amostras de vírus inoculadas oralmente foram capazes de se replicar em diferentes órgãos, no entanto, todos od hamsters morreram ao desafio, indicando uma resposta imunológica insuficiente.
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