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Efeito da estimulação prévia sobre a migração de neutrófilos protege contra os efeitos letais da Salmonella typhimurium Texto completo
2000
Flávio Ruas de Moraes | Manoel Henrique Klein Jr. | Julieta Rodini Engrácia de Moraes
A inoculação intraperitoneal de 3,8 x 10(9) CFU de Salmonella typhimurium viva causou 100% de mortalidade em ratos. Nesses animais, pequeno número de neutrófilos migraram para a cavidade peritoneal. A injeção intraperitoneal de tioglicolato (TG, 90 mg), carragenina (Cg, 500 mi g) ou salmonella morta pelo calor (KS, 1,9 x10(9) CFU) 24 horas antes do desafio com S. typhimurium viva causou maior (p < 0,01) migração de neutrófilos para a cavidade peritoneal após 6 horas e conferiu proteção aos animais contra os efeitos letais da bactéria que foram da ordem de 50%, 83% e 80%, respectivamente. Todavia, o tratamento semelhante dos animais com o meio de cultivo "infusão de cérebro e coração" (brain heart infusion-BHI) estéril exerceu proteção de apenas 23%. O número de neutrófilos que migraram para a cavidade peritoneal representou apenas 10% do verificado nos outros tratamentos. A atividade fagocitária não estava relacionada ao índice de sobrevivência dos animais, uma vez que tal atividade foi duas vezes maior no grupo KS do que nos grupos Tg e Cg, e a taxa de sobrevivência nesse grupo foi semelhante à observada no grupo Cg. Esses resultados sugerem que o aumento da migração de neutrófilos para o sítio infeccioso induzida pelas administrações prévias das diferentes substâncias é um importante fator associado com a proteção dos animais contra os efeitos letais da infecção bacteriana.
Mostrar más [+] Menos [-]O cromossomo Y na raça Chianina no Brasil Texto completo
2000
Gilberto Pedroso da Rocha | Wilham Jorge | Rinaldo Polastre
Foram cariotipados 95 touros puros de origem, da raça Chianina, ditribuidos em 19 empresas pastoris, em 5 estados brasileiros. O objetivo foi investigar a incidência de indivíduos portadores de cromossomo Y acrocêntrico, típico das raças de Bos taurus indicus, face às especulações de que as raças indianas poderiam ter contribuido para a formação do Chianina. Todos os indivíduos avaliados mostraram o cromossomo Y de Bos taurrus taurus. O índice centromérico obtido foi de 43,91%, o que permitiu classificar o centrômero deste cromossomo como localizado na região mediana. Foram avaliados também 29 touros com o objetivo de verificar a presença do polimorfismo intraracial do cromossomo Y. O índice centromérico e o tamanho relativo do Y foi determinado. O tamanho do cromossomo X serviu como base para estimar o tamano relativo do Y. A análise de variância mostrou diferenças entre touros apenas no tamanho relativo do Y, sendo que o índice centromérico não difereiu entre os mesmos. Concluimos que este polimorfismo indica que a raça Chianina pode ter recebido contribuição de outras raças em passado remoto ou pode também indicar a possibilidade de cruzamentos mais recentes.
Mostrar más [+] Menos [-]Sobre a ocorrência de cordas tendíneas anômalas na valva atrioventricular direita de cães sem raça definida (Canis familiaris L. 1758) Texto completo
2000
Fabiano Sellos Costa | Luciano de Morais-Pinto | Agnes Vânia Mariano Appolinário | Alzido de Oliveira
Realizando observações para a descrição do comportamento anatômico das cordas tendíneas e músculos papilares num grupo de 40 corações de cães sem raça definida, deparamo-nos com dois tipos de cordas tendíneas bastante incomuns. Ao consultar a literatura, poucos relatos de anomalias das cordas tendíneas em animais foram encontrados e nenhum deles mostrou qualquer semelhança com os resultados descritos neste caso. O primeiro tipo diz respeito a uma corda de direção retrógrada cuja origem se deu no tecido muscular que circunda o ânulo fibroso atrioventricular direito. Seu filamento, depois de atravessar o óstio atrioventricular direito, uniu-se a um feixe de cordas comuns oriundas do músculo papilar magno. O segundo tipo encontrado foi o mais inusitado. Trata-se de uma corda com 5,3 cm de comprimento, estendendo-se desde o músculo papilar subarterioso até a válvula semilunar intermédia no tronco pulmonar, cuja inserção nesta estabeleceu-se como um "laço" que permitia inclusive ser tensionado.
Mostrar más [+] Menos [-]Criopreservação de mórulas de camundongos em glicerol, sacarose e geléia real Texto completo
2000
José Antônio Visintin | José Fernando Garcia | Thais Pantano | Mayra Elena Ortiz D'Avila Assumpção
Embriões de camundongos foram congelados em 10% de glicerol adicionado de várias concentrações de sacarose e/ou 0,1% de geléia real, nas velocidades de 0,3ºC ou 0,5ºC/minuto até -24ºC ou -32ºC e descongelados em água a 22ºC durante 20 segundos. A diluição dos crioprotetores foi realizada em três etapas e o cultivo dos embriões no meio de Whitten em estufa com 5% de CO2, 100% de umidade e 37ºC por 72 horas. O desenvolvimento in vitro até blastocisto variou entre 56,6% e 93,4%, mostrando que 10% de sacarose + 10% de glicerol foi eficiente na congelação. Blastocistos expandidos oriundos de embriões congelados até -24 ou -32ºC à velocidade de 0,3ºC/minuto em soluções contendo 10% de glicerol + 10% de sacarose; 10% de glicerol + 10% de sacarose + 0,1% de geléia real; 10% de glicerol + 0,1% de geléia real ou 10% de glicerol, transferidos para receptoras pseudoprenhes, apresentaram, respectivamente, taxas de fetos viáveis de 28,1% e 13,6%, 48,7% e 31,9%, 28,6% e 13,2%, 20,0% e 42,4%. Embriões congelados até -24ºC ou -32ºC a 0,5ºC/minuto nas soluções de 10% de glicerol + 10% de sacarose ou 10% de glicerol + 10% de sacarose + 0,1% de geléia real apresentaram, respectivamente, taxas de fetos viáveis de 29,0% e 15,3%, 48,8% e 32,0%. Adição de sacarose e de geléia real ao meio de congelação contendo 10% de glicerol proporcionou maiores taxas de fetos viáveis a 0,3ºC e 0,5ºC/minuto e imersão em nitrogênio líquido a -24ºC.
Mostrar más [+] Menos [-]Resposta esteroidogênica induzida por hCG em garanhões jovens Mangalarga: testosterona e sulfato de estrona plasmáticos Texto completo
2000
Samira Barbosa Lima | Aurea Wischral | Fernando Ferreira | Ieda Therezinha do Nascimento Verreschi
Avaliou-se a resposta esteroidogênica aguda da célula de Leydig em sete garanhões jovens da raça Mangalarga (2,6 a 4,5 anos), através de estimulação com gonadotrofina coriônica humana (hCG). Os animais foram tratados com 5.000 UI (hCG) Vetecor®, i.v., in bollus, às 8 horas. Amostras de plasma foram obtidas por venopuntura às 7 horas (basal), 4, 24, 48, 72 horas pós-estímulo (28 a 31 de agosto). Testosterona (T) e sulfato de estrona (E1SO4) foram dosados por radioimunoensaio (RIE) c.v. <= 5%. Os dados foram analisados pelos testes Friedman e Wilcoxon Matched-Pairs Signed Ranks (p <= 0,05). A magnitude da produção hormonal após o estímulo foi calculada pela Variação Percentual (delta %). Às 48 horas do teste, 57,1% dos animais (n = 4) apresentaram pico de T com um aumento de 5,7 vezes com relação ao basal. Embora em 57,1% (n = 4) tenha ocorrido a resposta máxima de E1SO4 às 4 horas, o valor máximo foi de 1,6 vez às 24 horas. A hCG pode ser empregada para estimular a resposta esteroidogênica da célula de Leydig e a dose de 5.000 UI é suficiente para estimular a esteroidogênese testicular. Em condições basais, as concentrações plasmáticas de estrógenos são superiores às dos andrógenos. Este protocolo pode ser usado para identificar problemas de origem endócrina em cavalos desta raça.
Mostrar más [+] Menos [-]Peritonite experimental em eqüinos. Aspectos hematológicos e bioquímicos Texto completo
2000
Luiz Cláudio Nogueira Mendes | Luiz Carlos Marques | Ruben Pablo Schocken-Iturrino | Fernando Antônio de Ávila | Euclides Braga Malheiros
Dezesseis eqüinos adultos foram distribuídos aleatoriamente em 4 grupos (GI, GII, GIII e GIV) constituídos por quatro animais, recebendo cada grupo o seguinte inóculo por via intraperitoneal: GI (100 X 10(7) unidades formadoras de colônia (UFC) de Escherichia coli diluídos em 500 ml de solução salina 0,9% estéril); GII (100 X 10(7) UFC de Bacteroides fragilis diluídos em 500 ml de solução salina 0,9% estéril); GIII (100 X 10(7) UFC de Escherichia coli associados a 100 X 10(7) UFC de Bacteroides fragilis diluídos em 500 ml de solução salina 0,9% estéril); GIV (testemunho - 500 ml de solução salina 0,9% estéril). Leucopenia ocorreu em todos os animais inoculados com bactérias, nas primeiras seis horas após as inoculações. Posteriormente a este período, verificou-se em alguns eqüinos inoculados leucocitose. Os eqüinos inoculados com culturas puras de E. coli ou B. fragilis apresentaram peritonites brandas e autolimitantes, enquanto os inoculados com a associação destas bactérias, apresentaram alterações laboratoriais de maior intensidade e duração.
Mostrar más [+] Menos [-]Identificação de enteropatógenos em bezerros búfalos, com e sem diarréia, do Vale do Ribeira, Estado de São Paulo, Brasil Texto completo
2000
Márcio Garcia Ribeiro | Hélio Langoni | José Antônio Jerez | Domingos da Silva Leite | Fernando Ferreira | Solange Maria Gennari
Foram avaliados semanalmente, por um período de seis semanas, os exames parasitológicos de amostras fecais, diarréicas e não-diarréicas, de 106 bezerros búfalos, com 3 a 45 dias de idade, provenientes do Vale do Ribeira-SP. Para os exames bacteriológicos e virológicos, foram colhidas amostras fecais de todos os búfalos diarréicos, e igual amostragem de animais sem diarréia. Amostras de sangue foram colhidas dos búfalos neonatos, entre o terceiro e décimo dias de idade, para determinação dos níveis de imunoglobulina G (IgG). Nos exames parasitológicos, verificou-se a maior ocorrência de Eimeria spp, Strongyloides papillosus e Toxocara vitulorum. Dentre os agentes bacterianos, observou-se maior freqüência da Escherichia coli (E. coli), Enterobacter cloacae e Klebsiella pneumoniae (isolados ou em associação). Detectou-se a enterotoxina STa em 5 das 34 amostras de E. coli isoladas de búfalos com diarréia. A norfloxacina, cloranfenicol e gentamicina foram os antimicrobianos mais efetivos frente aos microrganismos isolados. Nenhuma das amostras apresentou bandeamento característico para rotavírus, a partir da técnica de eletroforese em gel de poliacrilamida. Não foi constatada nos animais examinados a associação entre a ocorrência de diarréia e baixos níveis de IgG sérica.
Mostrar más [+] Menos [-]Restauração da traquéia de cães com membrana do cordão umbilical de bovinos conservada em glicerina Texto completo
2000
Alexandre Mazzanty | Ney Luis Pippi | Alceu Gaspar Raiser | Dominguita Lühers Graça | Aron Ferreira da Silveira | Duvaldo Eurides | Renato Xavier Faria | Gentil Ferreira Gonçalves | Alonso Gabriel Pereira Guedes | Marilaine Vistué Rios
A viabilidade do uso da membrana do cordão umbilical de bovinos, conservada em glicerina, foi estudada na reparação da traquéia cervical de cães. Foram utilizados sete cães, adultos, três machos e quatro fêmeas, sem raça definida com peso variando de 6 a 14 kg. Três anéis traqueais (1,5 x 2,5 cm) foram removidos parcialmente para implantação de um segmento de membrana umbilical. Os animais foram observados por um período de 30 dias de pós-operatório (PO), quando foram reoperados para observações macroscópicas e coleta de amostras para avaliação histológica. Ocorreu reparação da lesão traqueal, com formação de tecido de granulação, rico em fibras colágenas unindo as extremidades das cartilagens traqueais do defeito e migração epitelial na superfície traqueal. A membrana do cordão umbilical de bovino conservado em glicerina pode ser utilizada na reparação de defeitos traqueais, pois oferece suporte temporário para a formação de tecido de granulação e permite a epitelização na região do implante.
Mostrar más [+] Menos [-]Resposta sorológica de bovinos adultos após vacinação com as amostras 19 e RB51 de Brucella abortus Texto completo
2000
Fernando Padilla Poester | Ernani Tadeu Ramos | Marcos José Pereira Gomes | Cláudio Chiminazzo | Gerhardt Schurig
Bovinos adultos vacinados uma ou duas vezes com 2x10(9) bactérias viáveis da amostra RB51 de Brucella abortus não reagiram sorologicamente nas provas de rosa de bengala, soro-aglutinação em tubos e mercaptoetanol. Animais vacinados durante a prenhez não abortaram e não foi isolada B. abortus das secreções vaginais ou do leite.
Mostrar más [+] Menos [-]Efeito de dois meios de capacitação dos espermatozóides de carneiros na reação acrossômica e no teste de penetração em oócitos de hamster Texto completo
2000
Silvia Ferrari | Valquíria Hyppolito Barnabe | Roberta Mara Züge | Maria Amélia Zogno
Foram realizados 24 experimentos de penetração de espermatozóides de carneiros em oócitos zona-free de hamster com a finalidade de avaliar dois diferentes meios de capacitação espermática. Foi feito um "pool" do sêmen fresco de três carneiros mestiços, submetido à lavagem por centrifugação para retirada do plasma seminal e incubação em meio altamente iônico (HIS) ou em meio quimicamente definido acrescido de HEPES, soro de ovelha no cio e heparina, a fim de promover a capacitação dos espermatozóides. Foram utilizadas 96 hamsters fêmeas, superovuladas com os hormônios PMSG e hCG, que forneceram 3.069 oócitos, (média de 31,97 oócitos por fêmea). Os oócitos foram tratados em meio TL-HEPES-PVA com hialuronidase, a fim de retirar as células do cumulus. A zona pelúcida foi retirada através de lavagem dos oócitos em meio TL-HEPES-PVA com tripsina. Em seguida, os oócitos foram colocados em placas de fertilização, às quais se adicionaram os espermatozóides capacitados, permanecendo em estufa de CO2 por 3 horas a 38,5ºC, para promover a penetração. A seguir, procedeu-se à fixação e coloração dos oócitos. Foram realizados experimentos de coloração dos espermatozóides capacitados pela técnica de tripla coloração simplificada. Não houve diferença estatisticamente significativa (p >; 0,05) entre os meios utilizados, no que diz respeito à taxa de penetração dos espermatozóides capacitados, assim como entre o número de espermatozóides viáveis com reação acrossômica após a capacitação em dois diferentes meios. Assim, ambos os meios utilizados, conjugados com o período de incubação, foram eficientes na capacitação dos espermatozóides de ovinos.
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