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Estudo imunológico e genético de 10 isolados do vírus da raiva de morcegos do Rio de Janeiro, Sudeste do Brasil
2010
Carla da Silva Mota | Fumio Honma Ito | Marlon Vicente Silva | Go Sato | Yuki Kobayashi | Takuya Itou | Takeo Sakai
O presente trabalho visou estudar dez isolados de vírus da raiva de morcegos hematófagos e não-hematófagos do Estado do Rio de Janeiro em suas características genéticas quanto aos genes N e G. Além disso, estudou-se a resposta de camundongos vacinados com a vacina antirrábica produzida pela replicação da amostra Pitman-Moore em cultivo celular, frente ao desafio com estes isolados virais, utilizando-se um ensaio imunológico baseado no teste de potência NIH. A vacina antirrábica utilizada na imunização dos camundongos ofereceu proteção em mais de 80% dos camundongos vacinados com a diluição 1:5 da vacina, frente à maioria dos isolados. A análise filogenética do gene da proteína N apresentou um padrão de agregação dividido em variante de morcego hematófago e variante de morcego insetívoro, com todos os isolados de morcegos frugívoros Artibeus sp. tendo sido segregados com a variante característica de morcegos Desmodus rotundus. Foram observadas diferenças filogenéticas entre as variantes do vírus da raiva de morcego hematófago isoladas na Região Noroeste do Estado do Rio de Janeiro e aquelas isoladas nas Regiões Metropolitana e Sul do Estado. A substituição do resíduo ácido aspártico por ácido glutâmico na posição 118, encontradas na caracterização genética da proteína G dos isolados 704/97BR-DR e 151/98BR-DR, permite inferir que esta posição esteja relacionada à antigenicidade viral. Não foram observadas diferenças genéticas temporais entre os isolados estudados. A vacina antirrábica utilizada ofereceu proteção satisfatória contra a maioria dos isolados estudados.
Показать больше [+] Меньше [-]Infecção experimental de morcegos hematófagos Desmodus rotundus (E. Geoffroy) mantidos em cativeiro e alimentados com sangue desfibrinado adicionado de vírus da raiva
2009
Maria Conceição Aparecida Macedo Souza | Alessandra Figueiredo de Castro Nassar | Adriana Cortez | Takeo Sakai | Takuya Itou | Elenice Maria Sequetin Cunha | Leonardo José Richtzenhain | Fumio Honma Ito
Em morcegos hematófagos, o hábito de compartilhar alimento poderia contribuir na transmissão oral do vírus da raiva. Para verificar esta hipótese, 10 morcegos Desmodus rotundus em cativeiro foram alimentados com sangue suíno desfibrinado, contendo suspensão de cérebros de camundongos infectados com vírus rábico PV. Outros 10 camundongos receberam sangue contendo suspensão cerebral de camundongos infectados com vírus de morcego hematófago (T-9/ 95). Um grupo de 10 camundongos foi inoculado intramuscularmente com suspensão de vírus T-9/95. Outros 20 morcegos foram mantidos sem tratamento e alimentados com sangue desfibrinado por 158 dias. Todos os animais encontrados mortos durante o período de observação ou sacrificados no final do experimento foram necropsiados e os cérebros e órgãos não-nervosos foram colhidos para a confirmação da raiva. Quatro morcegos inoculados intramuscularmente apresentaram raiva clínica, com sinais persistindo por 1-2 dias e os períodos de sobrevivência variaram de 11-14 dias. O diagnóstico da raiva inicialmente foi realizado somente com os fragmentos do cérebro, submetendo-os às provas de imunoflurescência direta (IFD) e inoculação em camundongos (IC). Subseqüentemente, os cérebros e os órgãos não-nervosos foram reexaminados com as técnicas de IFD, IC e heminested-polymerase chain reaction (ht-PCR). A ingestão do vírus PV causou raiva em dois morcegos, com período de sobrevivência de 25 e 32 dias, enquanto que os três morcegos que ingeriram o isolado T-9/95 apresentaram períodos de 26-31 dias. Embora encontrando resultados discrepantes entre as técnicas diagnósticas utilizadas, os vírus ingeridos pelos morcegos foram detectados no sistema nervoso central e outros órgãos não-nervosos, como nos morcegos inoculados intramuscularmente.
Показать больше [+] Меньше [-]Experiments on intramuscular inoculation and feeding domestic cats (Felis catus) with brains of mice previously infected by rabies viruses | Ensaios sobre inoculação intramuscular e alimentação de gatos domésticos (Felis catus) com cérebros de camundongos préviamente inoculados com vírus da raiva
2007
Renata Kashiwakura Shirakawa | Adriana Cortez | Leonardo José Richtzenhain | Takuya Itoou | Takeo Sakai | Fumio Honma Ito
Nineteen kittens divided into four groups were fed with brains of mice infected with rabies viruses. Each four kittens (group I) received four brains infected with the PV fixed strain; nine kittens (group II) ingested 4-5 brains infected with the field isolate T-9/95, isolated from the Desmodus rotundus vampire bat; two kittens (group III) fed ten T-9/95-infected brains, and four cats consumed 32-37 PV strain-infected brains. One adult male, inoculated into masseter muscle with a 20% T-9/95-infected brain suspension, presented rabies after an incubation period of six days, followed with 8 days of clinical evolution, and died thereafter and this cat was considered as the rabies "positive standard". After observing for 20-230 days, all the cats feeding the rabid brains were submitted to euthanasia, by using Acepran®, Zoletil®, and T-61®. At necropsy, samples of brain, heart, lung, kidney, submaxillary salivary gland, and cervical medulla were collected from all the cats and further submitted to the direct fluorescence antibody test (dFA), mouse inoculation test (MIT) and to the reverse transcriptase-polymerase chain reaction (RT-PCR) technique. Brain, cervical medulla, and the submaxillary salivary gland of the positive standard cat were dFA-positive, and brain and cervical medulla were positive for MIT. All specimens of this cat tested by the RT-PCR were found positive. No animals ingesting PV or T-9/95 virus-infected brains developed clinical signs and all materials tested were negative by dFA and MIT. Several specimens, however, showed positive reactions by the RT-PCR technique, but cats were resistant to rabies through the viruses administered orally. | Dezenove gatos, divididos em quatro grupos, foram alimentados com cérebros de camundongos infectados com vírus de raiva. Cada um dos quatro gatos (grupo I) receberam quatro cérebros infectados com vírus fixo PV; nove gatos (grupo II) ingeriram 4-5 cérebros infectados com uma amostra de campo T-9/95, isolada do morcego Desmodus rotundus; dois gatos (grupo III) ingeriram 10 cérebros infectados com T-9/95 e quatro gatos (grupo IV) ingeriram 32-37 cérebros infectados com vírus PV. Um macho adulto, inoculado no músculo masséter, com uma suspensão cerebral a 20% da amostra T-9/95, desenvolveu raiva após período de incubação de seis dias, seguidos por oito dias de evolução clínica, morrendo em seguida. Este gato foi denominado de "padrão positivo". Após observação por um período de 20-230 dias, todos os gatos que receberam cérebros foram submetidos à eutanásia, utilizando Acepran®, Zoletil® e T-61®. À necropsia, foram colhidas amostras do cérebro, coração, pulmão, rim, glândula salivar submaxilar e medula cervical e submetidas à prova de imunofluorescência direta (IFD), inoculação em camundongos (IC), e reação em cadeia pela polimerase-transcriptase reversa (RT-PCR). No "padrão positivo", cérebro, medula cervical e glândula salivar foram positivos à IFD e à IC, cérebro e medula cervical foram os positivos. Todos os espécimes do "padrão positivo" foram positivos à RT-PCR. Nenhum animal que ingeriu cérebros contendo amostras de vírus PV ou T-9/95 apresentou sinais clínicos e todos os espécimes testados foram negativos à IFD e IC, no entanto, alguns espécimes reagiram positivamente à RT-PCR, porém, os gatos foram resistentes à raiva com vírus administrados oralmente.
Показать больше [+] Меньше [-]Ensaios sobre inoculação intramuscular e alimentação de gatos domésticos (Felis catus) com cérebros de camundongos préviamente inoculados com vírus da raiva
2007
Renata Kashiwakura Shirakawa | Adriana Cortez | Leonardo José Richtzenhain | Takuya Itoou | Takeo Sakai | Fumio Honma Ito
Dezenove gatos, divididos em quatro grupos, foram alimentados com cérebros de camundongos infectados com vírus de raiva. Cada um dos quatro gatos (grupo I) receberam quatro cérebros infectados com vírus fixo PV; nove gatos (grupo II) ingeriram 4-5 cérebros infectados com uma amostra de campo T-9/95, isolada do morcego Desmodus rotundus; dois gatos (grupo III) ingeriram 10 cérebros infectados com T-9/95 e quatro gatos (grupo IV) ingeriram 32-37 cérebros infectados com vírus PV. Um macho adulto, inoculado no músculo masséter, com uma suspensão cerebral a 20% da amostra T-9/95, desenvolveu raiva após período de incubação de seis dias, seguidos por oito dias de evolução clínica, morrendo em seguida. Este gato foi denominado de "padrão positivo". Após observação por um período de 20-230 dias, todos os gatos que receberam cérebros foram submetidos à eutanásia, utilizando Acepran®, Zoletil® e T-61®. À necropsia, foram colhidas amostras do cérebro, coração, pulmão, rim, glândula salivar submaxilar e medula cervical e submetidas à prova de imunofluorescência direta (IFD), inoculação em camundongos (IC), e reação em cadeia pela polimerase-transcriptase reversa (RT-PCR). No "padrão positivo", cérebro, medula cervical e glândula salivar foram positivos à IFD e à IC, cérebro e medula cervical foram os positivos. Todos os espécimes do "padrão positivo" foram positivos à RT-PCR. Nenhum animal que ingeriu cérebros contendo amostras de vírus PV ou T-9/95 apresentou sinais clínicos e todos os espécimes testados foram negativos à IFD e IC, no entanto, alguns espécimes reagiram positivamente à RT-PCR, porém, os gatos foram resistentes à raiva com vírus administrados oralmente.
Показать больше [+] Меньше [-]Estudos biológicos e imunológicos de cinco amostras brasileiras do vírus da raiva
2005
Fernanda Bernardi | Antonio Albério de Barros Gomes | Fumio Honmai Ito | Leonardo José Richtzenhain | Rodrigo Martins Soares | Marcos Bryan Heinemann | Adriana Cortez | Sidney Mioshy Sakamoto | Paulo César Maiorka
Estudou-se em camundongos aspectos do comportamento biológico de amostras brasileiras de virus rábico isoladas de cão, bovino, eqüino, morcegos hematófago e insetívoro. Observou-se transmissão oral em camundongos alimentados com cérebros infectados de morcego insetívoro (8,82%), cão (8,57%) e eqüino (3,03%). O período de incubação médio para todas as amostras foi de 6 dias após a inoculação intracerebral, com sintomas variando, desde hiperexitabilidade (amostra canina), paralisia progressiva principalmente de membros posteriores e maior duração do curso clínico até a morte (eqüino) e morte repentina, sem sintomas aparentes (morcego insetívoro). Pela imunoistoquímica detectou-se produção de IFN nos cérebros dos camundongos inoculados com amostra de bovino e morcego insetívoro, TNF e iNOS nos animais infectados com amostra de cão, bovino e morcego insetívoro e reação astrocitária com aumento da expressão de GFAP em todas as cinco amostras. A eficácia de 2 vacinas comerciais inativadas, uma nacional e outra importada, para a proteção contra a infecção experimental em camundongos foi avaliada através dos testes NIH e CDC, usando as amostras de campo para o desafio. Não houve diferença significativa entre o desempenho das vacinas, quando comparadas para um mesmo teste de potência e amostra de desafio sugerindo que não há necessidade de se produzir vacinas com amostras isoladas de campo.
Показать больше [+] Меньше [-]Caracterização de amostras do vírus rábico isoladas de animais domésticos oriundos de áreas endêmicas do Brasil
1995
Paulo Roberto de Oliveira | Fumio Honma Ito | José de Angelis Côrtes | Silvio Arruda Vasconcellos | Maria da Conceição Aparecida Macedo Souza
Trinta e cinco amostras do vírus da raiva, isoladas de material cerebral de animais domésticos procedentes de áreas endêmicas da doença no Brasil, foram estudadas objetivando determinar seu perfil biológico e sua identidade imunológica com a amostra clássica desse vírus. Os resultados ofereceram valores, induzidos pela inoculação intracerebral em camundongos, indistintos dos padrões existentes para a amostra clássica, com os seguintes resultados: período de incubação médio de 10,2 dias com extremos, nos valores individuais, mínimo de 4 dias e máximo de 23 dias; período clínico médio da doença de 3,3 dias com extremos, nos valores individuais, mínimo de 1 dia e máximo de 5 dias; patogenicidade global de 96,5% (adoecendo 332 dos 344 camundongos inoculados em todos os grupos) com extremos mínimo de 66,7% e máximo de 100%, e manifestações características da raiva. Todas as amostras estudadas reagiram especificamente à prova de imunofluorescência direta aplicada à raiva e apresentaram identidade imunológica com a estirpe clássica do vírus rábico, Sorotipo 1, revelada pela prova de soroneutralização em camundongos.
Показать больше [+] Меньше [-]Estudo imunológico e genético de 10 isolados do vírus da raiva de morcegos do Rio de Janeiro, Sudeste do Brasil | Immunological and genetic study of 10 bat rabies virus isolates from Rio de Janeiro State, Southeast Brazil
2010
Carla da Silva Mota | Fumio Honma Ito | Marlon Vicente Silva | Go Sato | Yuki Kobayashi | Takuya Itou | Takeo Sakai
O presente trabalho visou estudar dez isolados de vírus da raiva de morcegos hematófagos e não-hematófagos do Estado do Rio de Janeiro em suas características genéticas quanto aos genes N e G. Além disso, estudou-se a resposta de camundongos vacinados com a vacina antirrábica produzida pela replicação da amostra Pitman-Moore em cultivo celular, frente ao desafio com estes isolados virais, utilizando-se um ensaio imunológico baseado no teste de potência NIH. A vacina antirrábica utilizada na imunização dos camundongos ofereceu proteção em mais de 80% dos camundongos vacinados com a diluição 1:5 da vacina, frente à maioria dos isolados. A análise filogenética do gene da proteína N apresentou um padrão de agregação dividido em variante de morcego hematófago e variante de morcego insetívoro, com todos os isolados de morcegos frugívoros Artibeus sp. tendo sido segregados com a variante característica de morcegos Desmodus rotundus. Foram observadas diferenças filogenéticas entre as variantes do vírus da raiva de morcego hematófago isoladas na Região Noroeste do Estado do Rio de Janeiro e aquelas isoladas nas Regiões Metropolitana e Sul do Estado. A substituição do resíduo ácido aspártico por ácido glutâmico na posição 118, encontradas na caracterização genética da proteína G dos isolados 704/97BR-DR e 151/98BR-DR, permite inferir que esta posição esteja relacionada à antigenicidade viral. Não foram observadas diferenças genéticas temporais entre os isolados estudados. A vacina antirrábica utilizada ofereceu proteção satisfatória contra a maioria dos isolados estudados. | In the present study we analyzed ten bats rabies viruses isolated from Rio de Janeiro State, focusing on its genetic characteristics from genes N and G, and also in the response of mice vaccinated with cell-culture rabies vaccine, produced with the Pitman-Moore strain, after viral challenge with bat rabies isolates, using an immunologic essay based on NIH vaccine potency test. The vaccine used conferred protection in more than 80% of the mice vaccinated with 1:15 vaccine dilution, after viral challenge. N gene genetic analysis divided the rabies virus isolates into haematophagous and insectivorous bat variants, with all isolates from Artibeus sp. frugivorous bats being clustered with the variant characteristic of the Desmodus rotundus vampire bat. Phylogenetic differences between isolates from Northeast Region and those from the Metropolitan and South Regions of Rio de Janeiro State were observed. The substitution of an aspartic acid to a glutamic acid found in the position 118 of G gene genetic characterization from samples 704/97BR-DR and 151/98BR-DR seems to be related to viral antigenicity. There were no time-related genetic differences between the studied samples. The vaccine employed was found with satisfactory protection against the majority of the isolates used.
Показать больше [+] Меньше [-]Infecção experimental de morcegos hematófagos Desmodus rotundus (E. Geoffroy) mantidos em cativeiro e alimentados com sangue desfibrinado adicionado de vírus da raiva | Experimental infection of vampire bats Desmodus rotundus (E. Geoffroy) maintained in captivity by feeding defibrinated blood added with rabies virus
2009
Maria Conceição Aparecida Macedo Souza | Alessandra Figueiredo de Castro Nassar | Adriana Cortez | Takeo Sakai | Takuya Itou | Elenice Maria Sequetin Cunha | Leonardo José Richtzenhain | Fumio Honma Ito
Em morcegos hematófagos, o hábito de compartilhar alimento poderia contribuir na transmissão oral do vírus da raiva. Para verificar esta hipótese, 10 morcegos Desmodus rotundus em cativeiro foram alimentados com sangue suíno desfibrinado, contendo suspensão de cérebros de camundongos infectados com vírus rábico PV. Outros 10 camundongos receberam sangue contendo suspensão cerebral de camundongos infectados com vírus de morcego hematófago (T-9/ 95). Um grupo de 10 camundongos foi inoculado intramuscularmente com suspensão de vírus T-9/95. Outros 20 morcegos foram mantidos sem tratamento e alimentados com sangue desfibrinado por 158 dias. Todos os animais encontrados mortos durante o período de observação ou sacrificados no final do experimento foram necropsiados e os cérebros e órgãos não-nervosos foram colhidos para a confirmação da raiva. Quatro morcegos inoculados intramuscularmente apresentaram raiva clínica, com sinais persistindo por 1-2 dias e os períodos de sobrevivência variaram de 11-14 dias. O diagnóstico da raiva inicialmente foi realizado somente com os fragmentos do cérebro, submetendo-os às provas de imunoflurescência direta (IFD) e inoculação em camundongos (IC). Subseqüentemente, os cérebros e os órgãos não-nervosos foram reexaminados com as técnicas de IFD, IC e heminested-polymerase chain reaction (ht-PCR). A ingestão do vírus PV causou raiva em dois morcegos, com período de sobrevivência de 25 e 32 dias, enquanto que os três morcegos que ingeriram o isolado T-9/95 apresentaram períodos de 26-31 dias. Embora encontrando resultados discrepantes entre as técnicas diagnósticas utilizadas, os vírus ingeridos pelos morcegos foram detectados no sistema nervoso central e outros órgãos não-nervosos, como nos morcegos inoculados intramuscularmente. | In vampire bats, food sharing behavior would contribute for the oral transmission of rabies virus among the roostmates. To test this hypothesis, 10 captive Desmodus rotundus bats were fed defibrinated swine blood containing mice brain suspension of PV-strain of rabies virus. Other 10 bats were fed blood mixed with a mice brain suspension of T-9/95 vampire-bat-field isolate of rabies virus. Another group of 10 bats was inoculated intramuscularly with a mice brain suspension of the T-9/95 isolate. Other 20 bats were maintained without treatment and fed defibrinated swine blood for 158 days. All animals found dead during the observation period or those sacrificed at the end of the experiment were necropsied and specimens such as the brain and non-nervous tissues were collected for rabies examination. Four bats inoculated intramuscularly developed clinical rabies, with signs lasting 1-2 days, and the survival periods ranged from 11-14 days. The initial rabies diagnosis was based on direct fluorescent antibody (dFA) and mouse inoculation test (MIT) performed only on brain specimens, and subsequently, brains and the non-nervous materials were further reexamined by means of dFA, MIT and heminested-polymerase chain reaction (ht-PCR) technique. The intake of the PV-strain caused rabies in 2 bats, with survival period of 25 and 32 days, while the three bats ingesting the T-9/95 isolate presented periods of 26-31 days. Although discrepant results were found among the diagnostic tests, viruses have disseminated to the central nervous system and other organs, as seen in bats inoculated intramuscularly.
Показать больше [+] Меньше [-]Biologic and immunologic characterization of rabies virus isolates of domestic animals from rabies endemic areas of Brazil | Caracterização de amostras do vírus rábico isoladas de animais domésticos oriundos de áreas endêmicas do Brasil
1995
Paulo Roberto de Oliveira | Fumio Honma Ito | José de Angelis Côrtes | Silvio Arruda Vasconcellos | Maria da Conceição Aparecida Macedo Souza
<p>Biologic and immunologic profiles of rabies virus isolates obtained from domestic animals of endemic areas were compared to the CVS rabies virus by means of mice inoculation, serum-neutralization test and by the fluorescent antibody technique (FA). The mean incubation period was 10.2 days, with a range of 4 and 23 days; the disease period was found with a mean period of 3.3 days with a range of 1 and 5 days; the overall value of pathogenicity was 96.5% (332/344) and clinical manifestations all resembled rabies. All rabies virus isolates have reacted specifically to FA test and they all revealed immunologic identity to the standard strain of the CVS virus through the serum-neutralization technique.</p> | <p>Trinta e cinco amostras do vírus da raiva, isoladas de material cerebral de animais domésticos procedentes de áreas endêmicas da doença no Brasil, foram estudadas objetivando determinar seu perfil biológico e sua identidade imunológica com a amostra clássica desse vírus. Os resultados ofereceram valores, induzidos pela inoculação intracerebral em camundongos, indistintos dos padrões existentes para a amostra clássica, com os seguintes resultados: período de incubação médio de 10,2 dias com extremos, nos valores individuais, mínimo de 4 dias e máximo de 23 dias; período clínico médio da doença de 3,3 dias com extremos, nos valores individuais, mínimo de 1 dia e máximo de 5 dias; patogenicidade global de 96,5% (adoecendo 332 dos 344 camundongos inoculados em todos os grupos) com extremos mínimo de 66,7% e máximo de 100%, e manifestações características da raiva. Todas as amostras estudadas reagiram especificamente à prova de imunofluorescência direta aplicada à raiva e apresentaram identidade imunológica com a estirpe clássica do vírus rábico, Sorotipo 1, revelada pela prova de soroneutralização em camundongos.</p>
Показать больше [+] Меньше [-]Biological and immunological studies of five Brazilian rabies virus isolates | Estudos biológicos e imunológicos de cinco amostras brasileiras do vírus da raiva
2005
Fernanda Bernardi | Antonio Albério de Barros Gomes | Fumio Honmai Ito | Leonardo José Richtzenhain | Rodrigo Martins Soares | Marcos Bryan Heinemann | Adriana Cortez | Sidney Mioshy Sakamoto | Paulo César Maiorka
Aspects of biological behavior of Brazilian rabies virus isolated from canine, bovine, equine, vampire and insectivorous bats were studied in mice. The oral infection occurred in mice fed with infected brain of insectivours bat (8.82%), canine (8.57%) and equine (3.03%). The mean period of incubation to all the isolates was 6 days after mice intracerebral inoculation, however, symptoms were variable, since hyperexcitability (canine sample), progressive paralysis of lower limbs and prolonged clinical course until death (equine sample), and mice without clinical signs before death (insectivorous bat). By immunohistochemistry IFN was detected in brains of mice inoculated with bovine and insectivorous bat samples, TNF and iNOS were detected in brains of those inoculated with insectivorous bat, bovine and canine samples, and positive GFAP astrocytes were found in all five samples. Two commercial inactivated rabies vaccines, one imported (vaccine 1) and another manufactured in Brazil (vaccine 2) were compared to evaluate their efficacy to protect against experimental rabies infection in mice, through the NIH and the CDC potency tests, using these street isolates as challenge virus. There was no statistical significant difference between the efficaccy of both vaccines, when comparing the same potency test and challenge virus strain suggesting no need to produce specific vaccines with street isolates. | Estudou-se em camundongos aspectos do comportamento biológico de amostras brasileiras de virus rábico isoladas de cão, bovino, eqüino, morcegos hematófago e insetívoro. Observou-se transmissão oral em camundongos alimentados com cérebros infectados de morcego insetívoro (8,82%), cão (8,57%) e eqüino (3,03%). O período de incubação médio para todas as amostras foi de 6 dias após a inoculação intracerebral, com sintomas variando, desde hiperexitabilidade (amostra canina), paralisia progressiva principalmente de membros posteriores e maior duração do curso clínico até a morte (eqüino) e morte repentina, sem sintomas aparentes (morcego insetívoro). Pela imunoistoquímica detectou-se produção de IFN nos cérebros dos camundongos inoculados com amostra de bovino e morcego insetívoro, TNF e iNOS nos animais infectados com amostra de cão, bovino e morcego insetívoro e reação astrocitária com aumento da expressão de GFAP em todas as cinco amostras. A eficácia de 2 vacinas comerciais inativadas, uma nacional e outra importada, para a proteção contra a infecção experimental em camundongos foi avaliada através dos testes NIH e CDC, usando as amostras de campo para o desafio. Não houve diferença significativa entre o desempenho das vacinas, quando comparadas para um mesmo teste de potência e amostra de desafio sugerindo que não há necessidade de se produzir vacinas com amostras isoladas de campo.
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