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Remoção de contaminantes de preocupação emergente em água utilizando destilação por membranas Полный текст
2025
Malaghini, Claudio Marcos Eugênio | Rezzadori, Katia | Ambrosi, Alan | Universidade Federal de Santa Catarina
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Agrárias, Programa de Pós-Graduação em Ciência dos Alimentos, Florianópolis, 2025. | Observa-se nos últimos anos o aumento de poluentes conhecidos como contaminantes de preocupação emergente (CECs) nas águas utilizadas para produção de alimentos, causando impactos adversos nos sistemas endócrinos humanos e na vida aquática. Os processos naturais de atenuação e os métodos tradicionais de tratamento de água e efluente se mostram inadequados para eliminar esses micropoluentes. A destilação por membranas a vácuo (DMV) é um processo que pode ser um processo alternativo no tratamento de água na remoção de espécies não voláteis como os CECs. Assim, este estudo teve como objetivo investigar a remoção de CECs por DMV como estratégia alternativa no tratamento de água da Lagoa da Conceição em Florianópolis, Santa Catarina. Para os ensaios de permeação, foi utilizada uma unidade de DMV de bancada, com membranas de microfiltração hidrofóbicas. O sistema foi operado na temperatura de 75 °C, taxa de alimentação de 24 L·h-1 e pressão de vácuo de -640 mmHg. O desempenho do processo foi analisado pela separação de CECs da água contendo antimicrobianos (sulfametoxazol, ciprofloxacino, azitromicina e clindamicina) na concentração de 500 ppb cada. Os resultados mostraram uma retenção de 99,98% e de NaCl, e fluxo de permeado médio de 7,86 L·m?²·h?¹. Com relação à avaliação dos antimicrobianos, a rejeição média pelo sistema de DMV foi de 99,1% para sulfametoxazol, 98% para ciprofloxacino, 99,9% para azitromicina e 99% para clindamicina, Análise antibiograma com adição de Pseudomonas aeruginosa na água mostrou rejeição total do microrganismo no permeado obtido por DMV. Testes de ecotoxicidade apresentaram baixa toxicidade para sulfametoxazol, ciprofloxacino e azitromicina. A avaliação do risco humano na água indicou que o risco relacionado ao ciprofloxacino e à clindamicina variou de moderado a alto. Os resultados obtidos mostram o potencial de remoção de compostos orgânicos e biocompostos da água por DMV, indicando ser uma técnica alternativa no tratamento de águas contaminadas por CECs em todo o país. | Abstract: In recent years, there has been an observed increase in pollutants known as Contaminants of Emerging Concern (CECs) in waters used for food production, causing adverse impacts on human endocrine systems and aquatic life. Natural attenuation processes and traditional water and effluent treatment methods have proven inadequate for eliminating these micropollutants. Vacuum Membrane Distillation (VMD) is a process that could serve as an alternative method for water treatment, particularly in the removal of non-volatile species such as CECs. Thus, this study aimed to investigate the removal of CECs by VMD as an alternative strategy for treating water from Lagoa da Conceição in Florianópolis, Santa Catarina. For the permeation tests, a bench-scale VMD unit with hydrophobic microfiltration membranes was used. The system was operated at a temperature of 75 °C, a feed rate of 24 L·h?¹, and a vacuum pressure of -640 mmHg. The performance of the process was analyzed by the separation of CECs from water containing antimicrobials (sulfamethoxazole, ciprofloxacin, azithromycin, and clindamycin) at a concentration of 500 ppb each. The results showed a retention rate of 99.98% for NaCl, with an average permeate flux of 7.86 L·m?²·h?¹. Regarding the evaluation of antimicrobials, the average rejection by the VMD system was 99.1% for sulfamethoxazole, 98% for ciprofloxacin, 99.9% for azithromycin, and 99% for clindamycin. An antibiogram analysis with the addition of Pseudomonas aeruginosa to the water showed complete rejection of the microorganism in the permeate obtained by VMD. Ecotoxicity tests indicated low toxicity for sulfamethoxazole, ciprofloxacin, and azithromycin. The human risk assessment in water indicated that the risk related to ciprofloxacin and clindamycin ranged from moderate to high. The results obtained demonstrate the potential of VMD for the removal of organic compounds and biocompounds from water, indicating it as a promising alternative technique for treating water contaminated with CECs nationwide.
Показать больше [+] Меньше [-]Caracterização química, microbiológica e toxicológica da água da fermentação do amido de mandioca Полный текст
2007
Avancini, Sandra Regina Paulon | Amante, Edna Regina | Universidade Federal de Santa Catarina
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Agrárias. Programa de Pós-Graduação em Ciência dos Alimentos. | O amido fermentado de mandioca (polvilho azedo), apesar da sua importância, ainda é obtido de maneira empírica, com uma fermentação prolongada e praticamente sem nenhum controle. A fermentação é do tipo submersa, normalmente com uma lâmina de 20 cm de água na superfície. As águas resultantes da fermentação do amido, descartadas ao final do processo, são ainda pouco estudadas, sendo até hoje consideradas como efluente poluidor, no entanto compostos ácidos, aromáticos, vitaminas e muitos outros podem ser formados pelas bactérias láticas e leveduras durante o processo fermentativo. Neste trabalho foram avaliadas as características químicas, microbiológicas e toxicológicas deste resíduo para contribuir para sua conversão em matéria-prima para outros produtos. A água residual da fermentação, em laboratório, do amido de mandioca proveniente de três regiões diferentes do Estado de Santa Catarina, e a água coletada em uma polvilharia apresentaram pH entre 3,0 e 3,7, índice de acidez de 21 a 68,0 mL de NaOH N por 100mL; 0,19 a 0,62 g de ácido lático por 100mL, respectivamente. A produtividade de 15,00 mg de ácido lático/g de amido representa uma porcentagem de bioconversão de apenas 1,5%. O teor de sólidos totais deste resíduo (1.700 a 6.000 mg/L) é muito baixo e também apresentou uma composição muito pobre. A contagem de bactéria lática ao final da fermentação variou de 5,27 a 7,84 log UFC/mL, ocorrendo em menor número nas fermentações com amido proveniente de Rio do Sul. Valores semelhantes foram encontrados para bactérias mesófilas totais (6,39 a 8,02 log UFC/mL) e bolores e leveduras (5,92 a 6,99 log UFC/mL), mas não diferiram entre as diferentes fermentações. Esta água apresentou baixa toxicidade aguda em camundongos (>5,0 g/Kg de peso) e sua ingestão por 28 dias em concentrações de 0, 25%, 50% e 100% durante 28 dias não causou alterações clínicas e hematológicas significativas nos animais. Mais estudos ainda são necessários para avaliar a utilização deste resíduo tanto para produção de ácidos orgânicos como para o desenvolvimento de produtos probióticos.
Показать больше [+] Меньше [-]Utilização de água de coco verde (Cocos nucifera L.) na composição de meios para cultura de Escherichia coli Полный текст
2005
Torres, Regina Coeli de Oliveira | Sant'Anna, Ernani Sebastião | Universidade Federal de Santa Catarina
Tese(doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Agrárias. Programa de Pós-Graduação em Ciência dos Alimentos. | Escherichia coli ATCC 25922 foi cultivada em água de coco verde. Tal substrato foi testado in natura e diluído, submetido ou não a ajuste de pH e a dois processos de esterilização, filtração e autoclavação. Dos nove caldos testados - população inicial de 105 UFC/mL e incubação a 35 ºC/24 h - foi selecionado um, e denominado Caldo 1, devido à viabilidade econômica e crescimento bacteriano de 3 ciclos logarítmicos. O Caldo 1 - água de coco verde diluída em partes iguais (1:1) com água destilada, esterilizada a 121 ºC/10 min e pH 7,1 - foi utilizado para determinar a velocidade específica de crescimento bacteriano e após suplementação, respectivamente, com 0,5 e 1,0 % de peptona (Caldos 2 e 3) e extrato de levedura (Caldos 6 e 7) e 0,1 e 0,5 % de (NH4)2SO4 (Caldos 4 e 5) foram inoculados até 105-106 UFC/mL e incubados a 37 ºC com agitação de 200 rpm. Comparativamente, foram testados os Caldos Lactose (CL) e Soja Triptona (TSB), e uma cepa de E. coli isolada de ostras, somente em Caldo 2. Foram obtidos resultados significativos (P<0,05) entre o Caldo 1 e os Caldos 7, 5, 3 e 6, com tempos de duplicação, td, de 40,8; 25,0; 26,1; 26,6 e 27,6 min, respectivamente; e entre os Caldos 7 e CL (37,7 min). Resultados semelhantes (P>0,05) foram observados entre os Caldos 2, 4 e TSB, td de 34,1; 33,3 e 34,9 min, respectivamente, e no Caldo 2 com a cepa isolada de ostras, td de 27,9 min.
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